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TABAGISMO

Menopausa precoce e infertilidade? Entenda como cigarro muda a saúde das mulheres

Além dos riscos para saúde já conhecidos, entenda como o tabagismo pode influenciar a saúde da mulher

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Publicado em: 11/09/2024 às 14h:17 Última atualização: 11/09/2024 às 14h:19
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As mulheres que são fumantes e querem ser mães tem mais um motivo para deixar o cigarro de vez: o tabagismo influencia na fertilidade e na chegada da menopausa.

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Fumar pode impactar a fertilidade e a menopausa das mulheres | abc+



Fumar pode impactar a fertilidade e a menopausa das mulheres

Foto: lil artsy/Pexels

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O cigarro já é um inimigo da saúde conhecido. Além de câncer de pulmão e laringe, por exemplo, o tabaco é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). E, para as mulheres que pretendem engravidar, é ainda pior.

A influência do tabagismo na fertilidade

Os dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) trazem uma realidade: a taxa de fertilidade reduz de 75% para 57% em mulheres que fumam. O Ministério da Saúde explica que “essa redução é consequência do efeito da concentração de nicotina no fluido folicular do ovário”.

E pode ficar pior, já que as fumantes possuem 30% mais chances de serem inférteis e têm maior risco de passar pela menopausa precoce, quando acontece antes dos 45 anos.

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Um estudo, publicado em 2013 na Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, analisou 1.222 mulheres e os resultados não foram diferentes.

Os riscos de chegar na menopausa aumentaram em 56% em mulheres que faziam uso de tabaco. Ainda, elas chegaram ao fim da vida reprodutiva 1,8 anos mais jovens do que as que não fumavam.

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Gravidez e cigarro: duas coisas que não combinam

Pior para a saúde do que fumar, é fazer isso durante a gravidez. Uma pesquisa publicada neste ano revelou que a população de gestantes fumantes no Brasil em 2019 era 19% maior que o número de não-grávidaz. Isso mostrou ainda um aumento expressivo quando comparado a 2013.

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O tabagismo durante a gravidez pode trazer consequências terríveis para a saúde da mãe e do bebê. Fumar pode causar parto prematuro, malformações congênitas e síndrome da morte súbita ao nascer. Além disso, a criança tem o dobro de chances de vir ao mundo com baixo peso, de acordo com o Ministério da Saúde.

E, para as mães, o tabaco pode causar a placenta prévia, descolamento de placenta e hemorragias no útero.

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Como parar de fumar?

Todos podem parar de fumar! E o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece isso de graça.

Para quem busca ajuda profissional, é possível ligar para o número 136 e se informar sobre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima que oferece o tratamento. Isso pode ser feito também pelo aplicativo oficial Conecte SUS.

Parar de fumar é uma decisão ótima e desafiadora. E, para as mulheres, esse desafio pode ser um pouco maior.

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Um estudo publicado em 2011 mostrou que há diferenças sutis entre os dois sexos quando se trata de parar com o vício. Isso por alguns motivos, como os fatores que levam elas a fumar.

Enquanto as mulheres fumam por condições relacionadas ao humor, os homens fumam por conta da resposta farmacológica, que acontece por conta da nicotina.

Mas tudo isso pode ser superado com o tratamento e a ajuda certa. Lembrando que, somente 12 horas sem fumar já é suficiente para baixar os níveis de monóxido de carbono no sangue para o normal!

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