MÉTODO CONTRACEPTIVO
PÍLULA DO DIA SEGUINTE: Saiba o que pode prejudicar o efeito da medicação e como deve ser tomada
Tire dúvidas cruciais sobre a pílula do dia seguinte e entenda o que é mito em relação a esse medicamento
Última atualização: 12/04/2024 17:33
Conhecida por ser uma contracepção de emergência, a "pílula do dia seguinte" (PDS) chegou ao Brasil em 1999 com o propósito de evitar gestações não planejadas em mulheres que tiveram relações sexuais desprotegidas, enfrentaram falhas em outros métodos contraceptivos (como ruptura de preservativos ou esquecimento de anticoncepcionais) ou foram vítimas de violência sexual.
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Segundo Silvana Chedid, ginecologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, a PDS é um método seguro e com raros efeitos colaterais se utilizado corretamente. Assim como o anticoncepcional diário, seu objetivo é bloquear a ovulação. No entanto, a diferença reside na dose de hormônios presentes nesse medicamento. "Enquanto a PDS requer uma dose maior para interromper a ovulação, o anticoncepcional diário realiza essa tarefa com doses menores e de forma contínua ao longo do ciclo", explica Silvan.
Vendida em farmácias sem necessidade de receita e disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), a pílula do dia seguinte pode ter eficácia superior a 90% dependendo do momento em que for tomada. Apesar disso, sua administração requer atenção. Afinal, como todo medicamento, o uso de forma inadequada pode acarretar danos à saúde ou até mesmo comprometer o efeito do comprimido.
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Um exemplo disso é o uso frequente da PDS, ou pior ainda, a substituição do anticoncepcional diário e do preservativo por ela. Afinal, é crucial se lembrar da prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), já que os preservativos são a melhor forma de proteção.
Abaixo, tire dúvidas cruciais sobre a PDS e entenda o que é mito em relação a esse medicamento.