A história da torcedora do Inter que viajou à Argentina para realizar o seu sonho de conhecer a terra do seu ídolo D’Alessandro e sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico durante o passeio no exterior chegou até ao ex-jogador do colorado. No começo da tarde desta terça-feira (22), a argentino publicou nas suas redes sociais um vídeo pedindo apoio nas doações para arrecadar dinheiro para trazer a gaúcha para casa.
Foto: Ricardo Duarte/Inter
“Estamos precisando da ajuda de vocês. Da ajuda do povo gaúcho, temos uma gaúcha na Argentina que foi visitar o meu país. Uma fã incondicional. E teve um AVC, um probleminha, e está hospitalizada na Argentina, em Mendoza. O filho está cuidando dela e nós precisamos ajudar para que possa voltar ao Rio Grande do Sul”, disse D’Ale no vídeo.
“Quem puder ajudar, qualquer ajuda será bem-vinda para poder trazer de volta a nossa gaúcha, para que possa se recuperar o melhor possível”, completou o ex-atleta que atualmente é coordenador de futebol do Cruzeiro, de Minas Gerais.
Verani Corso, de 77 anos, é moradora de Riozinho no Vale do Paranhana e viajou de ônibus em uma excursão que saiu do Estado em 29 de julho. Chegou na Argentina no dia 31. Na madrugada do dia 2 de agosto ela teria passado mau e após queda no banheiro do hotel sofreu o AVC.
O filho da idosa viajou para a Argentina para acompanhá-la. No dia 14, a equipe médica autorizou o retorno para Brasil, desde que a transferência seja por meio de UTI aérea, pois uma viagem terrestre poderia complicar o quadro de saúde da gaúcha.
Ramão Corso, 46, conta que procurou o Consulado Brasileira na Argentina para pedir ajuda para trazer a mãe, mas a solicitação foi negada. Em nota, o Itamaraty disse que acompanha a situação mas que por questões financeiras não pode auxiliar na transferência. O filho da torcedora também procurou o governo gaúcho, mas também não teve suporte para que pudessem voltar para o Estado.
“Quando envolve paciente brasileiro, internado no exterior, que precisar de transferência interhospitalar, as tratativas devem ocorrer através de consulados”, disse em a Secretaria Estadual de Saúde (SES). A pasta também informou que caso a paciente necessite de leito hospitalar em seu retorno, a casa de saúde deve fazer contato para a verificação de disponibilidade de leito. “Salientamos que o transporte medicalizado somente pode ser realizado dentro da fronteira do RS. Se a paciente não precisar de hospitalização, e puder ir pra casa, caracteriza uma tratativa de repatriação e será responsabilidade da família ou município de residência, o que também deverá ser tratado por meio dos consulados”, completa a SES.
Diante da situação, a família iniciou uma mobilização na internet para arrecadar dinheiro para trazer dona Verani para o Brasil. O primeiro passo foi procurar por empresas aptas a realizar esse tipo de serviço e os preços. “Poucas empresas têm liberação para fazer este transporte internacional, o valor mais baixo que consegui foi de R$ 133.799,00”, explica o caçula.
Saiba como ajudar
A campanha intitulada de “Ajude a levar minha mãe para o Brasil” foi criada no site Vakinha e tem como meta juntar R$ 133.799, valor que foi pedido por uma empresa especializada no tipo de transporte que Verani precisa.
Foto: Arquivo pessoal
Até as 15h20 desta terça, a ação teve doações de 280 apoiadores e R$ 21.911,60 haviam sido arrecadados. Qualquer valor pode ser doado através deste link.
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