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DOR E SINTOMAS

Estresse pode ativar herpes-zóster, doença causada pelo vírus da catapora

Vacina para evitar a reativação do vírus para pessoas acima dos 50 anos está disponível apenas na rede particular e tem alto custo

Juliana Grade Flor
Publicado em: 24/04/2018 às 10h:45 Última atualização: 10/12/2023 às 13h:17
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Causada pelo vírus da catapora, a herpes-zóster afeta principalmente a população idosa e pode, em alguns casos, causar danos graves ao paciente.

Um dos principais sintomas é a presença de pequenas bolhas em locais específicos da pele da região afetada | Jornal NH



Um dos principais sintomas é a presença de pequenas bolhas em locais específicos da pele da região afetada

Foto: AsVmdrn/WikimediA Commons/Divulgação

A doença, que se aproveita da queda na imunidade para aparecer, é a reativação do vírus Varicela Zóster (VVZ) que atingiu o paciente em algum momento da vida. Ele pode ficar em estado de latência por anos e surge, mais comumente, no gânglio nervoso ao lado da coluna vertebral.

Muitas vezes, o problema começa com uma coceira que evolui para uma dor forte no local, o que pode gerar dúvida sobre sua origem até que apareçam as primeiras feridas na pele, uma das características visíveis desta infecção viral.

Doutor Fernando Rosado Spilki, coordenador do mestrado em Virologia da Universidade Feevale | Jornal NH



Doutor Fernando Rosado Spilki, coordenador do mestrado em Virologia da Universidade Feevale

Foto: Feevale/Divulgação

“Parte das pessoas que tiveram varicela na infância irão desenvolver na fase adulta sintomas de zóster (também conhecida como cobreiro), quando o vírus sai do estado de latência”, explica o doutor Fernando Rosado Spilki, coordenador do mestrado em Virologia da Universidade Feevale.

Apesar disso, Spilki afirma que muitos dos infectados pela varicela nunca terão a infecção. “É preciso vacinar as crianças e adultos que não estejam ainda vacinados”, alerta. O professor ainda revela que o número de casos vem aumentando na última década, porém as razões exatas são ainda desconhecidas. Um dos fatores é o próprio envelhecimento da população.

Complicações

O vírus pode causar lesões em órgãos internos, especialmente em pacientes imunossuprimidos, pessoas com AIDS, etc. Maisa Kairalla, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) acrescenta que as consequências podem ser graves em alguns pacientes. “O pior do herpes-zóster é uma consequência que ele traz, que é uma dor causada pela lesão do nervo onde ele se instalou. Isso pode durar anos, piora a qualidade de vida e reduz a funcionalidade do paciente. Muitas vezes, ele fica deprimido porque não consegue nem se vestir e, se for um zóster ocular, pode cegar.”

Cansaço e remédios podem ativar vírus

O estresse é uma das causas que pode desencadear a doença. O uso de alguns medicamentos – em especial corticosteróides -, outras doenças e a própria perda gradual de atividade do sistema imune que se instala na velhice são fatores para a ativação do vírus. Além disso, a infecção pode voltar de tempos em tempos.

Sintomas

Os sintomas principais são a presença de pequenas bolhas em locais específicos da pele da região afetada. A extensão e formato da lesão depende da região da pele que é inervada. Outro sintoma frequente e muito desagradável é a dor, às vezes muito forte, atingindo a mesma área da lesão. Coceira no local também faz parte do quadro. Depois que as bolhas aparecem, o zóster pode durar de 10 a 15 dias. Algumas pessoas relatam que sentem dor no local por 1 ou 2 dias antes das primeiras lesões evidentes.

Tratamento

Pessoas com zóster de qualquer idade devem procurar atendimento médico. O tratamento pode necessitar o uso de medicamentos que agem diretamente contra o vírus (antivirais), outros medicamentos para controle da dor e, em casos onde o problema se repete, até a revacinação, mas tudo isso deve ser feito sob orientação médica, para avaliar caso a caso. Outra recomendação é o repouso. 

Vacina só na rede particular

Causada pelo vírus da catapora, a herpes-zóster afeta principalmente a população idosa e pode, em alguns casos, causar danos graves ao paciente.

Um dos principais sintomas é a presença de pequenas bolhas em locais específicos da pele da região afetada | Jornal NH



Um dos principais sintomas é a presença de pequenas bolhas em locais específicos da pele da região afetada

Foto: AsVmdrn/WikimediA Commons/Divulgação

A doença, que se aproveita da queda na imunidade para aparecer, é a reativação do vírus Varicela Zóster (VVZ) que atingiu o paciente em algum momento da vida. Ele pode ficar em estado de latência por anos e surge, mais comumente, no gânglio nervoso ao lado da coluna vertebral.

Muitas vezes, o problema começa com uma coceira que evolui para uma dor forte no local, o que pode gerar dúvida sobre sua origem até que apareçam as primeiras feridas na pele, uma das características visíveis desta infecção viral.

Doutor Fernando Rosado Spilki, coordenador do mestrado em Virologia da Universidade Feevale | Jornal NH



Doutor Fernando Rosado Spilki, coordenador do mestrado em Virologia da Universidade Feevale

Foto: Feevale/Divulgação

“Parte das pessoas que tiveram varicela na infância irão desenvolver na fase adulta sintomas de zóster (também conhecida como cobreiro), quando o vírus sai do estado de latência”, explica o doutor Fernando Rosado Spilki, coordenador do mestrado em Virologia da Universidade Feevale.

Apesar disso, Spilki afirma que muitos dos infectados pela varicela nunca terão a infecção. “É preciso vacinar as crianças e adultos que não estejam ainda vacinados”, alerta. O professor ainda revela que o número de casos vem aumentando na última década, porém as razões exatas são ainda desconhecidas. Um dos fatores é o próprio envelhecimento da população.

Complicações

O vírus pode causar lesões em órgãos internos, especialmente em pacientes imunossuprimidos, pessoas com AIDS, etc. Maisa Kairalla, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) acrescenta que as consequências podem ser graves em alguns pacientes. “O pior do herpes-zóster é uma consequência que ele traz, que é uma dor causada pela lesão do nervo onde ele se instalou. Isso pode durar anos, piora a qualidade de vida e reduz a funcionalidade do paciente. Muitas vezes, ele fica deprimido porque não consegue nem se vestir e, se for um zóster ocular, pode cegar.”

Cansaço e remédios podem ativar vírus

O estresse é uma das causas que pode desencadear a doença. O uso de alguns medicamentos – em especial corticosteróides -, outras doenças e a própria perda gradual de atividade do sistema imune que se instala na velhice são fatores para a ativação do vírus. Além disso, a infecção pode voltar de tempos em tempos.

Sintomas

Os sintomas principais são a presença de pequenas bolhas em locais específicos da pele da região afetada. A extensão e formato da lesão depende da região da pele que é inervada. Outro sintoma frequente e muito desagradável é a dor, às vezes muito forte, atingindo a mesma área da lesão. Coceira no local também faz parte do quadro. Depois que as bolhas aparecem, o zóster pode durar de 10 a 15 dias. Algumas pessoas relatam que sentem dor no local por 1 ou 2 dias antes das primeiras lesões evidentes.

Tratamento

Pessoas com zóster de qualquer idade devem procurar atendimento médico. O tratamento pode necessitar o uso de medicamentos que agem diretamente contra o vírus (antivirais), outros medicamentos para controle da dor e, em casos onde o problema se repete, até a revacinação, mas tudo isso deve ser feito sob orientação médica, para avaliar caso a caso. Outra recomendação é o repouso. 

Vacina só na rede particular

Causada pelo vírus da catapora, a herpes-zóster afeta principalmente a população idosa e pode, em alguns casos, causar danos graves ao paciente.

Um dos principais sintomas é a presença de pequenas bolhas em locais específicos da pele da região afetada | Jornal NH



Um dos principais sintomas é a presença de pequenas bolhas em locais específicos da pele da região afetada

Foto: AsVmdrn/WikimediA Commons/Divulgação

A doença, que se aproveita da queda na imunidade para aparecer, é a reativação do vírus Varicela Zóster (VVZ) que atingiu o paciente em algum momento da vida. Ele pode ficar em estado de latência por anos e surge, mais comumente, no gânglio nervoso ao lado da coluna vertebral.

Muitas vezes, o problema começa com uma coceira que evolui para uma dor forte no local, o que pode gerar dúvida sobre sua origem até que apareçam as primeiras feridas na pele, uma das características visíveis desta infecção viral.

Doutor Fernando Rosado Spilki, coordenador do mestrado em Virologia da Universidade Feevale | Jornal NH



Doutor Fernando Rosado Spilki, coordenador do mestrado em Virologia da Universidade Feevale

Foto: Feevale/Divulgação

“Parte das pessoas que tiveram varicela na infância irão desenvolver na fase adulta sintomas de zóster (também conhecida como cobreiro), quando o vírus sai do estado de latência”, explica o doutor Fernando Rosado Spilki, coordenador do mestrado em Virologia da Universidade Feevale.

Apesar disso, Spilki afirma que muitos dos infectados pela varicela nunca terão a infecção. “É preciso vacinar as crianças e adultos que não estejam ainda vacinados”, alerta. O professor ainda revela que o número de casos vem aumentando na última década, porém as razões exatas são ainda desconhecidas. Um dos fatores é o próprio envelhecimento da população.

Complicações

O vírus pode causar lesões em órgãos internos, especialmente em pacientes imunossuprimidos, pessoas com AIDS, etc. Maisa Kairalla, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) acrescenta que as consequências podem ser graves em alguns pacientes. “O pior do herpes-zóster é uma consequência que ele traz, que é uma dor causada pela lesão do nervo onde ele se instalou. Isso pode durar anos, piora a qualidade de vida e reduz a funcionalidade do paciente. Muitas vezes, ele fica deprimido porque não consegue nem se vestir e, se for um zóster ocular, pode cegar.”

Cansaço e remédios podem ativar vírus

O estresse é uma das causas que pode desencadear a doença. O uso de alguns medicamentos – em especial corticosteróides -, outras doenças e a própria perda gradual de atividade do sistema imune que se instala na velhice são fatores para a ativação do vírus. Além disso, a infecção pode voltar de tempos em tempos.

Sintomas

Os sintomas principais são a presença de pequenas bolhas em locais específicos da pele da região afetada. A extensão e formato da lesão depende da região da pele que é inervada. Outro sintoma frequente e muito desagradável é a dor, às vezes muito forte, atingindo a mesma área da lesão. Coceira no local também faz parte do quadro. Depois que as bolhas aparecem, o zóster pode durar de 10 a 15 dias. Algumas pessoas relatam que sentem dor no local por 1 ou 2 dias antes das primeiras lesões evidentes.

Tratamento

Pessoas com zóster de qualquer idade devem procurar atendimento médico. O tratamento pode necessitar o uso de medicamentos que agem diretamente contra o vírus (antivirais), outros medicamentos para controle da dor e, em casos onde o problema se repete, até a revacinação, mas tudo isso deve ser feito sob orientação médica, para avaliar caso a caso. Outra recomendação é o repouso. 

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