Nesta terça-feira (27), o jogador uruguaio Juan Manuel Izquierdo Viana, do Nacional, faleceu após sofrer com uma arritmia cardíaca em campo, durante uma partida. Ele sofreu uma parada cardíaca por conta da doença, aos 27 anos.
Uma doença perigosa que pode ser fatal, as arritmias acometem 1 em cada 4 pessoas ao longo da vida, conforme a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac).
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Foto: Freepik
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Uma doença silenciosa, que não apresenta sinais em algumas pessoas, ela é responsável pela morte súbita de cerca de 300 mil brasileiros todos os anos.
O que é arritmia cardíaca
A arritmia cardíaca é constatada quando há alterações na frequência e no ritmo cardíaco, explica o doutor cardiologista José Carlos Moura Jorge em vídeos disponibilizados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
“O coração funciona como uma bomba, distribuindo sangue para o corpo humano”, afirma. É possível notar o funcionamento pela frequência e ritmo em que o coração bate, que varia ao longo dia, “conforme a necessidade de oxigênio do organismo.”
Ele conta que são três os tipos de batimento: muito rápido (taquicardia), muito lento (braquicardia) ou irregular.
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O que sente uma pessoa com arritmia cardíaca
A arritmia cardíaca pode se mostrar presente em uma pessoa por meio de diferentes sinais. Conforme o cardiologista, os mais comuns são:
- Palpitações ou “batedeiras”;
- Desmaios;
- Tonturas.
Entretanto, há quem possa sentir outros, como:
- Confusão mental;
- Fraqueza;
- Pressão baixa;
- Dor no peito.
E existem pessoas que não sentem qualquer sinal. “As arritmias podem ou não apresentar sintomas”, diz.
Quem mais precisa ficar atento e fazer acompanhamento médico são pacientes que já têm histórico de problemas cardíacos, “como infarto, insuficiência cardíaca ou que já tenha passado por algum procedimento cirúrgico cardíaco”.
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O que causa arritmia cardíaca?
Existem alguns fatores de risco que podem levar à arritmia cardíaca. São eles:
- Hipertensão;
- Diabete;
- Alterações no colesterol;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Distúrbios do sono;
- Beber energético com álcool.
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Ao citar os distúrbios do sono, o doutor frisa o ronco e a apneia destrutivas como fatores de risco. Quanto às bebidas, ele ressalta: “Consumo de álcool e/ou energéticos podem induzir a uma arritmia, esse último tem alto nível de cafeína na sua composição.”
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Tomar café causa arritmia cardíaca?
Não! O doutor Moura Jorge explica que o café não é um fator de risco se for consumido dentro de um limite, embora possa afetar os batimentos cardíacos. O que impacta é a moderação.
“O consumo de pequenas doses de cafeína não causa arritmia, mas podem aumentar a frequência cardíaca em torno de 5 a 10 batimentos por minuto”, diz.
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Tratamentos para arritmia cardíaca
“Quem determinará qual o melhor tratamento para o paciente é o médico especialista”, diz o cardiologista para a SBC.
Dentre as opções, existem os tratamentos com medicamentos, intervencionistas como a ablação, uma espécie de cateterismo, e implantes como o marca-passo e o de desfibrilador interno. Tudo depende da condição do paciente.
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Como prevenir arritmia cardíaca
A arritmia cardíaca pode ser prevenida, como outras doenças que atingem o coração. O doutor José Carlos Moura Jorge cita, principalmente, ter hábitos saudáveis, alimentação balanceada e fazer exames preventivos.
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O que arritmia cardíaca pode causar
Quando não tratada, a arritmia cardíaca pode fazer com que a função de bomba do coração pare de trabalhar. Assim, ela impede que o sangue circule no organismo, causando uma parada cardíaca, podendo levar a pessoa à morte.
Por tanto, caso tenha sintomas ou esteja no grupo de risco, é importante consultar o médico especializado.
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