EM CARTAZ
Exorcismo espanhol aproveita folia dominada pela continuação de Homem-Formiga nas telonas
Entre os filmes em destaque está 'A Baleia', com Brendan Fraser, que contabiliza 3 indicações ao Oscar neste ano
Última atualização: 25/01/2024 09:27
Com salas ainda dominadas pelo Homem-Formiga em sua segunda semana de Quantumania, e em meio ainda à ressaca do carnaval, o fim de semana cinematográfico chega em ritmo de enterro dos ossos, ou melhor, desenterrando demônios com '13 Exorcismos', de Jacobo Martinez. A produção espanhola com cara de streaming (o seu diretor tem farta experiência televisiva), mistura adolescente perturbada, família conservadora e castradora, demônios, episódios sinistros, ceticismo e religião. A história lembra um pouco outro filme dito baseado em história real, o 'Exorcismo de Emily Rose' (de 2005), no qual religião e tratamento médico se embatem.
A maioria das críticas aponta o roteiro demoníaco como um dos percalços da história, que seria baseada em "fatos reais" ocorridos em Burgos, Espanha, em 2013, e que acabou gerando investigação policial sobre a violência dos atos exorcistas sobre uma menor de idade. O filme até aborda isso, mas busca focar mais nos jumps scare, os sustos de tirar o cinespectador da cadeira, como chamam os aficionados do gênero. Às vezes consegue, às vezes não.
O grande momento de Fraser
'A Baleia' surge em estreia solitária em Canoas e na capital. O filme, do sempre perturbador Darren Aronofsky (de 'Cisne Negro' e 'Réquiem para um Sonho'), chega com três indicações ao Oscar, sendo de maquiagem, de atriz coadjuvante para Hong Chau e de ator para o quase irreconhecível Brendan Fraser. O ator diz que surge agora em seu momento mais heroico, após os sucessos pipoca de 20 anos da franquia 'A Múmia', do status de sex symbol e dos anos seguintes de depressão e ostracismo em Hollywood, só reaparecendo em séries de TV.
Fraser interpreta um personagem gay em meio a uma obesidade mórbida e o transtorno de compulsão alimentar causado por um trauma. Ele, além disso, busca reparar o erro de ter se afastado da filha. Como todos os filmes de Aronofsky, 'A Baleia' incomoda. É sempre preciso um pouco de estômago, e, apesar de não ser uma obra-prima, a produção traz várias questões à tona para se refletir. É dramático. O típico filme para se odiar ou reverenciar.
Com salas ainda dominadas pelo Homem-Formiga em sua segunda semana de Quantumania, e em meio ainda à ressaca do carnaval, o fim de semana cinematográfico chega em ritmo de enterro dos ossos, ou melhor, desenterrando demônios com '13 Exorcismos', de Jacobo Martinez. A produção espanhola com cara de streaming (o seu diretor tem farta experiência televisiva), mistura adolescente perturbada, família conservadora e castradora, demônios, episódios sinistros, ceticismo e religião. A história lembra um pouco outro filme dito baseado em história real, o 'Exorcismo de Emily Rose' (de 2005), no qual religião e tratamento médico se embatem.
A maioria das críticas aponta o roteiro demoníaco como um dos percalços da história, que seria baseada em "fatos reais" ocorridos em Burgos, Espanha, em 2013, e que acabou gerando investigação policial sobre a violência dos atos exorcistas sobre uma menor de idade. O filme até aborda isso, mas busca focar mais nos jumps scare, os sustos de tirar o cinespectador da cadeira, como chamam os aficionados do gênero. Às vezes consegue, às vezes não.
O grande momento de Fraser
'A Baleia' surge em estreia solitária em Canoas e na capital. O filme, do sempre perturbador Darren Aronofsky (de 'Cisne Negro' e 'Réquiem para um Sonho'), chega com três indicações ao Oscar, sendo de maquiagem, de atriz coadjuvante para Hong Chau e de ator para o quase irreconhecível Brendan Fraser. O ator diz que surge agora em seu momento mais heroico, após os sucessos pipoca de 20 anos da franquia 'A Múmia', do status de sex symbol e dos anos seguintes de depressão e ostracismo em Hollywood, só reaparecendo em séries de TV.
Fraser interpreta um personagem gay em meio a uma obesidade mórbida e o transtorno de compulsão alimentar causado por um trauma. Ele, além disso, busca reparar o erro de ter se afastado da filha. Como todos os filmes de Aronofsky, 'A Baleia' incomoda. É sempre preciso um pouco de estômago, e, apesar de não ser uma obra-prima, a produção traz várias questões à tona para se refletir. É dramático. O típico filme para se odiar ou reverenciar.