A incidência de sinusite entre as crianças durante o inverno deixou a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) em alerta. O fenômeno é relacionado ao aumento da circulação de vírus respiratórios, responsáveis por gripes e resfriados.
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Segundo a SPRS, o acúmulo de secreção é mais comum em crianças, devido ao tamanho reduzido dos seis da face. A inflamação resulta, geralmente, de uma infecção bacteriana secundária a um resfriado.
O especialista Leonardo Araujo, afirma que muitos pacientes com sinusite também têm rinite alérgica não controlada, podendo agravar a situação. “Controlar os sintomas da rinite é crucial para prevenir quadros repetidos de sinusite”, completa.
Para o tratamento, o uso de antibióticos é geralmente recomendado. “Isso para tratar a sinusite, mas é necessário controlar a rinite alérgica, assim episódios recorrentes podem ser evitados.”
O médico diz que entre os principais sintomas da doença estão a tosse persistente, secreção nasal e febre. “A tosse e a secreção nasal que persistem por mais de 10 dias são os principais sintomas. Se esses sintomas não melhorarem e continuarem por mais de uma semana, é essencial procurar um pediatra para uma avaliação adequada.”
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