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HERPES-ZÓSTER: Varicela e infecção fetal estão entre as complicações causadas pela doença; confira

Ministério da Saúde aponta algumas complicações que podem ser causadas pela herpes-zóster

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Publicado em: 05/03/2024 às 18h:01 Última atualização: 05/03/2024 às 18h:04
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A herpes-zóster, causada pelo Vírus Varicela-Zóster (VVZ), permanece em latência durante toda a vida da pessoa. Logo, além das pequenas bolhas que coçam e ardem, a doença pode evoluir para complicações mais graves.

Herpes-zóster / alergia cutânea | abc+



Herpes-zóster / alergia cutânea

Foto: Freepik

Conforme o Ministério da Saúde, a herpes-zóster pode provocar algumas complicações, como ataxia cerebelar aguda, que pode afetar o equilíbrio, fala, deglutição, movimento dos olhos, mãos, pernas, dedos e braços. 

Além disso, a doença pode causar trombocitopenia, ou seja, baixa quantidade de plaquetas, responsáveis pela coagulação, no sangue. A Saúde afirma ainda que a pode resultar em infecção bacteriana secundária de pele – impetigo, abscesso, celulite, erisipela, causadas por Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes ou outras que podem levar a quadros sistêmicos de sepse, com artrite, pneumonia, endocardite, encefalite ou meningite e glomerulonefrite.

Apesar de rara, a Síndrome de Reye também é apontada como uma das complicações da doença. Essa enfermidade causa inflamação no cérebro e que pode ser fatal, associada ao uso de AAS, principalmente em crianças.

Herpes-zóster ainda pode levar à infecção fetal que, durante a gestação, pode levar à embriopatia, com síndrome da varicela congênita (expressa-se com um ou mais dos seguintes sinais: malformação das extremidades dos membros, microftalmia, catarata, atrofia óptica e do sistema nervoso central). 

Varicela disseminada ou varicela hemorrágica em pessoas com comprometimento imunológico também pode ser provocada pela doença. Por fim, a Nevralgia Pós-Herpética (NPH) também é apontada como uma das complicações da herpes-zóster. Essa enfermidade consiste em uma dor persistente por 4 a 6 semanas após a erupção cutânea, que se caracteriza pela refratariedade ao tratamento. É mais frequente em mulheres e após comprometimento do trigêmeo.

 

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