Boca é a porta de entrada de infecções como a mononucleose, conhecida como doença do beijo. “Mais de 90% da população adulta possui anticorpos contra o agente que provoca esta infecção. Isso significa que em algum momento da vida o indivíduo entrou em contato com esse vírus, mesmo que não tenha desenvolvido nenhum quadro clínico característico”, afirma o infectologista Celso Granato.
O infectologista explica que as pessoas que tiveram a infecção nunca mais se livram completamente do vírus, que continua “morando” na garganta ou nas amígdalas do indivíduo e, periodicamente, é eliminado na saliva. Caso alguém entre em contato com uma pessoa que o está eliminando, ainda que não esteja doente naquele momento, poderá adquirir a infecção se ainda não a teve.
Sintomas
Adolescentes e adultos, na faixa de 15 a 25 anos, costumam apresentar sintomas como febre, dor de garganta e aumento de ínguas na região do pescoço. Podem aparecer também manchas vermelhas pelo corpo, além de aumento do fígado e do baço. Esses sintomas podem durar de duas a três semanas. É uma doença prolongada: nos mais jovens as manifestações são mais leves e mais intensa nos mais velhos.
Herpes
É preciso ter atenção também com o herpes, causado por um vírus da mesma família do agente da mononucleose. A herpes também persiste por toda a vida. Porém, apenas uma, a cada cinco dessas pessoas, apresentará lesões típicas de herpes de forma recorrente.
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