A maternidade pode ser uma das experiências mais gratificantes da vida, mas também pode se tornar um desafio significativo para a saúde mental.
Foto: ADobe Stock
Ao se tornarem mães, muitas mulheres experimentam sentimentos de estresse, ansiedade e até mesmo depressão, especialmente durante os primeiros anos de vida dos filhos. As mudanças hormonais, a privação do sono, a pressão social e o sentimento de responsabilidade podem contribuir para esses quadros.
Além disso, há desafios emocionais durante a gravidez e o parto, como a ansiedade em relação à saúde do bebê, medos sobre sua própria capacidade de cuidar de um recém-nascido e a luta para lidar com as mudanças físicas em seu corpo.
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De acordo com a psicóloga do CCG Saúde, Jênnifer Puls, a mulher sempre precisou dar conta de muitos papéis e, entre eles, o de ser mãe é um dos mais importantes e que carrega a maior carga de emoções. “Precisamos lembrar que, por trás de mulheres incríveis e fortes, há um ser humano que necessita de cuidado, amor e aceitação”, afirma.
Autocuidado
A especialista também ressalta a importância do autocuidado. “Olhar para si mesma não é sinônimo de abandonar os cuidados com os filhos. Comprar algo por pura vontade e vaidade, ir ao médico, fazer cabelo e unhas, ir à academia, fazer terapia, entre outras atividades, não vão lhe transformar em uma mãe ruim. É importante não abandonar a mulher que há dentro de cada uma. Se você não estiver bem consigo mesma, como cuidará de seus filhos com qualidade?”, questiona.
A psicóloga ainda ressalta a importância da mulher se colocar em primeiro lugar. “Você não precisa ser uma supermulher, não precisa ser uma supermãe, só precisa ser você”, recomenda. Algumas ações que ajudam a manter uma boa saúde mental podem ser inseridas na rotina como prática de exercícios, alimentação saudável, terapia e meditação.
Outro fator a rede de apoio, que são pessoas dispostas a ajudar de acordo com as necessidades. “Essa rede não está ali apenas para as coisas boas; ela serve para cuidar, cobrar, ser exigente”
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