A cantora Preta Gil, de 50 anos, anunciou nesta quinta-feira (22), que precisará retomar o tratamento contra o câncer. Desde o ano passado, ela estava em remissão de um câncer colorretal diagnosticado em janeiro de 2023. Durante esse período, a cantora passou por tratamentos intensivos, incluindo quimioterapia, radioterapia e uma cirurgia extensa.
Na última quarta-feira (20) ela foi hospitalizada para realizar exames de rotina.
“Essa semana me internei no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para exames de rotina e foi constatado a necessidade de retomada do meu tratamento oncológico. Estou bem e sendo acompanhada pelas equipes do prof. dr. Roberto Kalil Filho, dra. Roberta Saretta, dra. Fernanda Cunha Capareli e dr. Frederico José Ribeiro Teixeira Junior. Conto com a boa energia, orações e vibrações de todos para seguir confiante. Já, já estou de volta. Um beijo, Preta Gil”, declarou a artista em comunicado nas redes sociais.
Começo da doença
Preta Gil descobriu a doença no início de 2023, após passar mal em sua casa no Rio de Janeiro. Após um episódio de sangramento, vômito e desmaio, foi levada à Clínica São Vicente por sua cozinheira e pelo então marido, Rodrigo Godoy, onde recebeu o diagnóstico de adenocarcinoma, um tipo de câncer maligno no reto. A confirmação veio após três biópsias e um PET-scan, levando ao início do tratamento com quimioterapia em 16 de janeiro.
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Em abril do ano passado, enquanto passava pelo quinto ciclo de quimioterapia, ela enfrentou uma série de complicações pessoais e de saúde. Ela terminou seu casamento após descobrir uma traição e, logo depois, sofreu uma sepse, que a levou à UTI com pneumonia e pancreatite. “Eu fiquei mal. Destruída mesmo”, relatou em sua biografia, Preta Gil – Os Primeiros 50. Com a intervenção de sua família, Preta se transferiu para São Paulo, onde continuou o tratamento no Hospital Sírio-Libanês.
O tratamento
Durante o tratamento, Preta enfrentou a notícia de que a quimioterapia inicial não havia surtido o efeito esperado e retomou a quimioterapia oral, além de sessões de radioterapia até junho de 2023. Em agosto, foi submetida a uma cirurgia de 14 horas, durante a qual os médicos removeram o tumor, além do útero, ovários e apêndice. “Meu corpo ficou livre de células cancerígenas. Mas sei que a cura é um processo e envolve exames periódicos, reabilitação para o funcionamento do esfíncter, muita fisioterapia… Um dia de cada vez”, escreveu em seu livro.
Desde o diagnóstico, Preta tem se dedicado a conscientizar o público sobre o câncer colorretal, participando de programas de televisão para alertar sobre a importância da prevenção, especialmente através de exames como a colonoscopia. Ela também compartilhou sua jornada de tratamento, abordando os desafios, conquistas e procedimentos que enfrentou.
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Durante parte do tratamento, Preta precisou usar uma bolsa de ileostomia, que auxilia na passagem das fezes. Em diversas ocasiões, posou de biquíni, normalizando o uso da bolsa e sendo elogiada por médicos e pacientes. “No começo eu a odiei”, revelou em seu livro. “Mas posso dizer que revi meu sentimento de repulsa, considerava a bolsinha minha melhor amiga e me senti uma pessoa abençoada por poder contar com esse tratamento. A ostomia salva a vida de muitos pacientes”, afirmou.
Em dezembro de 2023, Preta celebrou o fim do tratamento após a reconstrução de parte do trato intestinal e a remoção da bolsa, mas ressaltou que continuaria em processo de reabilitação e acompanhamento médico por cinco anos.
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