Bexiga caída, incontinência urinária e fecal, dores durante as relações sexuais. Essas são algumas das complicações causadas pela perda de força do assoalho pélvico. O nome pode ser estranho, mas é quase autoexplicativo, já que ele sustenta os órgãos da pelve, conforme explica a fisioterapeuta Elen Constant.
“O assoalho pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos e tecidos que formam uma espécie de ‘rede'”, diz Elen. A função principal é dar sustentação aos órgãos que ficam na pelve, entre eles a bexiga, o útero, a vagina e o reto. Isso impede que eles caiam, o que pode causar problemas de saúde.
Por se tratar de um músculo, ele pode enfraquecer, principalmente quando é exercida muita força na região. Com a musculatura fraca, ele não consegue sustentar os órgãos e os problemas começam a aparecer. Entre eles:
- Bexiga caída;
- Incontinência urinária e fecal;
- Dor nas relações sexuais;
- Prolapso do reto e do útero.
Ele é um dos motivos das dores nas relações sexuais que algumas mulheres sentem, ocorrendo quando o músculo fica tenso. Em alguns casos, a paciente pode acabar com a região machucada e dolorida, levando a um ciclo de mais contrações seguido de dores em uma próxima relação.
Os prolapsos, seja do útero ou a chamada bexiga caída, assim como as incontinências, também podem ocorrer pela fraqueza da região. Afinal, quando o assoalho pélvico está fraco, não consegue segurar os órgãos onde deveriam e eles acabam descendo, o que causa ainda a perda de força para que a pessoa tenha controle das necessidades fisiológicas, ocorrendo as perdas de urina e fezes.
Esses e outros provocam desconfortos, mais problemas de saúde e pioram a qualidade de vida dos pacientes.
Como fortalecer o assoalho pélvico?
Um modo de evitar que as complicações apareçam, assim como uma maneira de tratar após já estarem causando problemas, é fortalecer o músculo da pelve para que ele sustente os órgãos como deve fazer. Para isso, o recomendado é fazer os exercícios pélvicos.
Afinal, quando é preciso fortalecer um músculo, o que geralmente é preciso ser feito? Exercícios. Mas não é tão simples. É preciso consultar um fisioterapeuta pélvico especializado que avalie toda a situação individualmente. Com a avaliação completa, a pessoa poderá começar o tratamento de forma correta, com orientações de como fazer.
Como funcionam os exercícios pélvicos?
Os exercícios pélvicos consistem na contração e no relaxamento do músculo e são diferentes a depender do caso. Para incontinência urinária, por exemplo, é preciso trabalhar a força e a funcionalidade do músculo, segundo a fisioterapeuta. “Não adianta ter um músculo forte, mas que não saiba contrair na hora certa”, explica. Já para dores na hora da relação, as técnicas são de liberação e relaxamento com algumas tecnologias para melhorar o resultado.
Pode fazer exercício pélvico sozinha?
Não é recomendado fazer os exercícios sem acompanhamento e orientação de um profissional. Afinal, ele é específico para cada pessoa e as chances da paciente acabar errando durante as tentativas sozinha são enormes. As consequências podem ser ainda mais perigosas e ocasionar até a piora do quadro já existente.
O melhor é sempre consultar um profissional e tentar entender o que pode ser feito para cada complicação.
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