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CUIDADOS COM A SAÚDE

Hidratação e uso de máscara estão entre orientações para áreas com fumaça das queimadas; veja como se prevenir

Fenômeno que alcançou o Estado e se espalha pelo Brasil traz riscos ao meio ambiente e à saúde

Publicado em: 11/09/2024 às 13h:23
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Esta quarta-feira (11) é marcada por mais um dia em que a fumaça encobre o céu de boa parte do País, inclusive o Rio Grande do Sul. Com o intuito de ajudar na prevenção de possíveis danos à saúde, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforçou, na terça (10), as orientações e os cuidados que a população deve ter ao se expor às fumaças causadas pelas queimadas. 

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Amanhecer em Novo Hamburgo sob efeito das queimadas | abc+



Amanhecer em Novo Hamburgo sob efeito das queimadas

Foto: GES

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Conforme a pasta, apesar do alerta em relação ao fenômeno, a Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) não identificou um aumento de casos de síndrome gripal não relacionados a vírus respiratórios, que podem ser influenciados por fatores como essa densa fumaça, que afeta inclusive a qualidade do ar.

No entanto, a SES destaca que os dados são parciais e sujeitos a alterações em decorrência da oportunidade de preenchimentos das notificações, bem como o hiato entre o início dos sintomas e a busca por atendimento.

LEIA TAMBÉM: Entenda o impacto da fumaça das queimadas à saúde e confira alerta de pneumologista

Diante da previsão de mais dias com a fumaça presente no ar e o impacto que isso pode ter a saúde, a SES recomenda que a população fique atenta aos cuidados. Confira as dicas:

– Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas;

– Redução da exposição: evite atividades ao ar livre em horários de alta poluição e mantenha portas e janelas fechadas;

– Uso de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores. Enquanto o uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população;

– Atividades físicas: evite exercícios físicos em períodos de elevada concentração de poluentes.

– Orientações a grupos vulneráveis: crianças, idosos e gestantes devem estar atentos a sintomas respiratórios e buscar atendimento médico imediatamente se necessário.

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Poluição é fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis

A OMS reconhece que a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), e as queimadas contribuem para a emissão de poluentes atmosféricos, causando prejuízo a saúde, meio ambiente e ofertas de serviços de saúde.

Com isso, a SES destaca que grupos populacionais mais suscetíveis como crianças, idosos, gestantes, indivíduos com doenças cardiorrespiratórias, de baixo nível socioeconômico e de trabalhadores ao ar livre podem estar sob maior risco de apresentarem algum efeito na saúde relacionado à poluição do ar.

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