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Conheça os quatro participantes da Casa de Vidro do BBB 23

Giovanna, Manoel, Paula e Gabriel já estão dentro da estrutura, montada no Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

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Publicado em: 10/01/2023 às 12h:21 Última atualização: 15/01/2024 às 17h:34
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Foram anunciados na manhã desta terça-feira (10) os nomes dos quatro candidatos que ficarão confinados na Casa de Vidro Big Brother Brasil 23. Giovanna, Manoel, Paula e Gabriel já estão dentro da estrutura, montada no Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. 

Giovanna, Manoel, Paula e Gabriel entram na Casa de Vidro do BBB 23



Giovanna, Manoel, Paula e Gabriel entram na Casa de Vidro do BBB 23

Foto: Reprodução/Globo

Durante dois dias os participantes disputam a preferência do público e interagem com os visitantes do local para conseguir uma vaga na competição que começa na segunda-feira (16). Entrarão na casa um homem e uma mulher.

Saiba quem são os quatro candidatos

Giovanna


Giovanna é participante da Casa de Vidro do BBB 23



Giovanna é participante da Casa de Vidro do BBB 23

Foto: Reprodução/Globo


Giovanna tem 25 anos e é natural de Campinas, São Paulo. Empresária na área de produtos de beleza, ela vende kits de alongamento de unhas, e já estudou Direito e Química, mas não completou nenhum dos cursos. Ela foi emancipada aos 16 anos para trabalhar e atualmente, sua empresa sustenta a família, que já sofreu com crises financeiras. 

Na escola, ela conta que sofria bullying dos colegas por sua aparência. “Eu usava aparelho, óculos e nunca fui magrela. Já tive problemas seríssimos por questão de alimentação. Por isso que em toda a minha trajetória escolar eu tive pouquíssimos amigos”. Ela afirma que não mudaria mais nada no seu corpo, mas admite: “Já fiz rinoplastia, preenchimento labial, lipo, lipo enxerto bumbum e coloquei dente de porcelana”.

Giovanna é gamer, joga League Of Legends e já foi reconhecida por fãs por suas transmissões. É geminiana com ascendente em Gêmeos e se diz muito bagunceira. Ela relata que se apaixonou por moda após assistir ao filme “O Diabo Veste Prada”, e hoje publica dicas de looks na Internet. “Consigo mostrar partes da minha personalidade através da moda.” 

Ela conta que nunca se relacionou com pessoas do mesmo sexo: “não tenho vontade, só curiosidade. Se fosse uma famosa dando em cima de mim também não, porque fama não vai mudar meu tesão na pessoa”.

Giovanna tem dois cachorros, o Odin, um pug de 5 anos, e a Dori, uma Yorkshire de 4 anos.

Manoel


Manoel é participante da Casa de Vidro do BBB 23



Manoel é participante da Casa de Vidro do BBB 23

Foto: Reprodução/Globo


Manoel tem 32 anos e é natural de Cuiabá, Mato Grosso. O psiquiatra passa a impressão de ser racional, superfocado, autoconfiante, que sabe articular suas ideias. Mas logo, seu lado emocional se sobrepõe. “Gosto de ver minha personalidade como agridoce. Tenho uma coisa um pouco mais sarcástica, ácida, incisiva, mas, ao mesmo tempo, sou muito ‘easy-going’, brincalhão, mas gosto de manter a postura de me impor, mas tendo uma ternura, carisma e afetividade.”

O participante da Casa de Vidro cresceu com os pais separados, sua mãe era evangélica. Na juventude, ele afirma que seu maior conflito era sentir que a identidade que estava construindo era o oposto da educação que recebia. Hoje, a relação com pai, mãe e os irmãos é bem resolvida.

“Minha mãe tinha essa coisa de ser evangélica, de fanatismo mesmo. Percebi quando cresci o quanto foi doloroso porque isso mexia diretamente com a minha identidade, sexualidade, vivia em pensamentos de pecado, acabava me condenando e suprimindo. Vivi com medo. Na faculdade, após terminar o namoro com uma menina, fui explorar minha sexualidade, ficar com meninos e dei meu primeiro beijo em outro cara, que foi o Raphael, que estou junto até hoje. Foi uma libertação interna.”

Ele e Raphael estão juntos há quase 11 anos. Eles são parceiros de vida e de trabalho. Vivem um amor livre, Manoel se sente à vontade para fazer o que quiser se entrar no confinamento.

“A coisa mais difícil vai ser ficar longe dele porque a gente acorda, trabalha junto, malha junto. A gente morou separado três anos e o relacionamento ainda era fechado. Quando fomos morar juntos, a gente estava num nível de tanta confiança que passamos a não ver mais sentido desse pacto de exclusividade. Podemos nos relacionar com outras pessoas. E a gente conta tudo um para outro. Nunca conseguimos engatar um ‘trisal’, porque o povo é resistente.”

Paula


Paula é participante da Casa de Vidro do BBB 23



Paula é participante da Casa de Vidro do BBB 23

Foto: Reprodução/Globo


Paula tem 28 anos e é natural de Jacundá, Pará. A biomédica afirma que vê o reality como sua “salvação”. Ela conta que nunca imaginou que fosse passar pela seleção do programa, mas contou com o apoio da família e – principalmente da fé – na hora da inscrição. “Ouvi de Deus que até 2024 teria uma chance no BBB. Minha intuição é certeira, espero que ela não falhe no meio do caminho. Me apeguei nisso e fui.”

Animada, do tipo que fala rápido e alto, e sempre com um sorriso no rosto, ela não tem problema de falar abertamente sobre os acontecimentos mais marcantes da sua vida. Tanto os momentos bons quanto os ruins. De sua trajetória, gosta de dizer que teve uma infância incrível, mas a adolescência mostrou o lado sério da vida. “A gente sempre teve tudo o que quis. Sempre estudei em escola particular, tive os melhores celulares do ano, mas chegou um momento em que a gente perdeu tudo por causa do meu pai. Faltou comida na mesa. Foi crescendo um monte de dívidas surreais.” 

Irmã mais velha, ela saiu de casa para estudar Biomedicina em Goiânia. Atualmente trabalha na área. “Sou funcionária pública há 8 anos. Comecei a pagar a faculdade do meu irmão; ele começou a trabalhar. Eu e ele viramos o pai e a mãe. E, hoje, quem sustenta minha mãe sou eu.”

Paula passou a frequentar uma igreja quando as brigas entre os pais, hoje separados, estavam ficando cada vez mais sérias e toda dedicação a levou para um cargo de liderança na instituição. “Eram brigas infernais. Corria para a igreja porque era o lugar que tinha paz. Comecei a ver que via de uma forma mais serena aquilo que estava acontecendo. Foi a minha fé que me ajudou. Com certeza. A perdoar o meu pai, a encarar tudo, a perdoar, a ser mais caridosa.” A vontade de entrar para o Big Brother fez com que ela se afastasse dos cargos da igreja e até de pessoas próximas, que não apoiavam a sua decisão.

No BBB, acredita que pode incomodar pelo seu jeito falante e também impaciente. E, mesmo falando abertamente sobre fé, família, e valores que fazem tanto parte da sua vida, ressalta que não faz a linha certinha. “Meu jeito, no geral, incomoda as pessoas. Sou feliz e alegre, mas também bem exigente, determinada e consigo ir de 0 a 100 muito rápido. Sou muito estourada. Não pisa no meu calo.”

E acrescenta que busca o prêmio do reality. “Eu digo que, eu indo para o BBB, essa é a minha virada de chave. Por isso, o Big Brother é a minha salvação. É para mim e para a minha família. É o prêmio que eu quero. Se a fama vier, é a cereja do bolo. Mas eu quero dinheiro.”

Gabriel


Gabriel é participante da Casa de Vidro do BBB 23



Gabriel é participante da Casa de Vidro do BBB 23

Foto: Reprodução/Globo


Gabriel tem 24 anos e é natural de Ribeirão preto, São Paulo. Ele estudou Administração na capital paulista e atualmente mora em Florianópolis. Ele tem um estilo de vida praiano e até se arrisca a pegar algumas ondas. Desde 2021, ele é modelo e já se relacionou com famosas como Anitta, Luísa Sonza e Gabi Lopes.

Ele conta que mudou de profissão com a ajuda da amiga Sandri Oliveira, que é modelo e influenciadora. “Ela me chamou pra fazer um ensaio sensual, de lingerie. Como a gente estava ‘junto’, ela me chamou dizendo que teria mais intimidade comigo, disse que eu tinha o perfil. Num primeiro momento eu pulei fora, mas depois ela me convenceu e eu fui. Então as primeiras fotos que eu fiz foram já de cueca, eu estava bem nervoso”, ele conta.

Em seguida, após conhecer a empresária Gabi Lopes, com quem também se envolveu, foi parar em sua atual agência de modelos. “Meu pai fala que eu sou sortudo. Ela que me colocou dentro da agência, ela já fazia vários trabalhos lá, ligou pro cara e em uma semana eu estava lá fazendo job já”.

Sua principal fonte de renda, por enquanto, é como estagiário em uma construtora da família, na qual atua administrando imóveis. “Tem vezes que eu fico dois, três meses sem fazer nada, é muito volátil, não tem como você se bancar na fase em que estou.”

Entre seus atributos, estão os olhos verdes, o bom condicionamento físico e também as quase 50 tatuagens espalhadas pelo corpo. A primeira, aliás, foi em homenagem ao avô materno, falecido há dois anos, acometido pela esclerose lateral amiotrófica, conhecida como ELA. “Ele tinha uma assinatura antes, e com a doença ele foi perdendo os movimentos da mão e teve que fazer outra. Aí eu fiz as duas. Cheguei pra ele e falei: ‘Olha aqui a tatuagem que eu fiz em homenagem a você, quero que você esteja comigo sempre’’ Aí ele virou pra mim e falou assim: ‘Eu não compactuo com tatuagem não’. Virou as costas e foi embora. Essa é a que eu tenho mais carinho”, lembra Gabriel, aos risos. O pai, a mãe, as irmãs e o avô paterno também já foram homenageados por Gabriel em algumas tatuagens.

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