A HBO Max veiculou no domingo (12) o último episódio da primeira temporada da série The Last of Us, inspirada no videogame de mesmo nome e que tem sido sucesso de audiência e crítica.
Para quem ainda não começou a assistir, a dica é não perder tempo, pois apesar de estarmos no mês de março, a série está entre as favoritas para ser uma das melhores de 2023. Por sinal, não é exagero dizer que entre os nove episódios da primeira temporada não há um só de baixa qualidade. Os capítulos 5 e 8 são bem empolgantes, só para citar dois deles, e as cenas de ação do primeiro episódio são um indício da capacidade da produção dali em diante.
Foto: Divulgação
A história de The Last of Us é sobre uma pandemia, que levou a humanidade quase à extinção. O fungo cordyceps, causador da doença, foi transmitido primeiramente pelo consumo de cereais e transforma os infectados em criaturas canibais. Elas, por sua vez, espalham esse fungo ao morder suas vítimas.
O mundo como conhecemos foi praticamente destruído e os sobreviventes vivem sob constante perigo de morte, sem liberdade e sem comida. Entre eles está o veterano de guerra Joel (Pedro Pascal), que tem a missão de proteger e levar Ellie (Bella Ramsey) a um grupo que acredita nela como sendo a chave para a descoberta da cura da doença, pois a adolescente, apesar de infectada, não desenvolveu os sintomas.
Embora possa parecer no início, não se trata de uma produção sobre zumbis ou apenas uma réplica da linguagem do game. O grande feito de The Last of Us é sua construção narrativa que leva o espectador a um universo expandido. É uma experiência nova para quem já conhece a história do jogo, por exemplo.
A série insere na jornada de Joel e Ellie, em meio ao enfrentamento aos infectados e a grupos paramilitares, dramas pessoais vividos pela dupla e por pessoas que eles vão encontrando ao longo dos locais por onde passam.
Em sua caminhada, a dupla interage com pessoas cativantes e os acontecimentos empolgam e prendem o espectador, seja por causa das cenas de confrontos, seja pela emoção causada pelas histórias de vida dos protagonistas ou outros personagens, como o casal Bill e Frank, as estrelas do terceiro episódio, ou os irmãos Henry e Sam, destaques no quinto capítulo.
A última parte, veiculada neste domingo, apresenta um gancho interessante à segunda temporada, já confirmada pela HBO mas ainda sem data de lançamento. O que é mais importante: a alegria pessoal em meio ao caos ou a perda em favor do bem coletivo? The Last of Us é assim, é ação e filosofia.
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