A primeira causa de morte por doença em crianças é o câncer, de acordo com o Ministério da Saúde.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) alerta que, somente entre 2023 e 2025, a cada ano, serão diagnosticados 7.930 novos casos da doença em jovens de 0 a 19 anos.
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A família havia descoberto o diagnóstico pela manhã e, durante a noite, ela faleceu. O quadro dela era de metástase e nódulos no pulmão, com generalização de linfoma (câncer no sangue).
Diferente do que acomete adultos, o Ministério da Saúde explica que a doença infantojuvenil geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação.
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Câncer infantojuvenil
O linfoma, o qual Luísa foi diagnosticada, é um dos três tipos de câncer mais frequentes entre crianças e adolescentes. Depois, estão as leuceminas, neoplasias que atingem os glóbulos brancos do sangue, e os tumores do sistema nervoso central.
E, apesar de serem a maior causa de morte por doenças na faixa etária, cerca de 80% das crianças e adolescentes que sofrem com o câncer podem ser curados, se houver o diagnóstico precoce e o tratamento certo, confome o Inca.
Por isso são tão importantes as consultas frequentes ao pediatra e tentar notar mudanças no comportamento delas.
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O Ministério da Saúde ainda alerta que, pelos sintomas do câncer infantojuvenil serem tão parecidos com doenças comuns e tratáveis, caso persistam, precisam ser investigados por um profissional da saúde o mais breve possível. Confira quais são:
9 sinais de alerta do câncer na criança que os pais precisam ficar de olho
- 1. Palidez, hematomas ou sangramento, dor óssea;
- 2. Caroços ou inchaços, especialmente se indolores e sem febre ou outros sinais de infecção;
- 3. Perda de peso inexplicada ou febre, tosse persistente ou falta de ar, sudorese noturna;
- 4. Alterações oculares – pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos;
- 5. Inchaço abdominal;
- 6. Dores de cabeça, especialmente se incomum, persistente ou grave, vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo dos dias);
- 7. Dor em membros ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção;
- 8. Fadiga, letargia ou mudanças no comportamento, como isolamento;
- 9. Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação.
Os sinais foram publicados pelo Inca, que traduziu para o português a ficha feita pela Sociedade Latino-americana de Oncologia Pediátrica (SLAOP).
Diferente do que acomete adultos, o Ministério da Saúde explica que a doença infantojuvenil geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação.
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