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Veja como está a situação das rodovias concedidas no Vale do Caí e na Serra gaúcha

Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) já investiu R$ 80 milhões, mas ainda há muito trabalho a ser feito

Publicado em: 24/08/2023 07:00
Última atualização: 17/10/2023 19:29

Desde 1º de fevereiro, as rodovias RS-122, RS-240, RS-287 (km 0 ao 21,49), RS-446 (km 0 ao 14,84), RS-453 (km 101,43 ao 121,41) e BR-470 (km 220,5 ao 233,5) estão sob responsabilidade da Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG).

Passados os primeiros seis meses, de um total de 30 anos, a reportagem do Grupo Sinos percorreu alguns trechos, durante a noite e o dia, para verificar a condição das rodovias, assim como mostrar o que já foi feito pela CSG.


RS-287, assim como as demais, não possui iluminação Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Toda a RS-240 foi percorrida, assim como o trecho concessionado da RS-287 e a RS-122 de Portão a São Vendelino. Em comum entre elas, a falta de iluminação e sinalização horizontal. Destas três, a 122 é a que apresenta as melhores condições, sendo duplicada e com ótimos acostamentos, além de diversos controladores de velocidade. De negativo, ondulações no asfalto entre o km 32 e o 37, já em Bom Princípio; e a tinta fraca na sinalização em muitos pontos.

Apesar de perigosa em direção à Serra, a RS-122 é bem avaliada em direção ao Vale dos Sinos pelo caminhoneiro Filipe Batista Reis, de 42 anos. “Apesar de ser escura à noite, os faróis são bem potentes, então sempre tenho boa visualização. O problema é na neblina, mas isso é em qualquer rodovia”, afirma.

Radares de velocidade são constantes na RS-122Dário Gonçalves/GES-Especial
RS-122 apresenta uma boa rodoviaDário Gonçalves/GES-Especial
RS-122 apresenta uma boa rodoviaDário Gonçalves/GES-Especial

Dificuldades e perigo na estrada

Na RS-240, partindo de São Leopoldo, os motoristas encontram uma boa estrada, tendo alguns trechos recapeados, mas sem buracos. A iluminação está presente somente na pista de quem vai de Portão a São Leopoldo. No entanto, ao passar o pedágio, a rodovia fica bastante escura à noite. Há várias placas, mas não há espelhamento de "olhos de gato". Postes de iluminação aparecem entre os quilômetros 26 e o 28, mas presentes apenas em áreas residenciais e ruas de acesso.

Chegando na RS-287, em Montenegro, a situação permanece igual, porém com os acostamentos ficando em más condições, esburacados e não asfaltados. A piora no pavimento começa a partir do km 8, com muitos buracos na pista, pintura bastante fraca e ondulações até o km 15. Entre os km 16 e 18, a estrada fica extremamente perigosa devido às péssimas condições, fazendo com os motoristas precisem entrar na contramão a todo momento na tentativa de desviar dos buracos.

O trecho recebe recursos arrecadados na rodovia, incluindo o pedágio de Portão. "Importante esclarecer que toda a arrecadação, de todas as praças de pedágio, é distribuída para todo o trecho da concessão, ou seja, os 271,54 km no Vale do Caí e na Serra Gaúcha", diz o gerente de Engenharia/Obras da CSG, Marcio Schaper.

Morador da região, César Ribeiro, 48, possui uma filha cadeirante. Precisando se deslocar pelas margens da RS-287, ele enfrenta perigos ao atravessar a rodovia com a menina enquanto os caminhões passam com frequência. “Aqui, surge um buraco, eles tapam e fica pior. Quando chove, abre tudo. É comum ver carros quebrados e até acidentes. E como não é possível passar pelo acostamento, precisamos andar pela rodovia mesmo."

Os motoristas Amauri Mota da Rosa, 65, e Jocelino da Silva, 63, também moram em Montenegro e reclamam das condições. “Todos os dias são centenas de caminhões aqui. Sem um cuidado, não tem como ficar uma boa estrada”, dizem.

César Ribeiro atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial
César Ribeiro atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial
César atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial

Duplicações estão previstas para acontecerem até 2030

Desde 1º de fevereiro, as rodovias RS-122, RS-240, RS-287 (km 0 ao 21,49), RS-446 (km 0 ao 14,84), RS-453 (km 101,43 ao 121,41) e BR-470 (km 220,5 ao 233,5) estão sob responsabilidade da Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG).

Passados os primeiros seis meses, de um total de 30 anos, a reportagem do Grupo Sinos percorreu alguns trechos, durante a noite e o dia, para verificar a condição das rodovias, assim como mostrar o que já foi feito pela CSG.


RS-287, assim como as demais, não possui iluminação Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Toda a RS-240 foi percorrida, assim como o trecho concessionado da RS-287 e a RS-122 de Portão a São Vendelino. Em comum entre elas, a falta de iluminação e sinalização horizontal. Destas três, a 122 é a que apresenta as melhores condições, sendo duplicada e com ótimos acostamentos, além de diversos controladores de velocidade. De negativo, ondulações no asfalto entre o km 32 e o 37, já em Bom Princípio; e a tinta fraca na sinalização em muitos pontos.

Apesar de perigosa em direção à Serra, a RS-122 é bem avaliada em direção ao Vale dos Sinos pelo caminhoneiro Filipe Batista Reis, de 42 anos. “Apesar de ser escura à noite, os faróis são bem potentes, então sempre tenho boa visualização. O problema é na neblina, mas isso é em qualquer rodovia”, afirma.

Radares de velocidade são constantes na RS-122Dário Gonçalves/GES-Especial
RS-122 apresenta uma boa rodoviaDário Gonçalves/GES-Especial
RS-122 apresenta uma boa rodoviaDário Gonçalves/GES-Especial

Dificuldades e perigo na estrada

Na RS-240, partindo de São Leopoldo, os motoristas encontram uma boa estrada, tendo alguns trechos recapeados, mas sem buracos. A iluminação está presente somente na pista de quem vai de Portão a São Leopoldo. No entanto, ao passar o pedágio, a rodovia fica bastante escura à noite. Há várias placas, mas não há espelhamento de "olhos de gato". Postes de iluminação aparecem entre os quilômetros 26 e o 28, mas presentes apenas em áreas residenciais e ruas de acesso.

Chegando na RS-287, em Montenegro, a situação permanece igual, porém com os acostamentos ficando em más condições, esburacados e não asfaltados. A piora no pavimento começa a partir do km 8, com muitos buracos na pista, pintura bastante fraca e ondulações até o km 15. Entre os km 16 e 18, a estrada fica extremamente perigosa devido às péssimas condições, fazendo com os motoristas precisem entrar na contramão a todo momento na tentativa de desviar dos buracos.

O trecho recebe recursos arrecadados na rodovia, incluindo o pedágio de Portão. "Importante esclarecer que toda a arrecadação, de todas as praças de pedágio, é distribuída para todo o trecho da concessão, ou seja, os 271,54 km no Vale do Caí e na Serra Gaúcha", diz o gerente de Engenharia/Obras da CSG, Marcio Schaper.

Morador da região, César Ribeiro, 48, possui uma filha cadeirante. Precisando se deslocar pelas margens da RS-287, ele enfrenta perigos ao atravessar a rodovia com a menina enquanto os caminhões passam com frequência. “Aqui, surge um buraco, eles tapam e fica pior. Quando chove, abre tudo. É comum ver carros quebrados e até acidentes. E como não é possível passar pelo acostamento, precisamos andar pela rodovia mesmo."

Os motoristas Amauri Mota da Rosa, 65, e Jocelino da Silva, 63, também moram em Montenegro e reclamam das condições. “Todos os dias são centenas de caminhões aqui. Sem um cuidado, não tem como ficar uma boa estrada”, dizem.

César Ribeiro atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial
César Ribeiro atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial
César atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial

R$ 80 milhões já foram investidos

Desde 1º de fevereiro, as rodovias RS-122, RS-240, RS-287 (km 0 ao 21,49), RS-446 (km 0 ao 14,84), RS-453 (km 101,43 ao 121,41) e BR-470 (km 220,5 ao 233,5) estão sob responsabilidade da Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG).

Passados os primeiros seis meses, de um total de 30 anos, a reportagem do Grupo Sinos percorreu alguns trechos, durante a noite e o dia, para verificar a condição das rodovias, assim como mostrar o que já foi feito pela CSG.


RS-287, assim como as demais, não possui iluminação Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Toda a RS-240 foi percorrida, assim como o trecho concessionado da RS-287 e a RS-122 de Portão a São Vendelino. Em comum entre elas, a falta de iluminação e sinalização horizontal. Destas três, a 122 é a que apresenta as melhores condições, sendo duplicada e com ótimos acostamentos, além de diversos controladores de velocidade. De negativo, ondulações no asfalto entre o km 32 e o 37, já em Bom Princípio; e a tinta fraca na sinalização em muitos pontos.

Apesar de perigosa em direção à Serra, a RS-122 é bem avaliada em direção ao Vale dos Sinos pelo caminhoneiro Filipe Batista Reis, de 42 anos. “Apesar de ser escura à noite, os faróis são bem potentes, então sempre tenho boa visualização. O problema é na neblina, mas isso é em qualquer rodovia”, afirma.

Radares de velocidade são constantes na RS-122Dário Gonçalves/GES-Especial
RS-122 apresenta uma boa rodoviaDário Gonçalves/GES-Especial
RS-122 apresenta uma boa rodoviaDário Gonçalves/GES-Especial

Dificuldades e perigo na estrada

Na RS-240, partindo de São Leopoldo, os motoristas encontram uma boa estrada, tendo alguns trechos recapeados, mas sem buracos. A iluminação está presente somente na pista de quem vai de Portão a São Leopoldo. No entanto, ao passar o pedágio, a rodovia fica bastante escura à noite. Há várias placas, mas não há espelhamento de "olhos de gato". Postes de iluminação aparecem entre os quilômetros 26 e o 28, mas presentes apenas em áreas residenciais e ruas de acesso.

Chegando na RS-287, em Montenegro, a situação permanece igual, porém com os acostamentos ficando em más condições, esburacados e não asfaltados. A piora no pavimento começa a partir do km 8, com muitos buracos na pista, pintura bastante fraca e ondulações até o km 15. Entre os km 16 e 18, a estrada fica extremamente perigosa devido às péssimas condições, fazendo com os motoristas precisem entrar na contramão a todo momento na tentativa de desviar dos buracos.

O trecho recebe recursos arrecadados na rodovia, incluindo o pedágio de Portão. "Importante esclarecer que toda a arrecadação, de todas as praças de pedágio, é distribuída para todo o trecho da concessão, ou seja, os 271,54 km no Vale do Caí e na Serra Gaúcha", diz o gerente de Engenharia/Obras da CSG, Marcio Schaper.

Morador da região, César Ribeiro, 48, possui uma filha cadeirante. Precisando se deslocar pelas margens da RS-287, ele enfrenta perigos ao atravessar a rodovia com a menina enquanto os caminhões passam com frequência. “Aqui, surge um buraco, eles tapam e fica pior. Quando chove, abre tudo. É comum ver carros quebrados e até acidentes. E como não é possível passar pelo acostamento, precisamos andar pela rodovia mesmo."

Os motoristas Amauri Mota da Rosa, 65, e Jocelino da Silva, 63, também moram em Montenegro e reclamam das condições. “Todos os dias são centenas de caminhões aqui. Sem um cuidado, não tem como ficar uma boa estrada”, dizem.

César Ribeiro atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial
César Ribeiro atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial
César atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial

São Sebastião do Caí não terá praça fixa de pedágio

Desde 1º de fevereiro, as rodovias RS-122, RS-240, RS-287 (km 0 ao 21,49), RS-446 (km 0 ao 14,84), RS-453 (km 101,43 ao 121,41) e BR-470 (km 220,5 ao 233,5) estão sob responsabilidade da Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG).

Passados os primeiros seis meses, de um total de 30 anos, a reportagem do Grupo Sinos percorreu alguns trechos, durante a noite e o dia, para verificar a condição das rodovias, assim como mostrar o que já foi feito pela CSG.


RS-287, assim como as demais, não possui iluminação Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Toda a RS-240 foi percorrida, assim como o trecho concessionado da RS-287 e a RS-122 de Portão a São Vendelino. Em comum entre elas, a falta de iluminação e sinalização horizontal. Destas três, a 122 é a que apresenta as melhores condições, sendo duplicada e com ótimos acostamentos, além de diversos controladores de velocidade. De negativo, ondulações no asfalto entre o km 32 e o 37, já em Bom Princípio; e a tinta fraca na sinalização em muitos pontos.

Apesar de perigosa em direção à Serra, a RS-122 é bem avaliada em direção ao Vale dos Sinos pelo caminhoneiro Filipe Batista Reis, de 42 anos. “Apesar de ser escura à noite, os faróis são bem potentes, então sempre tenho boa visualização. O problema é na neblina, mas isso é em qualquer rodovia”, afirma.

Radares de velocidade são constantes na RS-122Dário Gonçalves/GES-Especial
RS-122 apresenta uma boa rodoviaDário Gonçalves/GES-Especial
RS-122 apresenta uma boa rodoviaDário Gonçalves/GES-Especial

Dificuldades e perigo na estrada

Na RS-240, partindo de São Leopoldo, os motoristas encontram uma boa estrada, tendo alguns trechos recapeados, mas sem buracos. A iluminação está presente somente na pista de quem vai de Portão a São Leopoldo. No entanto, ao passar o pedágio, a rodovia fica bastante escura à noite. Há várias placas, mas não há espelhamento de "olhos de gato". Postes de iluminação aparecem entre os quilômetros 26 e o 28, mas presentes apenas em áreas residenciais e ruas de acesso.

Chegando na RS-287, em Montenegro, a situação permanece igual, porém com os acostamentos ficando em más condições, esburacados e não asfaltados. A piora no pavimento começa a partir do km 8, com muitos buracos na pista, pintura bastante fraca e ondulações até o km 15. Entre os km 16 e 18, a estrada fica extremamente perigosa devido às péssimas condições, fazendo com os motoristas precisem entrar na contramão a todo momento na tentativa de desviar dos buracos.

O trecho recebe recursos arrecadados na rodovia, incluindo o pedágio de Portão. "Importante esclarecer que toda a arrecadação, de todas as praças de pedágio, é distribuída para todo o trecho da concessão, ou seja, os 271,54 km no Vale do Caí e na Serra Gaúcha", diz o gerente de Engenharia/Obras da CSG, Marcio Schaper.

Morador da região, César Ribeiro, 48, possui uma filha cadeirante. Precisando se deslocar pelas margens da RS-287, ele enfrenta perigos ao atravessar a rodovia com a menina enquanto os caminhões passam com frequência. “Aqui, surge um buraco, eles tapam e fica pior. Quando chove, abre tudo. É comum ver carros quebrados e até acidentes. E como não é possível passar pelo acostamento, precisamos andar pela rodovia mesmo."

Os motoristas Amauri Mota da Rosa, 65, e Jocelino da Silva, 63, também moram em Montenegro e reclamam das condições. “Todos os dias são centenas de caminhões aqui. Sem um cuidado, não tem como ficar uma boa estrada”, dizem.

César Ribeiro atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial
César Ribeiro atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial
César atravessa a rodovia com a filha cadeiranteDário Gonçalves/GES-Especial

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