O controle da glicemia é um desafio constante para quem vive com diabetes. Para a nutricionista Daniele Cristina Fava, receber o diagnóstico de diabetes mellitus pode ser desafiador, mas é o primeiro passo em uma jornada rumo a uma vida mais saudável. “Em um primeiro momento, buscamos a troca de alimentos processados por opções frescas e integrais, facilitando a mudança de hábito”, sugere.
Quando fica fora de controle, o diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, a doença pode levar à morte. Conhecer os alimentos e entender como influenciam a doença é outro fator crucial no tratamento da diabetes.
Daniele, que coordenadora da Equipe Multidisciplinar de Terapia do Hospital Geral de Joinville gerido pelo grupo Hapvida NotreDame Intermédica, explica que a partir da orientação de um nutricionista é possível criar um plano personalizado que de adapte às necessidades do paciente. “Além disso, é imprescindível identificar alimentos que afetam a produção de glicemia e que busquem o equilíbrio necessário.”
Estilo de vida também influencia
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, no Brasil, atualmente existem mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença. A causa da doença ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis. No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde do Estado alerta que 540 mil pessoas sofrem de diabetes. O diabetes mellitus pode se apresentar de diversas formas e possui diferentes variações, como o tipo 1, tipo 2, pré-diabetes e diabetes gestacional.
Existem diversos fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento de diabetes e a maioria está ligada a ausência de hábitos saudáveis, como pressão alta, sobrepeso e colesterol alto. “A mudança de postura geralmente não é fácil e precisa ser realizada a longo prazo de maneira vagarosa para não gerar impacto direto a autoestima do paciente”, reitera a nutricionista.
Orientações no cardápio
Pensando no bem-estar e o controle da doença a alimentação balanceada é considerada a maneira menos invasiva no combate da doença. Assim, a nutricionista elencou dicas indispensáveis para quem busca novos hábitos alimentares:
– Carboidratos complexos: opte por grãos integrais, legumes e verduras;
– Fibras em alta: inclua alimentos ricos em fibras para ajudar no controle da glicemia e promover a saciedade;
– Equilíbrio nas refeições: cada refeição deve conter proteínas, carboidratos e gorduras saudáveis;
Controle de porções: atenção ao tamanho das porções é essencial para evitar excessos. Fracionar as refeições se torna importante para
minimizar o risco de hiperglicemias. Sendo assim, é crucial fazer ao menos 5 refeições ao dia e não pular o café da manhã.
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