ENTENDA A DOENÇA
Metade das metástases cerebrais tem origem no pulmão
Tumores de mama, de cólon e melanoma também costumam atingir o cerébro; entenda a doença que acometeu a jornalista Glória Maria
Última atualização: 21/12/2023 16:53
Pelo menos metade dos tumores cerebrais metastáticos ocorre a partir de um câncer de pulmão, o tipo com maior chance de se espalhar para a cabeça, condição que acometeu a jornalista Gloria Maria. Isso geralmente ocorre nos dois primeiros anos após o diagnóstico, de acordo com dados dos Institutos Nacionais da Saúde (National Institutes of Health, NIH, em inglês), dos Estados Unidos.
Gloria Maria morreu na quinta-feira. Em nota, a TV Globo informou que a jornalista "foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia" e, também, com "metástase no cérebro, tratada cirurgicamente, também com êxito inicialmente".
No entanto, a emissora explicou que em meados de 2022, ela "iniciou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais" e que "infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias".
Metástases
Segundo os Institutos Nacionais da Saúde, os tumores de mama, de cólon e melanoma também costumam gerar metástase no cérebro - isso acontece quando células cancerosas se espalham a partir do local original pela corrente sanguínea, atingindo outros órgãos. No cérebro, elas podem formar um ou vários tumores. As chances são maiores dependendo do tipo de cancro, se o paciente já tem metástases em outros locais ou se há mutações.
"É um desfecho comum para estes pacientes. Com as novas terapias, há um controle maior da doença fora do crânio e, com o aumento da sobrevida, aumentam as chances de metástases, pois a barreira hematoencefálica cria maior dificuldade de penetração de algumas drogas no cérebro", explica a oncologista Ludmila Koch, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Evolução do tumor
Pelo menos metade dos tumores cerebrais metastáticos ocorre a partir de um câncer de pulmão, o tipo com maior chance de se espalhar para a cabeça, condição que acometeu a jornalista Gloria Maria. Isso geralmente ocorre nos dois primeiros anos após o diagnóstico, de acordo com dados dos Institutos Nacionais da Saúde (National Institutes of Health, NIH, em inglês), dos Estados Unidos.
Gloria Maria morreu na quinta-feira. Em nota, a TV Globo informou que a jornalista "foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia" e, também, com "metástase no cérebro, tratada cirurgicamente, também com êxito inicialmente".
No entanto, a emissora explicou que em meados de 2022, ela "iniciou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais" e que "infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias".
Metástases
Segundo os Institutos Nacionais da Saúde, os tumores de mama, de cólon e melanoma também costumam gerar metástase no cérebro - isso acontece quando células cancerosas se espalham a partir do local original pela corrente sanguínea, atingindo outros órgãos. No cérebro, elas podem formar um ou vários tumores. As chances são maiores dependendo do tipo de cancro, se o paciente já tem metástases em outros locais ou se há mutações.
"É um desfecho comum para estes pacientes. Com as novas terapias, há um controle maior da doença fora do crânio e, com o aumento da sobrevida, aumentam as chances de metástases, pois a barreira hematoencefálica cria maior dificuldade de penetração de algumas drogas no cérebro", explica a oncologista Ludmila Koch, do Hospital Israelita Albert Einstein.