A cerimônia do Globo de Ouro acontece neste domingo (5) com expectativa de marcar a história do cinema brasileiro. O filme Ainda Estou Aqui, longa dirigido por Walter Sales, concorre na categoa melhor filme estrangeiro, enquanto a protagonista Fernanda Torres é indicada a melhor atriz de filme dramático.
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Foto: Reprodução
O filme, que retrata a experiência de Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar brasileira, pode repetir a conquista feita pelo longa Central do Brasil, também dirigido por Sales, que em 1999 faturou o prêmio para o país.
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No entanto, o icônico Central do Brasil, não foi a única produção brasileira a ganhar a estatueta. Orfeu Negro, filme lançado em 1959 e estrelado pelo gaúcho Breno Mello, que morou e constituiu família em Novo Hamburgo, também já levou o prêmio de melhor filme estrangeiro em 1960. O título, porém, ficou com a França.
A obra, falada em português, com atores brasileiros, coproduzida pelo Brasil e Itália, e inspirado em peça de Vinícius de Moraes, foi dirigido pelo cineasta francês Marcel Camus, com roteiro adaptado por Camus e Jacques Viot.
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Mas além destes casos, o Brasil já coleciona várias indicações ao prêmio. Confira a lista:
Fernanda Montenegro e Central do Brasil: Ela também faz parte do elenco de Ainda Estou Aqui e comemorou a indicação da filha.
Sônia Braga: A atriz já foi indicada três vezes à premiação: em 1986, 1989 e 1995, por papéis coadjuvantes nos filmes O Beijo da Mulher Aranha e Luar sobre o Parador e na série Amazônia em Chamas, respectivamente.
Wagner Moura: Em 2016, o ator concorreu à categoria de melhor ator em série dramática, por Narcos. A produção, com roteiro do brasileiro José Padilha, também foi indicada a melhor série de drama.
Daniel Benzali: O ator brasileiro-americano foi indicado em 1996 na categoria de melhor ator em série de drama por seu papel na série Murder One
Cidade de Deus: O filme de Fernando Meirelles e codirigido por Kátia Lund concorreu, em 2002, na categoria de melhor filme estrangeiro. Na ocasião, perdeu para Fale com Ela, de Pedro Almodóvar.
Orfeu Negro: O longa venceu na categoria de melhor filme estrangeiro em 1960, mas, por ser dirigido por Marcel Camus, o título ficou com a França.
Pixote – A Lei do Mais Fraco: Dirigido pelo cineasta argentino-brasileiro Héctor Babenco, o longa concorreu na categoria de melhor filme estrangeiro em 1982
*Com Estadão – Sabrina Legramandi e Julia Queiroz
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