Uma notícia boa para as mulheres mais velhas que sofrem com a incontinência urinária: a ciência descobriu duas coisas que podem ajudar: fazer yoga e exercícios de baixo-impacto.
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Foto: Freepik
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A incontinência urinária, ou a perda involuntária de urina, é um problema que pode afetar a qualidade de vida de uma a cada 25 pessoas ao longo da vida, de acordo com dados da Sociedade Brasileira da Urologia (SBU).
O risco é muito maior para as mulheres, visto que cerca de 40% delas acabam tendo perdas de urina de forma involuntária após a menopausa.
E os índices aumentam com a idade: 80% das mulheres com mais de 80 anos são afetadas pela incontinência urinária, de acordo com a Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, uma das realizadoras do estudo.
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Yoga e exercícios podem ajudar na incontinência urinária
Foi para tentar encontrar formas fáceis, práticas e baratas de ajudar a eliminar esse problema que 240 mulheres, de 45 a 90 anos, foram analisadas, em conjunto com a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
“Nosso estudo estava testando o tipo de yoga que praticamente todo mundo pode fazer, com modificações para diferentes habilidades físicas”, explicou uma das principais autoras da pesquisa, Leslee Subak, para a Faculdade de Medicina de Stanford.
Durante 12 semanas, as mulheres foram separadas em dois grupos. Cada um recebeu instruções diferentes, em reuniões que aconteciam duas vezes por semana. Elas também deveriam fazer pelo menos uma hora de exercícios por dia fora dos encontros.
Um dos grupos recebeu instruções de 16 exercícios de Hatha Yoga para o assoalho pélvico (yoga pélvica), em duas sessões de 90 minutos por dia. E o outro passou pelas mesmas reuniões e duração, mas com exercícios gerais de alongamento e fortalecimento do músculo esquelético (condicionamento físico).
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Após o período praticando yoga, as participantes tiveram uma diminuição de 65% nos episódios de incontinência, que foram de 3.4 vezes ao dia para 2.3 para as que fizeram yoga pélvico e 1.9 para as que passaram pelos exercícios de condicionamento físico.
Já, para a universidade, os cientistas afirmaram que, no geral, os episódios caíram para cerca de 60% até o final do programa.
Ainda, eles afirmam que os resultados estão a par com os benefícios trazidos pelas medicações para incontinência. “O que eu amo sobre isso é que é seguro, barato, não requer um doutor e é acessível, independente de onde você esteja”, disse.
O estudo foi publicado no final de agosto deste ano, nos Anais da Medicina Internacional do American College of Physicians (ACP).
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