A disfunção erétil pode ser definida como a incapacidade de alcançar ou manter a ereção adequada para uma relação sexual satisfatória. Para entender por que isso ocorre, é importante reconhecer que a ereção masculina é um processo complexo. Os nervos e neurotransmissores do cérebro enviam sinais para as artérias penianas, fazendo com que se dilatem e relaxem, permitindo que o pênis se encha de sangue e, então, inche.
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Por sua vez, a disfunção se origina a partir de situações diversas, definidas como orgânicas ou psicológicas. Entre as primeiras estão, por exemplo, fluxo sanguíneo limitado, impulsos nervosos do cérebro que não chegam ao órgão ou dificuldade de o genital reter o sangue.
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Os fatores de risco para esses problemas incluem tabagismo, sedentarismo, obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes e uso de alguns medicamentos. Segundo o estudo da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a falta de atividade física é o problema de saúde mais popular entre os respondentes (26%), seguido pela pressão alta (24%).
Já entre os fatores psicológicos estão a ansiedade, depressão, estresse, problemas no relacionamento amoroso e o próprio medo de falhar, chamado de “temor de performance”.
Assim como há várias causas para a disfunção erétil, os tratamentos também são diversos. Há medicamentos orais, que devem ser tomados por volta de uma ou duas horas antes do ato sexual; dispositivos de ereção a vácuo; e a injeção-intracavernosa, que dilata as artérias do pênis.
Cuidar da saúde física e mental também é fundamental. São indicadas mudanças nos hábitos alimentares, reduzindo a ingestão de alimentos com elevado teor de gordura ou processados, a manutenção de um peso corporal saudável, além de parar de fumar, dormir mais e praticar exercícios físicos.
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