CUIDADOS COM A SAÚDE
Hidratação e uso de máscara estão entre orientações para áreas com fumaça das queimadas; veja como se prevenir
Fenômeno que alcançou o Estado e se espalha pelo Brasil traz riscos ao meio ambiente e à saúde
Última atualização: 11/09/2024 17:04
Esta quarta-feira (11) é marcada por mais um dia em que a fumaça encobre o céu de boa parte do País, inclusive o Rio Grande do Sul. Com o intuito de ajudar na prevenção de possíveis danos à saúde, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforçou, na terça (10), as orientações e os cuidados que a população deve ter ao se expor às fumaças causadas pelas queimadas.
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Conforme a pasta, apesar do alerta em relação ao fenômeno, a Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) não identificou um aumento de casos de síndrome gripal não relacionados a vírus respiratórios, que podem ser influenciados por fatores como essa densa fumaça, que afeta inclusive a qualidade do ar.
No entanto, a SES destaca que os dados são parciais e sujeitos a alterações em decorrência da oportunidade de preenchimentos das notificações, bem como o hiato entre o início dos sintomas e a busca por atendimento.
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Diante da previsão de mais dias com a fumaça presente no ar e o impacto que isso pode ter a saúde, a SES recomenda que a população fique atenta aos cuidados. Confira as dicas:
- Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas;
- Redução da exposição: evite atividades ao ar livre em horários de alta poluição e mantenha portas e janelas fechadas;
- Uso de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores. Enquanto o uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população;
- Atividades físicas: evite exercícios físicos em períodos de elevada concentração de poluentes.
- Orientações a grupos vulneráveis: crianças, idosos e gestantes devem estar atentos a sintomas respiratórios e buscar atendimento médico imediatamente se necessário.
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Poluição é fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis
A OMS reconhece que a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), e as queimadas contribuem para a emissão de poluentes atmosféricos, causando prejuízo a saúde, meio ambiente e ofertas de serviços de saúde.
Com isso, a SES destaca que grupos populacionais mais suscetíveis como crianças, idosos, gestantes, indivíduos com doenças cardiorrespiratórias, de baixo nível socioeconômico e de trabalhadores ao ar livre podem estar sob maior risco de apresentarem algum efeito na saúde relacionado à poluição do ar.