O diretor executivo da Fundação Liberato Saldanha Vieira da Cunha, Ramon Fernandes Hans, esteve, na quinta-feira (27), em reunião com integrantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em Brasília. O encontro foi para acompanhar de perto os trâmites da emenda que vai garantir a obra da nova subestação de energia na Liberato.
No fim do ano passado, a instituição recebeu a notícia que havia sido contemplada com o valor de R$ 3,7 milhões através de emenda parlamentar aprovada pelos 31 deputados federais e pelos três senadores gaúchos. “Inicialmente criamos a emenda como instalação de equipamento e tivemos que readequar a emenda, porque do jeito que estava não foi aprovado. Agora, seguimos as orientações e modificamos para ampliação de obra”, explica Hans.
A mudança de instalação para ampliação exigiu uma série de projetos técnicos, elaborados pela Liberato, com o apoio da Secretaria da Educação do Estado, Casa Civil e Secretaria de Obras Públicas do RS. “Foram mais ou menos dois meses até concluirmos e enviarmos a documentação atualizada para a FNDE, que nos disse que a papelada está em análise”, relata Hans.Para análise da documentação atualizada, o FNDE não deu prazo de conclusão, mas o diretor executivo da Liberato acredita que até o fim do ano o projeto seja aprovado e o termo de convênio, assinado. “A ideia é deixar tudo pronto para a próxima gestão da Liberato. Não nos passaram prazo da análise, mas disseram que está dentro do previsto”, completa Hans.
Participaram da reunião em Brasília, a coordenadora de Programas Especiais do FNDE, Eliane de Carvalho Silva; a assessoria técnica do FNDE, Fernanda Rufino de Moura Oliveira; e a assessora do deputado federal Lucas Redecker, Lorraine Santos.
Nova subestação terá prazo de 3 anos para ser concluída
Uma frustração de Hans é que na sua gestão não verá a obra ser iniciada, isso porque ele deixará a diretoria da Liberato no fim do ano. “Imaginávamos que até o fim do ano seria iniciada a ampliação, mas isso sabemos que vai ficar para 2024”, afirma Hans.
Ainda segundo o diretor, após assinatura de convênio o FNDE fará a compensação do empenho e aí o prazo para a conclusão da nova instalação será de três anos. “O importante é que agora o projeto está em análise e não foi reprovado como a primeira emenda”, salienta.
Além de aplicar o recurso na construção de uma nova subestação de energia, o que permitirá a instalação de novos equipamentos, deverá ocorrer investimentos na aquisição de novos equipamentos para os laboratórios e na reforma da parte externa do prédio.
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