Educação

BOAS PRÁTICAS: Professores compartilham saberes e fazeres em projeto de Campo Bom e mais

Confira as ações dos parceiros do projeto Ser Educação

Publicado em: 17/06/2024 10:58
Última atualização: 17/06/2024 10:58

 Já na terceira edição, o projeto Compartilhando Saberes e Fazeres da Educação Infantil do município de Campo Bom busca compartilhar, em rede, as boas práticas vivenciadas nas escolas. São encontros pensados para os educadores de cada modalidade — bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas — a fim de acolher e contar sobre as experiências, sentimentos, práticas pedagógicas, novas possibilidades de vivências e aprendizagens.


Professora Catiane Dapper falou sobre matemática lúdica Foto: Divulgação

De acordo com a Secretaria de Educação de Campo Bom, nestes momentos, todos dialogam e são ouvidos, ampliando seus olhares, fortalecendo e avançando nas práticas pedagógicas em rede e no processo formativo pessoal.

No primeiro encontro do ano, ocorrido em abril, os profissionais foram instigados a pensar sobre a matemática no cotidiano infantil. Na oportunidade, a palestrante foi a professora de matemática Catiane Dapper, do suporte pedagógico da Smed. Ela convidou as professoras da pré-escola a pensarem a matemática de forma lúdica e contextualizada no cotidiano e nas demais áreas do desenvolvimento infantil. “São momentos de trocas de suma importância para ampliar os olhares frente às práticas pedagógicas, como propagar as práticas que ocorrem no cotidiano escolar, além de fortalecer o vínculo entre as escolas”, afirma.

Autismo como foco de palestra de formação continuada

A curadora do Ser Educação Bruna dos Santos — autista, mestre em História e pós graduanda em Educação Inclusiva — vem proporcionando formação para professores da rede pública e particular da região, com ênfase no TEA, desde o diagnóstico até as novas abordagens na educação inclusiva. A fala inicia com o relato de sua experiência enquanto professora de educação básica com alunos de inclusão até a descoberta e diagnóstico que recebeu recentemente como transtorno do espectro autista. Na palestra, também evidencia novas abordagens e olhares sobre o autismo e outros transtornos como TDAH, TOD e TOC. Com uma linguagem simples, a curadora fala de professor para professor, com sua bagagem singular dentro do espectro.

Durante a formação, os participantes podem fazer perguntas e dividir um pouco de suas experiência como forma de agregar ao grupo e enfatizar que a união é o que vai fazer a diferença tanto para professores como para os educandos. “Meu objetivo é fazer uma reflexão, é unir experiência e caminharmos todos juntos para uma educação inclusiva e não exaustiva”, conta. Contatos pelo telefone (51) 99962-8886.

Senac realiza semana especial de acolhimento para Jovens Aprendizes


Uma "Sala das Emoções" foi criada para acolher os alunos Foto: Divulgação

Com o retorno das aulas, o Senac Novo Hamburgo realizou o acolhimento dos Jovens Aprendizes de maneira especial, considerando a situação de calamidade vivenciada no último mês. Para a instituição, receber e acolher esses jovens, após o período de afastamento devido às catástrofes climáticas, foi essencial.

O Senac organizou uma semana diferente, com ações e dinâmicas focadas nas emoções dos jovens. “Criamos a ‘Sala das Emoções’, um espaço onde nossos alunos podem participar de rodas de conversa e expressar tudo o que estão vivenciando neste momento. Essa iniciativa visa proporcionar um ambiente seguro e acolhedor, onde cada jovem se sinta ouvido e apoiado”, detalha a diretora do Senac Novo Hamburgo, Patrícia Naressi dos Passos.

Além disso, a instituição promoveu atividades de desenho, permitindo que os alunos, por meio da arte, exponham seus sentimentos, angústias e desejos por dias melhores. “Nossos professores desempenham um papel fundamental nesse processo. Capacitados para lidar com questões emocionais, eles oferecem suporte individualizado e orientam os jovens durante toda a semana”, destaca.

Alunos do Senai produzem calçados para atingidos pelas enchentes

A escola Senai de Calçado e Logística Industrial, de Novo Hamburgo, produziu 300 pares de tênis masculinos para serem doados aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. As doações foram distribuídas entre estudantes do Senai, abrigos do Sesi e outros espaços de acolhimento da região. Diferentes parceiros contribuíram com doações de materiais utilizados na fabricação dos tênis.

Estudantes das turmas de Aprendizagem Industrial Básica do curso de Confeccionador de Calçados participaram da fabricação, com apoio e orientação dos instrutores. A participação neste processo traz um importante significado ao trabalho realizado pelo Senai, pois é a materialização de competências desenvolvidas no curso, como a produção de cabedais de calçados, a execução da montagem de calçados e a realização de atividades de apoio de produção.

A atuação, neste processo, combinou a aplicação das competências técnicas com o fortalecimento das competências socioemocionais, que são muito importantes para a formação integral dos aprendizes. O espírito de solidariedade, cooperação, valorização do voluntariado e a empatia foram os pontos de destaque do trabalho desenvolvido.

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