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PARA EVITAR ACIDENTES

CATÁSTROFE NO RS: Quais cuidados ter para se proteger de animais peçonhentos em locais atingidos por enchentes

Conforme o Instituto Butantan, as serpentes ficam mais estressadas que o normal por perderam seu habitat natural; além disso, podem surgir animais como escorpiões e aranhas

Kassiane Michel
Publicado em: 16/05/2024 às 11h:09 Última atualização: 16/05/2024 às 13h:02
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Entre as consequências das enchentes no Rio Grande do Sul, está o risco de acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões, aranhas e cobras.

Cruzeira é uma das espécies que podem aparecer | abc+



Cruzeira é uma das espécies que podem aparecer

Foto: Sérgio Bavaresco/Reprodução/SES

O Ministério da Saúde explica que o ambiente com entulhos e destroços faz com que eles aparecem mesmo em áreas onde não são vistos com frequência. Até mesmo dentro das casas, pois procuram dugir dos alamentos e se abrigar em locais secos.

Conforme o Instituto Butantan, as serpentes ficam mais estressadas que o normal por perderam seu habitat natural e isso pode aumentar o risco de acidentes. Em áreas afetadas por enchentes, as mais perigosas são as jararacas, as cascavéis e a coral verdadeira.

Ao se deparar com um animal peçonhento, a orientação é não se aproximar. A pessoa deve em contato com a autoridade competente, como bombeiros, por exemplo.

Em caso de picada, é preciso solicitar atendimento médico o mais rápido possível para receber o soro antiveneno. 

Como se proteger de animais peçonhentos

– Se for necessário entrar em áreas alagadas, fique atento ao risco de serpentes;
– Nas regiões próximas a rios, o risco de acidentes com animais peçonhentos aumentam;
– Ao voltar para casa, inspecione todos os lugares;
– Sacuda roupas, sapatos, toalhas e lençóis antes de usá-los;
– Não coloque as mãos em buracos ou frestas;
– Use ferramentas como enxadas, cabos de vassoura e pedaços de madeira compridos para mexer em móveis ou objetos;
– Não ande descalço para evitar contato direto com o solo;
– Durante a limpeza, tome cuidado ao tocar ou pegar qualquer objeto.

(*) Com informações do Ministério da Saúde e do Instituto Butantan.

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