TECNOLOGIA
Cientistas desenvolvem método para conexão de tecido com circuitos
Pesquisadores suecos criaram gel para criar eletrodos, sem implante
Última atualização: 25/01/2024 17:11
Os limites entre biologia e tecnologia começam a ficar borrados. Pesquisadores das universidades de Linköping, Lund e Gothenburg, na Suécia, conseguiram crescer eletrodos em tecido vivo usando as moléculas do corpo como disparadores. O resultado, publicado na revista Science, pavimenta o caminho para a formação de circuitos completos em organismos vivos."Durante décadas, tentamos criar circuitos que imitassem a biologia. Agora podemos deixar a biologia criar para nós", disse o professor Magnus Berggren, do Laboratório para Eletrônica Orgânica na Universidade Linköping.
Conectar circuitos e tecido biológico é importante para compreender funções biológicas complexas, combater doenças no cérebro e desenvolver novas interfaces entre o homem e a máquina. Entretanto, os circuitos bioelétricos convencionais, desenvolvidos em paralelo com a indústria de semicondutores, têm um design fixo e estático que é difícil, se não impossível, de combinar com os sinais dos sistemas biológicos.
Conquista
Para diminuir esse abismo entre a biologia e a tecnologia, pesquisadores desenvolveram um método para criar materiais condutores flexíveis e livres de substratos em tecidos vivos.
Injetando um gel contendo enzimas como moléculas de construção, os pesquisadores conseguiram crescer eletrodos no tecido de peixes e sanguessugas. "Contato com as substâncias corporais muda a estrutura do gel e o torna condutor, o que ele não era antes da injeção. Dependendo do tecido, também podemos mudar a composição do gel para iniciar o processo", diz o pesquisador Xenofon Strakosas. (Science Daily)
Os limites entre biologia e tecnologia começam a ficar borrados. Pesquisadores das universidades de Linköping, Lund e Gothenburg, na Suécia, conseguiram crescer eletrodos em tecido vivo usando as moléculas do corpo como disparadores. O resultado, publicado na revista Science, pavimenta o caminho para a formação de circuitos completos em organismos vivos."Durante décadas, tentamos criar circuitos que imitassem a biologia. Agora podemos deixar a biologia criar para nós", disse o professor Magnus Berggren, do Laboratório para Eletrônica Orgânica na Universidade Linköping.
Conectar circuitos e tecido biológico é importante para compreender funções biológicas complexas, combater doenças no cérebro e desenvolver novas interfaces entre o homem e a máquina. Entretanto, os circuitos bioelétricos convencionais, desenvolvidos em paralelo com a indústria de semicondutores, têm um design fixo e estático que é difícil, se não impossível, de combinar com os sinais dos sistemas biológicos.
Conquista
Para diminuir esse abismo entre a biologia e a tecnologia, pesquisadores desenvolveram um método para criar materiais condutores flexíveis e livres de substratos em tecidos vivos.
Injetando um gel contendo enzimas como moléculas de construção, os pesquisadores conseguiram crescer eletrodos no tecido de peixes e sanguessugas. "Contato com as substâncias corporais muda a estrutura do gel e o torna condutor, o que ele não era antes da injeção. Dependendo do tecido, também podemos mudar a composição do gel para iniciar o processo", diz o pesquisador Xenofon Strakosas. (Science Daily)
Conectar circuitos e tecido biológico é importante para compreender funções biológicas complexas, combater doenças no cérebro e desenvolver novas interfaces entre o homem e a máquina. Entretanto, os circuitos bioelétricos convencionais, desenvolvidos em paralelo com a indústria de semicondutores, têm um design fixo e estático que é difícil, se não impossível, de combinar com os sinais dos sistemas biológicos.