Quase metade dos pais ainda deixa de adotar as práticas recomendadas para o sono seguro dos bebês. O dado é de uma pesquisa recém-concluída que avaliou o nível de conhecimento dos cuidadores sobre as diretrizes em relação à prevenção da síndrome da morte súbita infantil, feita na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Os autores colheram informações de 642 questionários enviados para pais de crianças com até um ano de idade de todas as regiões do País. As respostas mostram que quase 60% receberam orientações do pediatra sobre a melhor postura para dormir (de barriga para cima). No entanto, pouco mais de 44% ainda deitavam os bebês de lado ao adormecer, o que é mais arriscado.
Menos da metade (47,3%) conhecia a campanha “Dormir de Barriga para Cima”, lançada em 2009, pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
“Os estudos mostram que ainda existem pediatras que não aderiram a estas recomendações e também pais que, apesar de alertados sobre ‘sono seguro’, optam por não seguir essas práticas”, diz Magda Lahorgue Nunes, presidente do Departamento Científico de Neurologia da SBP e coordenadora do estudo.
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