Em entrevista ao Estadão nesta semana, o professor, escritor e filósofo brasileiro Clóvis de Barros Filho conta que vive há dois anos com o diagnóstico de uma doença rara. A síndrome de Behçet é uma doença autoimune que afeta olhos, boca e órgãos genitais.
Aos 57 anos, Clóvis afirma que, devido à doença, “é muito pouco provável que eu esteja vivo daqui cinco anos” e que, “se o ‘bem bom’ vem daqui cinco anos, não serve para mim. A vida precisa valer agora”.
O pensamento de Clóvis parte da “premissa de que a vida já poderia ter acabado. E, portanto, parto também da certeza de que ela pode acabar a qualquer momento”.
A síndrome de Behçet causa feridas recorrentes e fez com que ele perdesse grande parte da visão. O tratamento inclui medicamentos que suprimem o sistema imunológico, segundo o Estadão.
O que é a síndrome de Behçet?
A síndrome de Behçet é uma condição rara e sem cura que se caracteriza pela inflamação dos vasos sanguíneos e não tem uma causa definida. Ela pode ser desencadeada por problema no sistema imune, que pode ter causa genética ou ambiental.
Entre os sintomas estão feridas na boca e nos órgãos genitais, inflamação nos olhos e erupções cutâneas. Casos graves podem gerar perda de visão e AVC.
Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein
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