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SAÚDE

CATÁSTROFE NO RS: Como se proteger da leptospirose durante e após enchentes

Entenda os sintomas, quando e onde procurar por atendimento médico

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Publicado em: 16/05/2024 às 14h:13 Última atualização: 16/05/2024 às 14h:20
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As enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, deixando mais de 150 mortos até esta quinta-feira (16), podem trazer ainda muitos riscos. Além de bichos peçonhentos, que podem aparecer após as águas baixarem, há também as doenças, como hepatite A e a leptospirose, que podem ser transmitidas pela água e lama contaminadas.

Enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, deixando mais de 150 mortos até esta quinta-feira | abc+



Enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, deixando mais de 150 mortos até esta quinta-feira

Foto: Laura Rolim/GES-Especial

Leptospirose: o que é e quais as causas

Causada por uma bactéria que está presente na urina de roedores, como ratos, ratazanas e camundongos, a leptospirose é uma doença que, normalmente, se espalha pela água suja das enchentes, lama e esgoto.

Entretanto, ela pode ser transmitida também pelo xixi de outros animais que estejam contaminados, como cavalos, porcos, cães, entre outros.

Os riscos de contrair a leptospirose são muito grandes durante enchentes e após elas, já que tudo que a água tocou pode estar contaminado, como os objetos e os locais.

Sintomas

Os sintomas começam entre o 7º e o 14º dia após a exposição à bactéria, mas a leptospirose pode levar até 30 dias para se desenvolver.
Os sintomas incluem: 
  • febre, dor de cabeça;

  • dor no corpo (principalmente nas panturrilhas);

  • vômitos;

  • pele amarelada (em casos mais graves).

Quem teve contato com água potencialmente contaminada e apresentar qualquer um dos sintomas deve procurar um serviço de saúde.

Como se proteger da leptospirose durante e após uma enchente

Para tentar se proteger de uma infecção por leptospirose, o Ministério da Saúde recomenda que os seguintes cuidados sejam seguidos:

Nos locais que tenham sido invadidos pela água, é recomendado que seja feita uma desinfecção do ambiente com hipoclorito de sódio a 2,5%, presente na água sanitária (1 copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água).

A luz solar também ajuda a matar a bactéria, segundo a Secretaria de Saúde do Governo do Rio Grande do Sul.

Fontes: Ministério da Saúde; Secretaria da Saúde do Governo do RS;

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