Você já viu o lado escuro da lua? Quem gosta de rock e de boa música precisa dedicar um tempinho hoje (1º) para homenagear e ouvir um dos principais álbuns já criados dentro deste gênero musical.
Há exatos 50 anos chegava às lojas The Dark Side of the Moon, obra-prima da banda Pink Floyd, que já teve mais de 50 milhões de cópias vendidas e permaneceu na lista dos 200 mais por 15 anos.
Esse foi o oitavo lançamento do grupo inglês formado por Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright, representando um marco de inovação e experimentação. Álbuns conceituais e de art-rock já não eram novidade na época, mas o trabalho do Pink Floyd é uma referência nesse sentido.
Sua capa icônica e suas músicas conectadas entre si, com efeitos sonoros especiais (batida de coração, relógios, moedas e caixas registradoras), se portam como se o álbum fosse de uma trilha sonora original do cinema. Aliás, é uma das lendas do rock a sincronização de The Dark Side of the Moon com o filme O Mágico de Oz (1939).
Na obra está presente toda complexidade do som do Pink Floyd, banda que iniciou sua trajetória no fim dos anos 1960 como um grupo psicodélico. Em 1973, tal perfil já havia sido deixado de lado, com a banda sendo rotulada como rock progressivo, embora possa se afirmar que o Pink Floyd tenha um estilo próprio e único.
O maior destaque do álbum é a música Time, com sete minutos de duração, que começa com um som de relógios e despertadores e tendo como ponto alto o lindo solo de guitarra de David Gilmour.
Em comemoração ao aniversário de 50 anos, ainda neste mês será lançada uma caixa especial, contendo o disco original, CD, blu-ray, além do livro Pink Floyd – The Dark Side of the Moon: 50th Anniversary.
Para quem pouco se importa com versões em mídia física, o histórico álbum está disponível no Spotify. É só ir lá e viajar pela lua do Pink Floyd. A sugestão é não pular as faixas. Feche os olhos e aproveite cada instante da experiência.
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