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ACNE DEPOIS DOS 50?

"Formigas caminhando sobre a pele": O efeito da pré e pós-menopausa

De acne até sintomas invisíveis, entenda as alterações que influenciam a pele das mulheres desde o climatério

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Publicado em: 22/08/2024 às 15h:20 Última atualização: 22/08/2024 às 15h:20
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Humor, cabelos, libido… A lista é longa quando se fala de mudanças que o climatério e a menopausa podem causar na vida das mulheres. E, dentre tantas, está a pele. 

São muitas as mudanças que a menopausa causa na vida das mulheres, e a pele é uma das que sofrem com as alterções | abc+



São muitas as mudanças que a menopausa causa na vida das mulheres, e a pele é uma das que sofrem com as alterções

Foto: Freepik

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A menopausa marca o fim das menstruações e, consequentemente, da vida reprodutiva. E, com isso, o fim da produção de estrogênio, além da diminuição da progesterona, hormônios sexuais femininos que estão por trás de algumas das alterações.

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Tchau, grandes quantidades elastina e colágeno!

Sem a quantidade habitual destes hormônios, a Sociedade Brasileira de Dermatologia da Secção do Rio de Janeiro (SBD-RJ) explica que diminuem também as fibras de elastina e colágeno.

“Isso gera um aumento da flacidez, perda de elasticidade e tônus. A pele fica mais fina, frágil e ressecada”, explica a SBD-RJ. E, em casos mais graves, pode levar ao aparecimento de roxos e até feridas por conta do afinamento da pele dos braços.

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A diminuição da elastina e do colágeno não são causadas unicamente pela menopausa. Ela acontece naturalmente com o envelhecimento.

Isso também leva ao maior aparecimento de linhas finas e até rugas profundas, conforme um estudo publicado na revista científica Research, Society and Development, em 2023.

Apesar disso, ela pode ser potencializado pela menopausa, de acordo com a Sociedade Norte-Americana de Menopausa (Nams). Segundo a SBD-RJ, pode haver uma diminuição das fibras de colágeno em até 2% no ano.

Assim como outros hábitos também aumentam a possibilidade, que nada tem a ver com a menopausa, como fumar e uma grande exposição aos raios ultravioleta (UV), a poluição e até o metabolismo.

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Olá, acne!

Além disso, também há mulheres que terão acne na menopausa. Isso porque um outro hormônio sofre com a diminuição dos níveis de estrogênio: o androgênio. Esse desequilíbrio entre os dois pode aumentar o surgimento das espinhas, conforme a Nams.

E há outra péssima notícia, desta vez para as mulheres que muito sofreram com as espinhas quando mais novas. “Mulheres que tiveram acne na adolescência terão, na maioria dos casos, acne na meia-idade”, explica a Nams na 7ª edição do Guia da Menopausa.

Mesmo nos níveis normais , os efeitos do androgênio podem aumentar a acne em mulheres adultas muito mais do que em adolescentes.

Nas mulheres, assim como em homens já maiores de idade, as espinhas costumam aparecer “mais na parte baixa do rosto, principalmente no queixo e no pescoço”.

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Mas como tratar acne na menopausa?

Há maneiras de tratar a acne, mas a eficácia de alguns tratamentos mudam conforme a idade aumenta. Os especialistas explicam que produtos como loções, sabonetes e até antibióticos podem não funcionar para adultos. 

Já o uso dos contraceptivos orais pode ser um aliado na hora de combater a acne, “mas essa opção só é válida para mulheres saudáveis e não fumantes durante a transição da menopausa”, conforme a Nams.

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Sintomas de “formigas caminhando sobre a pele”? Podem acontecer

Outra parte chata destas alterações é a possibilidade do surgimento de “sensações irritantes na pele”, que algumas mulheres relatam experenciar durante a perimenopausa, explicam.

E isso vai de coceiras graves até sintomas invisíveis, como a sensação de ter “formigas caminhando sobre a pele”, que é chamada de formigamento. “É difícil diagnosticar e mais difícil ainda de tratar.”

Isso porque a Nams afirma que não há estudos científicos que possam ser usados para instruir os médicos. Ainda assim, eles afirmam que antihistamínicos podem ajudar.

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Notou alterações?

É importante sempre lembrar que qualquer sinal incomum ou que tenha mudado, incluindo na pele, deve ser relatado para um médico especializado e devidamente investigado.

Fonte: SBDRJ; Research, Society and DevelopmentNams

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