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DORMINDO ACOMPANHADO

É verdade que cama pode ter mais bactérias do que a tampa do vaso sanitário?

Estudo analisou roupas de cama de voluntários por quatro semanas para entender se há bactérias

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Publicado em: 24/07/2024 às 10h:51 Última atualização: 24/07/2024 às 10h:51
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Acha a cama confortável? Você não é o único. As chances de estar dividindo o travesseiro com 17 mil vezes mais bactérias do que as existentes na tampa do vaso sanitário são grandes, de acordo com um estudo.

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Há mesmo tantas bactérias nas roupas de cama? | abc+



Há mesmo tantas bactérias nas roupas de cama?

Foto: Freepik

 

A descoberta é da Amerisleep, uma empresa que resolveu estudar o quão suja a roupa de cama pode ficar se não for trocada e, para isso, analisou microscopicamente as fronhas, lençóis e até o colchão de voluntários por quatro semanas.

Além disso, a empresa usou amostras de colchões com 1 a 7 anos de uso, para entender o quão sujo realmente estavam os dos voluntários e quando seria a melhor hora de trocar de colchão. As bactérias foram contadas em Unidade de formação de colônias (UFC).

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Fronha pode ter 39 vezes mais bactérias do que no pote onde os pets tomam água

Quantas bactérias podem se formar na fronha do travesseiro? Confira os resultados:

  • 1 semana – 3 milhões UFC;
  • 2 semanas – 5.98 milhões UFC;
  • 3 semanas – 8.51 milhões UFC;
  • 4 semanas – 11.96 milhões UFC.

A pesquisa mostra que, se não forem trocados em até 4 semanas, uma mesma fronha de travesseiro pode ter 39 vezes mais bactérias do que o pote onde o cachorro toma água (306 mil).

Em uma semana, as bactérias podem chegar a 3 milhões UFC, 17,4 mil vezes mais do que na tampa do vaso sanitário (172).

Já em duas, elas podem chegar a 332 vezes do que as que vivem na alça da torneira (18 mil). E, em três semanas, a 405 vezes mais do que na pia da cozinha (21 mil).

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Lençol pode ser 302 vezes mais sujo do que o brinquedo do seu pet

Confira os resultados dos lençóis:

  • 1 semana – 5 milhões UFC;
  • 2 semanas – 5.98 milhões UFC;
  • 3 semanas – 8.51 milhões UFC;
  • 4 semanas – 11.96 milhões UFC.

Ou seja, em apenas uma semana, as bactérias chegam a um número 24 vezes maior do que na maçaneta do banheiro (203). Sete dias depois, aumentam para 302 vezes mais do que em um brinquedo de pet (19 mil). 

Em três semanas, as colônias de bactérias são 280 vezes mais numerosas do que em um reservatório de café (33 mil). Por último, chegam a 5.4 vezes do que as existentes no porta escovas de dentes (2.1 milhões).

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Quais são as bactérias? Fazem mal para a saúde?

Agora que sabemos que as bactérias podem estar fazendo uma festa do pijama na sua cama, é preciso entender quem são elas e se fazem mal para a saúde.

Quatro tipos de bactérias foram encontradas na roupa de cama analisada, sendo:

  • bastonetes gram-negativos (41,45%);
  • bastonetes gram-positivas (24,94%);
  • bacillus (23,38%);
  • cocos gram-positivos (10.23%).

A cepa mais encontrada, de acordo com o estudo, foram os bastonetes gram-negativos, que “comumente causam pneumonia e outros tipos de infecção”. Inclusive, este tipo é o mais perigoso deles, já que a grande maioria é perigosa, podendo levar a uma maior resistência aos antibióticos.

Já os bacilos podem levar a intoxicações alimentares, mas os gram-positivos não são prejudiciais à saúde, geralmente. 

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E o colchão?

A Amerisleep também analisou quantas bactérias poderiam existir nos colchões de 1 a 7 anos. Os resultados são:

  • Menos de 1 ano: 3 milhões UFC;
  • 2 anos: 9 milhões UFC;
  • 5 anos: 13,5 milhões UFC;
  • 7 anos: 16.060 milhões UFC;

Fonte: Amerisleep.

 

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