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Morre José Santa Cruz, a voz brasileira de Hagrid, de Harry Potter, e de Magneto, do X-Men

Ator, dublador, radialista e humorista, de 95 anos, fez novelas e dublagens conhecidas no Brasil, incluindo a do pai da Família Dinossauro

André Moraes
Publicado em: 26/04/2024 às 20h:35
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Uma voz conhecida dos filmes e da tevê brasileira morreu nesta sexta-feira (26). O ator, dublador, radialista e humorista José Santa Cruz faleceu aos 95 anos no Rio de Janeiro. Ele havia sido internado com broncopneumonia e sofria da doença de Parkinson.

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Além de fazer papéis como coadjuvante em novelas, ele ficou conhecido como dublador. Fez as vozes no Brasil de Hagrid, o gigante que é amigo de Harry Potter, e também dublou Magneto, nos filmes da série X-Men. Além disso, fazia o pai da Família Dinossauro, popular sitcom dos anos 1990.

José Santa Cruz | abc+



José Santa Cruz

Foto: Globo/Divulgação

Nascido em Picuí, Paraíba, José Santa Cruz começou sua carreira artística, ainda aos dezoito anos, no rádio. Estreou na televisão em 1960, na inauguração da TV Clube, em 1963 foi para a TV Tupi e na mesma época começou a atuar como dublador. Começou na TV Globo em 1971.

Como dublador, ele também emprestou sua voz para J.Jameson nos filmes do Homem Aranha, e dublou o ator Danny DeVito na maioria de seus filmes no Brasil.

Na Globo, fez ‘Alô, Brasil!’ ‘Aquele Abraço’ e ‘Zé das Mulheres’, na década de 70; ‘O Bem Amado’ e ‘A Festa É Nossa’, nos anos 80. Entre 2002 e 2015, viveu personagens como Jojoca, Barbosa, Manoelito, Costado e Tesourinha no ‘Zorra Total’ e entre 2017 e 2015 esteve no elenco do ‘Zorra’. Seu papel mais recente na TV Globo foi um padre na novela ‘Espelho da Vida’, exibida em 2019.

Em 2015, falou sobre sua profissão em entrevista à Globo: “Não há dificuldade nenhuma para mim em fazer algo que é sentido, seja o riso, seja o choro. É um sentimento humano, não vejo diferença entre fazer rir demais ou chorar demais. É o papel do ator, o ator tem que estar preparado para tudo isso. Eu sempre trabalhei no humor, e é importante fazer papéis mais sérios também. O comediante pode ser um dramático, de repente. E isso faz parte do ofício, um ator tem que ser completo. E eu amo o que faço, seja rir ou chorar.”

*Com informações da Rede Globo

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