O verão é o momento das marquinhas de biquíni e o Brasil é tão conhecido por isso que até saiu no jornal britânico The Guardian, que o chamou de “bronzeado perfeito”. Apesar da valorização e da busca por ele, “o bronzeado saudável realmente não existe”, confirma a dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) doutora Gabriela Horn.
Quando o corpo fica exposto ao sol e se bronzeia, ele está demonstrando que a pele foi agredida pela radiação ultravioleta. Ou seja, o bronzeado é o aumento de melanina, que aparece tentando proteger a pele. Por tanto, não há como se bronzear com a exposição ao sol sem prejudicar a saúde.
Isso não quer dizer que todo bronzeado é um vilão. A doutora Horn explica que o recomendado para que seja 100% saudável é o uso de autobronzeadores em spray, por exemplo, que dão o aspecto à pele sem prejudicá-la.
O bronzeamento pela exposição danifica o DNA das células da pele, segundo a SBD. “A pele bronzeada não é sinônimo de saúde ou beleza”, afirmam.
Túnel do tempo
Lembra do bronzeamento artificial feito em câmaras? Virou um sucesso em todo o mundo e protgnoista de uma das cenas mais icônicas de F É proibido no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009 por apresentar riscos à saúde, aumentando em 75% o risco de melanoma, câncer de pele que mais mata, de acordo com a Câmara dos Deputados.
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