O ex-BBB Matteus Amaral Vargas se pronunciou pela primeira vez sobre as acusações de que teria mentido sua etnia para se enquadrar em cotas raciais de uma universidade federal em Farroupilha, interior do Estado. O alegretense disse que a inscrição foi realizada por outra pessoa.
Na nota, publicada às 17h30 desta sexta-feira (14), Matteus alegou que outra pessoa fez a inscrição por ele que ela teria errado na hora de selecionar a modalidade de cota. A repercussão do caso rendeu uma denuncia junto ao Ministério Público por suposta falsidade ideológica.
Confira a nota na íntegra:
“Recentemente, surgiram informações de que, em 2014, fui inscrito no curso de Engenharia Agrícola no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha sob a modalidade de cotas para pessoas negras.
Esta nota tem como objetivo esclarecer as circunstâncias dessa inscrição e expressar minha posição a respeito.
A inscrição foi realizada por um terceiro, que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cota racial sem meu consentimento ou conhecimento prévio. Entendo a importância fundamental das políticas de cotas no Brasil.
Por isso, lamento profundamente qualquer impressão de que eu teria buscado beneficiar-me indevidamente dessa política, o que nunca foi minha intenção.
Reafirmo meu arrependimento por quaisquer transtornos causados e meu compromisso contínuo em ser um defensor ativo da igualdade racial e social. Agradeço a oportunidade de esclarecer este assunto e peço desculpas por qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido.”
Entenda o caso
Circula na internet nesta sexta-feira (14) um documento de 2014 onde indica que, supostamente, o ex-BBB alegou ser pessoa negra para se enquadrar na cota racial de uma universidade de Farroupilha. Matteus não se pronunciou sobre o caso, porém a universidade confirmou que ele estudou por lá no período e as informações sobre o curso batem com o que foi dito por ele no programa global.
Apesar de ainda não ter falado sobre o assunto, o ex-BBB postou um vídeo no seu Instagram, fazendo carinho em um filhote ovelha, onde sua mãe parece estar falando sobre o caso. “Isso aí não dá nada. Se eu me declarei negra, eu sou negra”, disse a mulher no vídeo que foi apagado na sequência.
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