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Carisma de Reese Witherspoon e Ashton Kutcher sustenta comédia 'Na Sua Casa ou na Minha?'
Filme acompanha a dupla Debbie e Peter, amigos há 20 anos que, mesmo com a distância, mantêm contato permanente
Última atualização: 24/01/2024 13:59
Sem spoilers
Há uma semana disponível na Netflix e diariamente no Top 10 Brasil, Na Sua Casa ou na Minha? tem nas estrelas Reese Witherspoon e Ashton Kutcher seu maior encanto. Com direção de Aline Brosh McKenna, roteirista de O Diabo Veste Prada (2006), o filme acompanha a dupla Debbie e Peter, amigos há 20 anos e que, mesmo a distância, mantêm contato permanente. Enquanto ela é uma mãe solo, morando com o filho adolescente Jack, interpretado por Wesley Kimmel, em Los Angeles, ele vive em Nova York.Quando Debbie, uma mulher que divide a vida profissional com a de mãe, precisa fazer uma viagem de estudos a Nova York e não pode levar o garoto, Peter sugere que os dois troquem de casa por uma semana – uma forma de ajudar a grande amiga e de também e se distanciar das indefinições no trabalho e de um fim de relacionamento amoroso.
O enredo segue a mesma receita de outras tantas produções do gênero. A troca de morada lembra um pouco O Amor não Tira Férias (2006), e a história de amigos apaixonados um pelo outro sem coragem de assumir não é novidade. Aliás, essa paixão poderia ser considerada spoiler se não fosse tão óbvia. No elenco, tem até aquele personagem supostamente engraçado – Zen (Steve Zahn), o vizinho de Debbie –, que não contribui na evolução da narrativa. Só está ali para momentos cômicos, mas não consegue.
Então, por ser uma trama que desde o início não gera expectativas o foco fica nos protagonistas, suas jornadas pessoais e a forma como interagem.
Figura da mãe é valorizada no filme
Debbie é uma mulher forte, de jornada dupla, precisando dividir os esforços para avançar na carreira com os cuidados com o filho. Típico dos nossos dias. Ela chega a ser rotulada por uma conhecida como uma “mãe natureba, gostosona, geração X”. Isso mesmo!? Além disso, é apaixonada por literatura. Por sinal, os livros são elementos relevantes no filme.
Já Peter é um executivo solteirão, nada afeito a relacionamentos duradouros e com boa vida financeira, capaz de gastar 25 dólares em um só copo. As diferenças e semelhanças entre os dois é exaustivamente mostrada com a tela dividida enquanto eles conversam por telefone. É um bom recurso usado pela diretora, também auxiliando no ritmo da história.
Ao se convidar para cuidar da casa de Debbie, enquanto ela está fora, Peter tenta se aproximar de Jack, como um pai, do mesmo modo em que aproveita esse tempo para preencher um espaço em sua vida, embora parecendo bem-sucedida é regada à solidão. Enquanto isso, Debbie sofre com a distância do filho e, com uma nova amiga, vai se despindo do papel de mãe e se reconstruindo como uma mulher sexy.
Na Sua Casa ou na Minha? é claramente um filme sem pretensões e com um desenrolar apressado. Seu trunfo está nos obstáculos vividos por Debbie, no elenco formado por pessoas atraentes e descoladas, no cenário caprichado e na trilha pop muito bem escolhida.
Assista ao trailer:
Sem spoilers
Há uma semana disponível na Netflix e diariamente no Top 10 Brasil, Na Sua Casa ou na Minha? tem nas estrelas Reese Witherspoon e Ashton Kutcher seu maior encanto. Com direção de Aline Brosh McKenna, roteirista de O Diabo Veste Prada (2006), o filme acompanha a dupla Debbie e Peter, amigos há 20 anos e que, mesmo a distância, mantêm contato permanente. Enquanto ela é uma mãe solo, morando com o filho adolescente Jack, interpretado por Wesley Kimmel, em Los Angeles, ele vive em Nova York.Quando Debbie, uma mulher que divide a vida profissional com a de mãe, precisa fazer uma viagem de estudos a Nova York e não pode levar o garoto, Peter sugere que os dois troquem de casa por uma semana – uma forma de ajudar a grande amiga e de também e se distanciar das indefinições no trabalho e de um fim de relacionamento amoroso.
O enredo segue a mesma receita de outras tantas produções do gênero. A troca de morada lembra um pouco O Amor não Tira Férias (2006), e a história de amigos apaixonados um pelo outro sem coragem de assumir não é novidade. Aliás, essa paixão poderia ser considerada spoiler se não fosse tão óbvia. No elenco, tem até aquele personagem supostamente engraçado – Zen (Steve Zahn), o vizinho de Debbie –, que não contribui na evolução da narrativa. Só está ali para momentos cômicos, mas não consegue.
Então, por ser uma trama que desde o início não gera expectativas o foco fica nos protagonistas, suas jornadas pessoais e a forma como interagem.
Figura da mãe é valorizada no filme
Debbie é uma mulher forte, de jornada dupla, precisando dividir os esforços para avançar na carreira com os cuidados com o filho. Típico dos nossos dias. Ela chega a ser rotulada por uma conhecida como uma “mãe natureba, gostosona, geração X”. Isso mesmo!? Além disso, é apaixonada por literatura. Por sinal, os livros são elementos relevantes no filme.
Já Peter é um executivo solteirão, nada afeito a relacionamentos duradouros e com boa vida financeira, capaz de gastar 25 dólares em um só copo. As diferenças e semelhanças entre os dois é exaustivamente mostrada com a tela dividida enquanto eles conversam por telefone. É um bom recurso usado pela diretora, também auxiliando no ritmo da história.
Ao se convidar para cuidar da casa de Debbie, enquanto ela está fora, Peter tenta se aproximar de Jack, como um pai, do mesmo modo em que aproveita esse tempo para preencher um espaço em sua vida, embora parecendo bem-sucedida é regada à solidão. Enquanto isso, Debbie sofre com a distância do filho e, com uma nova amiga, vai se despindo do papel de mãe e se reconstruindo como uma mulher sexy.
Na Sua Casa ou na Minha? é claramente um filme sem pretensões e com um desenrolar apressado. Seu trunfo está nos obstáculos vividos por Debbie, no elenco formado por pessoas atraentes e descoladas, no cenário caprichado e na trilha pop muito bem escolhida.
Assista ao trailer:
Há uma semana disponível na Netflix e diariamente no Top 10 Brasil, Na Sua Casa ou na Minha? tem nas estrelas Reese Witherspoon e Ashton Kutcher seu maior encanto. Com direção de Aline Brosh McKenna, roteirista de O Diabo Veste Prada (2006), o filme acompanha a dupla Debbie e Peter, amigos há 20 anos e que, mesmo a distância, mantêm contato permanente. Enquanto ela é uma mãe solo, morando com o filho adolescente Jack, interpretado por Wesley Kimmel, em Los Angeles, ele vive em Nova York.Quando Debbie, uma mulher que divide a vida profissional com a de mãe, precisa fazer uma viagem de estudos a Nova York e não pode levar o garoto, Peter sugere que os dois troquem de casa por uma semana – uma forma de ajudar a grande amiga e de também e se distanciar das indefinições no trabalho e de um fim de relacionamento amoroso.