A volta às aulas, em fevereiro, marca o início de uma nova etapa na vida das crianças, mas a chegada do outono, em março, traz uma preocupação a mais: a temporada das viroses.
Os pais precisam ficar atentos, já que a época é propícia para o aumento das doenças virais, entre elas, a temida bronquiolite.
Veja, abaixo, algumas perguntas e respostas do pediatra do Hospital Regina, o médico Marcos Muller Ávila:
Foto: Freepik
Qual virose aumenta em crianças nesta época?
Quanto às viroses, os casos de Síndromes Gripais (SG) tendem a aumentar durante esta época do ano, como explica o pediatra. Isso porque o contato entre as pessoas fica mais recorrente e, assim, o vírus circula mais.
“Dentro de uma sala de aula sempre vai ter alguém que está com algum sintoma gripal e essa transmissão ocorre de uma maneira muito fácil”, diz.
Outro motivo é a mudança nas temperaturas, que eleva o risco de infecções respiratórias. Entretanto, o principal fator continua sendo a volta da convivência e toque, “principalmente em ambientes fechados, dentro da sala de aula”, afirma.
O que é síndrome gripal e quais os sintomas
A síndrome gripal é um conjunto de sintomas, de acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein. Os sinais são:
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febre acima de 38ºC;
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tosse seca;
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dor muscular ou em qualquer parte da cabeça, nas juntas ou de garganta;
Sintomas de que é preciso levar a criança no pronto-socorro:
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Falta de ar;
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Em bebês, dificuldade para mamar e respiração cansada;
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Respiração mais rápida que o normal;
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Retração no pescoço, embaixo e entre as costelas;
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Manchas na pele que não somem quando pressionadas;
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Vômitos seguidos, principalmente quando a criança não consegue tomar água, por exemplo, sem vomitar;
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Febre por mais de 72 horas;
Como prevenir as viroses nas crianças:
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Alimentação balanceada;
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Aumentar a hidratação das crianças;
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Lavagem nasal com soro fisiológico;
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Crianças que estiverem apresentando sintomas não devem ir para a escola, para não contaminar os colegas;
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Vacinas em dia;
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Consultas com pediatra de rotina;
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Para crianças mais velhas, manter atividade física para melhorar a função respiratória e pulmonar;
Crianças e a dengue
A dengue também é motivo de preocupação quanto se trata da saúde das crianças. “O que mais estamos tendo problema agora é com a dengue”, explica. Ávila reforça que o mais importante quanto a isso é que os pais não esqueçam de passar repelente nos filhos.
Para os que passam mais tempo fora de casa, como nas escolas integrais, é preciso que as crianças repassem o repelente após algumas horas, mesmo que a embalagem diga que a proteção dura mais que duas horas. Assim como nos pequenos que entram em piscinas ou se molham.
Fonte: Diretriz sobre síndrome gripal do Hospital Albert Einstein
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