CONFIRA TRATAMENTO
Comum em bebês, fimose pode ser desenvolvida na vida adulta
Urologista diz que condição pode ser classificada em dois tipos e que tratamento deve ser individualizado, dependendo da condição de cada paciente
Última atualização: 22/01/2024 14:33
Definida como a incapacidade de expor a glande ou retrair o prepúcio, a fimose está entre as alterações mais frequentes na infância. Praticamente todos os bebês do sexo masculino nascem com essa condição. Na grande maioria dos casos, não é necessário tratamento específico, pois a condição se resolve espontaneamente. No entanto, ela também pode ser desenvolvida na vida adulta.
De acordo com o médico Guilherme Sjöman, urologista que atende pelo Grupo São Pietro Saúde, a fimose é muito comum na infância, sendo até esperada nos primeiros anos de vida.
"Essa aderência e dificuldade tende a se resolver de forma espontânea até os 5 anos de idade. Já nos adolescentes e adultos é considerada um problema, já que pode predispor à infecção, causar desconforto e dificultar a higiene", pontua.
A fimose pode ser classificada em dois tipos: primária, quando o paciente tem a fimose desde seu nascimento; e secundária, quando o paciente desenvolve a condição depois de adulto (muitas vezes associada a diabéticos, idosos, falta de higiene e episódios de inflamação).
Tratamento
Os sintomas quando ocorrem são causados por processo inflamatório: hiperemia, ou seja, vermelhidão, inchaço, prurido até ulceração superficial. Segundo Sjöman, o tratamento adequado é fundamental para evitar complicações e deve ser orientado por um especialista.
"O tratamento deve ser individualizado para cada paciente, conforme a idade e aspectos clínicos que o urologista vai avaliar em consulta. Podendo variar desde uso de cremes até cirurgia para retirada do prepúcio (conhecida como postectomia ou circuncisão)", afirma.
Definida como a incapacidade de expor a glande ou retrair o prepúcio, a fimose está entre as alterações mais frequentes na infância. Praticamente todos os bebês do sexo masculino nascem com essa condição. Na grande maioria dos casos, não é necessário tratamento específico, pois a condição se resolve espontaneamente. No entanto, ela também pode ser desenvolvida na vida adulta.
De acordo com o médico Guilherme Sjöman, urologista que atende pelo Grupo São Pietro Saúde, a fimose é muito comum na infância, sendo até esperada nos primeiros anos de vida.
"Essa aderência e dificuldade tende a se resolver de forma espontânea até os 5 anos de idade. Já nos adolescentes e adultos é considerada um problema, já que pode predispor à infecção, causar desconforto e dificultar a higiene", pontua.
A fimose pode ser classificada em dois tipos: primária, quando o paciente tem a fimose desde seu nascimento; e secundária, quando o paciente desenvolve a condição depois de adulto (muitas vezes associada a diabéticos, idosos, falta de higiene e episódios de inflamação).
Tratamento
Os sintomas quando ocorrem são causados por processo inflamatório: hiperemia, ou seja, vermelhidão, inchaço, prurido até ulceração superficial. Segundo Sjöman, o tratamento adequado é fundamental para evitar complicações e deve ser orientado por um especialista.
"O tratamento deve ser individualizado para cada paciente, conforme a idade e aspectos clínicos que o urologista vai avaliar em consulta. Podendo variar desde uso de cremes até cirurgia para retirada do prepúcio (conhecida como postectomia ou circuncisão)", afirma.