Foi divulgada a clássica lista dos 10 melhores livros de 2023, pelo jornal norte-americano The New York Times. Publicada todos os anos, as obras são escolhidas independente do gênero e tendem a virar os queridinhos da literatura mundial.
Ainda que não estejam disponíveis em português, os livros são as apostas para a literatura do próximo ano. Chain-Gang All-Stars, por exemplo, já está previsto para estrear nas prateleiras brasileiras em 2024, pela editora Fósforo. As versões em inglês já podem ser encontradas na Amazon.
Confira a lista:
The Bee Sting, de Paul Murray
A família Barnes está com problemas. O negócio de Dickie não está mais sendo lucrativo. Enquanto isso, ele passa seu tempo construindo um bunker a prova de apocalipses na floresta, junto a um carpinteiro renegado. A esposa, Imelda, está vendendo as joias no eBay e evitando a atenção do fazendeiro Big Mike. A filha adolescente, Cass, que costuma ser a primeira a turma, está determinada a passar pelos exames finais bêbada. E o filho mais novo, PJ, está planejando fugir de casa. Se fosse para mudar a história, o quão para trás você voltaria?
O livro mostra a saga familiar em uma Irlanda pós-crise, de forma tragicômica. É uma história deslumbrante sobre a luta para ser bom no fim do mundo.
Chain-Gang All-Stars, de Nana Kwame Adjei-Brenyah
“A violência e o grotesco marcam presença em Chain-Gang All Stars, com um humor que satiriza a sociedade moderna”, é como o livro é descrito pela editora Fósforo.
No livro, as protagonistas Loretta Thurwar e Hamara “Hurricane Staxxx” são estrelas de um programa de TV altamente popular e controverso, que gera lucros na indústria prisional privada, cada vez mais dominante nos Estados Unidos. É o retorno dos gladiadores e prisioneiros que estão competindo pelo prêmio final: sua liberdade.
Eastbound, de Maylis de Kerangal
Um recruta russo e uma francesa cruzam caminhos na ferrovia Transiberiana, ambos fugindo para o Leste por razões próprias. A cumplicidade entre os dois cresce rapidamente quando o recruta, Aliocha, decide desertar e pede para que a francesa, Hélène, ajude a escondê-lo. Uma história de aventura e um dueto entre dois mundos.
The Fraud, de Zadie Smith
A trama se passa em 1783, entre Jamaica e Inglaterra. Baseado em eventos históricos reais, o livro é sobre verdade e ficção, Jamaica e Grã-Bretanha, fraude e autenticidade e o mistério das “outras pessoas”.
North Woods, de Daniel Mason
Uma humilde cabana na floresta. Um soldado inglês destinado à glória que abandona os campos de batalha para cultivar um pomar. Um casal de gêmeas solteiras passam pela fome e guerra, inveja e desejo. Um pintor apaixonado, um vigarista sinistro, uma pantera à espreita, um besouro: à medida que os habitantes enfrentam a maravilha e o mistério ao seu redor, eles começam a perceber que o passado sombrio, estridente e belo continua vivo. Um livro inventivo, criativo e maravilhoso.
The Best Minds, de Jonathan Rosen
Uma história brilhante e de quebrar o coração sobre uma tragédia norte-americana. É também sobre os laços familiares, amizade e comunidade.
Bottoms Up and the Devil Laughs, de Kerry Howley
Uma história ambientada no estado profundo, Bottoms Up and the Devil Laughs é uma queda livre em um mundo onde tudo está registrado e nada é sagrado, de um escritor singular que não tem medo de fazer perguntas essenciais sobre a estranheza da vida moderna.
Fire Weather, de John Vaillant
Com uma prosa magistral e um olhar cinematográfico, o livro conta uma viagem fascinante através das histórias entrelaçadas da indústria petrolífera da América do Norte e do nascimento da ciência climática, até à devastação sem precedentes provocada pelos incêndios florestais modernos e às vidas transformadas para sempre por estes desastres.
Master Slave Husband Wife, de Ilyon Woo
Com três jornadas épicas comprimidas em uma oferta pela liberdade, Master Slave Husband Wife é uma história de amor norte-americana – que desafiaria os preceitos fundamentais da noção de vida, liberdade e justiça para todos.
Some People Need Killing, de Patricia Evangelista
Uma obra meticulosa e profunda sobre a guerras às drogas das Filipinas. Por seis anos, a jornalista Patrícia Evangelista registrou os assassinatos feitos pela polícia e por vigilantes em nome dessa guerra, imergindo em um mundo de assassinos e sobreviventes, registrando a atmosfera de medo criada quando um presidente decide que algumas vidas valem mais do que outras.
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