De janeiro deste ano até o início de abril, cinco pessoas morreram em acidentes de trânsito na BR-116 pela região. O primeiro óbito aconteceu no dia 15 de janeiro, em trecho de Morro Reuter. O mais recente foi após um atropelamento em Novo Hamburgo, registrado na madrugada do dia 18 de março, mas que só teve o suspeito localizado na manhã desta segunda-feira (4).
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Além das duas cidades, também houve mortes em trechos de Estância Velha e Sapucaia do Sul, mas apenas o município hamburguense registrou mais de uma até o quarto mês de 2024. Embora um dos acidentes tenha acontecido em uma via lateral da rodovia, ele entra na contabilização da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ainda, somente uma das cinco mortes aconteceu no trecho da morte, trajeto da BR-116 entre Novo Hamburgo e Dois Irmãos (quilômetros 227 a 235), onde 14 óbitos foram registrados em 2023.
Relembre os acidentes
15 de janeiro
Na tarde do dia 15 de janeiro, Dionatan Kretzmann, de 31 anos, morreu em um acidente no quilômetro 218 da rodovia, em Morro Reuter, no sentido capital-interior. Natural de Novo Hamburgo, ele dirigia um Volkswagen Tiguan, emplacado em Canoas, quando colidiu contra uma árvore às margens da BR-116. O homem estava sozinho no veículo e morreu no local.
10 de fevereiro
Na manhã do dia 10 de fevereiro, um sábado de carnaval, foi registrada a primeira morte de 2024 no trecho da morte. Lavinia Gabrieli Marques da Silva, 18, morreu em uma colisão entre dois carros no quilômetro 231 da rodovia, em Estância Velha. A colisão lateral aconteceu por volta das 6h20, nas proximidades do trecho conhecido como curva da pedreira.
Ao todo, quatro pessoas se envolveram no acidente, sendo que duas estavam no Nissan Frontier e as outras duas no Renault Megane. A vítima era passageira do Megane. O condutor, 29, foi levado em estado grave ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH) e ficou internado por 24 dias, tendo recebido alta no dia 5 de março.
7 de março
Um acidente na Avenida Getúlio Vargas, lateral da BR-116, em Sapucaia do Sul, causou a morte do motorista de van de turismo Oscar Valdemar Weiss, de 66 anos, na tarde do dia 7 de março. Ele dirigia uma Renault Master, com placas de Novo Hamburgo, quando colidiu na traseira de um caminhão. Segundo a PRF, o hamburguense teria tido um mal súbito.
A batida aconteceu em trecho próximo ao viaduto que dá acesso ao município, no sentido interior-capital, e envolveu outros dois veículos. Com o choque, o caminhão atingiu uma picape, que acabou batendo, ainda, em uma motocicleta. Apesar do engavetamento, não restaram outros feridos.
17 de março
Na noite do dia 17 de março, um domingo, um homem morreu após ser atropelado por volta das 21 horas, no quilômetro 226 da rodovia, na altura do bairro Rincão, em Novo Hamburgo. O acidente aconteceu logo após o viaduto de acesso ao bairro, no sentido Estância Velha-Porto Alegre.
Testemunhas relataram que a vítima caminhava pelo canteiro central da pista quando atravessou subitamente a rodovia e acabou sendo atingida por um Chevrolet Prisma, de Estância Velha. O motorista parou para prestar socorro. Uma enfermeira e um socorrista que passaram pelo local no momento da colisão tentaram reanimá-la por 20 minutos, mas ela não resistiu.
Até o dia 4 de abril, o Instituto Geral de Perícias (IGP) não havia confirmada a identificação do homem.
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18 de março
No início da manhã do dia 18 de março, um homem foi encontrado morto em uma vala na lateral da rodovia, no quilômetro 240, na altura da Passarela Jornal NH, também em Novo Hamburgo, no sentido capital-interior. Ele teria sido atropelado durante a madrugada por um carro que fugiu sem prestar socorro. Com a vítima, foram encontrados sacos com restos de comida e alguns materiais recicláveis.
Conforme agentes da PRF, dias antes do acidente, o homem havia recebido ajuda em duas oportunidades. A última foi em 16 de março, quando foi encaminhado a um hospital pelos policiais rodoviários e, posteriormente, para um centro de atendimento a pessoas em situação de rua.
Vinte e um dias depois, a Polícia Civil encontrou, nesta manhã, o suspeito e o carro que ele dirigia no momento da batida. Conforme o homem relatou aos policiais, o acidente aconteceu no momento em que ele se distraiu mexendo no GPS. Apesar de ter percebido a colisão, ele afirmou ter pensando que havia atingido um cone de sinalização e não parou no local por medo de ser assaltado.
A identificação dele também não havia sido confirmada pelo IGP até o dia 8 de abril.
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