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Startups

Um glossário para aprender a língua dos novos negócios e tecnologias

Incubadoras, pitch, unicórnios... Veja um guia básico para o jargão do emergente mercado de inovação

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Publicado em: 08/09/2023 às 08h:00 Última atualização: 17/10/2023 às 20h:51
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A região tem se notabilizado pelo investimento em tecnologia e inovação. Universidades e entidades dos Vales do Sinos, Caí e Paranhana, assim como da Serra, cooperam para um ecossistema pujante de negócios. E a essas alturas, seja para se atualizar no mercado, seja para entender o que se passa, já vale aprender a língua do setor.

O jargão de tecnologia e inovação é um capítulo à parte dentro do economês. Há muitas palavras em inglês e outras em sentido figurado. Você sabe o que são empresas unicórnios? E incubadoras? Startups, pitch… Esses são alguns dos termos que fazem parte deste mercado. Na página ao lado, você encontra um pequeno glossário.

Segundo a coordenadora do Feevale Techpark, Manuela Bruxel, são termos oriundos de empresas de tecnologia, mas que são utilizados para os mais variados fins e comumente ligados a startups – palavra que, segundo ela, é usada para se referir a empresas com alto potencial de crescimento.

Mas se engana quem pensa que para ingressar nesse meio é preciso dominar o jargão. A coordenadora comenta que dentro do Feevale
Techpark há vários perfis e histórias.

Vocabulário

Esse foi o caso do empresário Luiz Werlang, de 51 anos, que é proprietário da InovaPictor, empresa residente do Feevale Techpark. Ele conta que muitas das palavras utilizadas são também facilmente encontradas nas áreas de administração e revela que quando abriu sua empresa, há cinco anos, não tinha conhecimento sobre o vocabulário. “Várias reuniões que eu participei no início eu tinha que estar no Google procurando o que eram e eu não tenho vergonha disso”, brinca.

Werlang confessa que não era muito adepto às palavras em inglês, mas diz que aprender sobre elas é essencial para os negócios. “O meio em si puxa desses termos porque é praticamente uma linguagem universal. Existem eventos do meio e startups no mundo inteiro. Todos usam a mesma linguagem”, explica.

Glossário de termos

 

Para ajudar a conhecer mais sobre o meio e compreender o que cada termo significa, Manuela e Werlang reuniram as expressões mais utilizadas com seus significados.

B2B: B2B é a sigla para Business to Business (negócios para negócios, em tradução livre), utilizada para definir negócios entre empresas. Uma empresa B2B não está interessada em vender para o consumidor final.

B2C: Por outro lado, a sigla Business to client em tradução livre, é utilizado para definir negócios que oferecem seu produto direto para o cliente.

Bootstrapping ou Bootstrap: É como se chama o modelo de autofinanciamento de uma startup – ou seja, quando ela é financiada por recursos do próprio empreendedor ou por receita da própria empresa, sem capital externo.

Break Even: Também conhecido como break even point, é o ponto em que os custos totais e a receita total de um negócio chegam ao seu ponto de equilíbrio – ou seja, o momento em que a startup oficialmente se “paga” exclusivamente através do que produz.

Muitas vezes, as startups passam anos até chegar no ponto de break even – às vezes, inclusive, por estratégia de negócio, para que possam crescer, investir internamente e se estabelecer no mercado de maneira madura até começar a gerar lucro.

Burn Rate: indicador que representa a velocidade que o dinheiro em caixa é “queimado” em um intervalo de tempo, normalmente para estabelecer a prospecção de novas rodadas de investimento.

Business plan: Um plano de negócios reúne informações sobre como o projeto é ou deverá ser. É utilizado para montar e comunicar a proposta de valor da empresa. Contém sumário executivo, descrição do negócio, estratégias de mercado, análise competitiva, operações e plano de gestão e fatores financeiros.

Churn: é uma métrica que acompanha o percentual de clientes que cancelam um serviço digital em um intervalo de tempo – normalmente em soluções SaaS

Crowdfunding: é um tipo de financiamento coletivo com o objetivo de levantar recursos para startups em estágio inicial ou avançado. É uma prática regulada pela CVM e muito difundida no Brasil.

Elevator Pitch: Se você encontrasse um investidor no elevador, o que você diria para convencê-lo a investir em seu negócio? Esse é o elevator pitch, um pitch reduzido que só explica sua proposta de valor e como a sua empresa pretende ganhar dinheiro.

Escalabilidade: capacidade de uma startup em crescer exponencialmente a partir do seu modelo de negócios e o mercado em que está inserida.

Exit: ponto de saída de uma startup, quando um sócio ou investidor troca a participação societária por um valor estabelecido, normalmente maior que o que foi aportado em outros momentos.

Incubadora: Uma incubadora tem o objetivo de ajudar empresas em estágios iniciais a darem seus primeiros passos no mercado. Geralmente estão associadas ao ambiente governamental ou acadêmico.

Investidor Anjo: pessoa física que aporta dinheiro de seu capital próprio em empresas nascentes com alto potencial de crescimento.

KPIs: é um conjunto das métricas mais importantes para medir e avaliar o desempenho da startup.

Mentor: Podemos colocar um mentor como um conselheiro ou uma pessoa com vasta experiência profissional disposta a dividi-la. O objetivo do mentor é provocar questionamentos, contribuir com novas perspectivas, além de compartilhar informações relevantes sobre o mercado e os rumos que o seu produto ou serviço podem tomar, tutorando os empreendedores no caminho correto.

MVP: a sigla de Minimum Viable Product (ou Produto Mínimo Viável, em tradução livre).Trata-se de uma versão protótipo de um produto, com a finalidade de testar o modelo de negócios de uma empresa. O MVP é uma versão do produto com um conjunto mínimo de características necessárias para que ele possa ser colocado de imediato no ar e submetido a testes que permitirão validá-lo e aprimorá-lo. Etapa também onde se colhem feedbacks para a melhoria do produto.

Pitch: apresentação curta, com ou sem material de apoio, de em torno de 3 a 5 minutos para mostrar a potenciais investidores do que se trata a startup.

Pitchdeck: Pitch é um discurso de venda para captar investimentos. Normalmente se apoia em uma apresentação de slides, que contém descrição do problema que a empresa resolve; descrição da solução; descrição do mercado; e apresentação da equipe.

SaaS: sigla para “software as a service” (ou software como serviço, em tradução livre) que define um sistema que é comercializado através de assinaturas recorrentes. Você paga o serviço e não o produto. Você paga pela utilização do software como um serviço. Um bom exemplo é o Skype, que é gratuito para download, mas pago para alguns serviços. O SaaS é executado nos servidores provedores, que são incumbidos de gerenciar o acesso e manter a estrutura de segurança de dados e conectividade para o serviço escolhido.

Smart Money: uma prática onde um investidor aporta valores na startup, mas também participa com seu conhecimento e bagagem para fazer a startup crescer e ampliar mercados.

UI: sigla usada para User Interface Design (ou Design de Interface do Usuário, em tradução livre). É aquele software ou aplicativo que antevê as necessidades do usuário e garante que sua interface seja de fácil acesso, fornecendo uma experiência que seja amigável e que não gere frustrações, perdendo retenção.

Unicórnios: são startups avaliadas em, pelo menos, US$ 1 bilhão. Criada pela investidora de capital Aileen Lee, a expressão brinca com a ideia de que uma startup tão valiosa assim seria tão rara e mágica quanto um Unicórnio.

UX: sigla usada para User Experience. Traz a melhor experiência possível ao usuário quando utiliza um determinado produto ou serviço que está ainda em fase de desenvolvimento. Aqui é analisado como ele se comportará no mundo real e, assim, como ele se adaptará da maneira mais eficiente para ser lançado.

Vesting: um contrato que viabiliza a contratação de profissionais experientes com a perspectiva de tornarem-se sócias quando a startup escalar. Também é utilizado para a retenção de colaboradores, com o mesmo objetivo de tornarem-se sócias quando o negócio escalar.

Validação: teste com mercado, público e potenciais clientes de uma ideia, normalmente a partir de um MVP. Produtos digitais como SaaS ou aplicativos são mais fáceis de serem testados com esta perspectiva.

Valuation: Valuation é o termo usado para estimar quanto uma empresa vale, determinando seu preço no mercado.

Uma linguagem compartilhada

A região tem se notabilizado pelo investimento em tecnologia e inovação. Universidades e entidades dos Vales do Sinos, Caí e Paranhana, assim como da Serra, cooperam para um ecossistema pujante de negócios. E a essas alturas, seja para se atualizar no mercado, seja para entender o que se passa, já vale aprender a língua do setor.

O jargão de tecnologia e inovação é um capítulo à parte dentro do economês. Há muitas palavras em inglês e outras em sentido figurado. Você sabe o que são empresas unicórnios? E incubadoras? Startups, pitch… Esses são alguns dos termos que fazem parte deste mercado. Na página ao lado, você encontra um pequeno glossário.

Segundo a coordenadora do Feevale Techpark, Manuela Bruxel, são termos oriundos de empresas de tecnologia, mas que são utilizados para os mais variados fins e comumente ligados a startups – palavra que, segundo ela, é usada para se referir a empresas com alto potencial de crescimento.

Mas se engana quem pensa que para ingressar nesse meio é preciso dominar o jargão. A coordenadora comenta que dentro do Feevale
Techpark há vários perfis e histórias.

Vocabulário

Esse foi o caso do empresário Luiz Werlang, de 51 anos, que é proprietário da InovaPictor, empresa residente do Feevale Techpark. Ele conta que muitas das palavras utilizadas são também facilmente encontradas nas áreas de administração e revela que quando abriu sua empresa, há cinco anos, não tinha conhecimento sobre o vocabulário. “Várias reuniões que eu participei no início eu tinha que estar no Google procurando o que eram e eu não tenho vergonha disso”, brinca.

Werlang confessa que não era muito adepto às palavras em inglês, mas diz que aprender sobre elas é essencial para os negócios. “O meio em si puxa desses termos porque é praticamente uma linguagem universal. Existem eventos do meio e startups no mundo inteiro. Todos usam a mesma linguagem”, explica.

Glossário de termos

 

Para ajudar a conhecer mais sobre o meio e compreender o que cada termo significa, Manuela e Werlang reuniram as expressões mais utilizadas com seus significados.

B2B: B2B é a sigla para Business to Business (negócios para negócios, em tradução livre), utilizada para definir negócios entre empresas. Uma empresa B2B não está interessada em vender para o consumidor final.

B2C: Por outro lado, a sigla Business to client em tradução livre, é utilizado para definir negócios que oferecem seu produto direto para o cliente.

Bootstrapping ou Bootstrap: É como se chama o modelo de autofinanciamento de uma startup – ou seja, quando ela é financiada por recursos do próprio empreendedor ou por receita da própria empresa, sem capital externo.

Break Even: Também conhecido como break even point, é o ponto em que os custos totais e a receita total de um negócio chegam ao seu ponto de equilíbrio – ou seja, o momento em que a startup oficialmente se “paga” exclusivamente através do que produz.

Muitas vezes, as startups passam anos até chegar no ponto de break even – às vezes, inclusive, por estratégia de negócio, para que possam crescer, investir internamente e se estabelecer no mercado de maneira madura até começar a gerar lucro.

Burn Rate: indicador que representa a velocidade que o dinheiro em caixa é “queimado” em um intervalo de tempo, normalmente para estabelecer a prospecção de novas rodadas de investimento.

Business plan: Um plano de negócios reúne informações sobre como o projeto é ou deverá ser. É utilizado para montar e comunicar a proposta de valor da empresa. Contém sumário executivo, descrição do negócio, estratégias de mercado, análise competitiva, operações e plano de gestão e fatores financeiros.

Churn: é uma métrica que acompanha o percentual de clientes que cancelam um serviço digital em um intervalo de tempo – normalmente em soluções SaaS

Crowdfunding: é um tipo de financiamento coletivo com o objetivo de levantar recursos para startups em estágio inicial ou avançado. É uma prática regulada pela CVM e muito difundida no Brasil.

Elevator Pitch: Se você encontrasse um investidor no elevador, o que você diria para convencê-lo a investir em seu negócio? Esse é o elevator pitch, um pitch reduzido que só explica sua proposta de valor e como a sua empresa pretende ganhar dinheiro.

Escalabilidade: capacidade de uma startup em crescer exponencialmente a partir do seu modelo de negócios e o mercado em que está inserida.

Exit: ponto de saída de uma startup, quando um sócio ou investidor troca a participação societária por um valor estabelecido, normalmente maior que o que foi aportado em outros momentos.

Incubadora: Uma incubadora tem o objetivo de ajudar empresas em estágios iniciais a darem seus primeiros passos no mercado. Geralmente estão associadas ao ambiente governamental ou acadêmico.

Investidor Anjo: pessoa física que aporta dinheiro de seu capital próprio em empresas nascentes com alto potencial de crescimento.

KPIs: é um conjunto das métricas mais importantes para medir e avaliar o desempenho da startup.

Mentor: Podemos colocar um mentor como um conselheiro ou uma pessoa com vasta experiência profissional disposta a dividi-la. O objetivo do mentor é provocar questionamentos, contribuir com novas perspectivas, além de compartilhar informações relevantes sobre o mercado e os rumos que o seu produto ou serviço podem tomar, tutorando os empreendedores no caminho correto.

MVP: a sigla de Minimum Viable Product (ou Produto Mínimo Viável, em tradução livre).Trata-se de uma versão protótipo de um produto, com a finalidade de testar o modelo de negócios de uma empresa. O MVP é uma versão do produto com um conjunto mínimo de características necessárias para que ele possa ser colocado de imediato no ar e submetido a testes que permitirão validá-lo e aprimorá-lo. Etapa também onde se colhem feedbacks para a melhoria do produto.

Pitch: apresentação curta, com ou sem material de apoio, de em torno de 3 a 5 minutos para mostrar a potenciais investidores do que se trata a startup.

Pitchdeck: Pitch é um discurso de venda para captar investimentos. Normalmente se apoia em uma apresentação de slides, que contém descrição do problema que a empresa resolve; descrição da solução; descrição do mercado; e apresentação da equipe.

SaaS: sigla para “software as a service” (ou software como serviço, em tradução livre) que define um sistema que é comercializado através de assinaturas recorrentes. Você paga o serviço e não o produto. Você paga pela utilização do software como um serviço. Um bom exemplo é o Skype, que é gratuito para download, mas pago para alguns serviços. O SaaS é executado nos servidores provedores, que são incumbidos de gerenciar o acesso e manter a estrutura de segurança de dados e conectividade para o serviço escolhido.

Smart Money: uma prática onde um investidor aporta valores na startup, mas também participa com seu conhecimento e bagagem para fazer a startup crescer e ampliar mercados.

UI: sigla usada para User Interface Design (ou Design de Interface do Usuário, em tradução livre). É aquele software ou aplicativo que antevê as necessidades do usuário e garante que sua interface seja de fácil acesso, fornecendo uma experiência que seja amigável e que não gere frustrações, perdendo retenção.

Unicórnios: são startups avaliadas em, pelo menos, US$ 1 bilhão. Criada pela investidora de capital Aileen Lee, a expressão brinca com a ideia de que uma startup tão valiosa assim seria tão rara e mágica quanto um Unicórnio.

UX: sigla usada para User Experience. Traz a melhor experiência possível ao usuário quando utiliza um determinado produto ou serviço que está ainda em fase de desenvolvimento. Aqui é analisado como ele se comportará no mundo real e, assim, como ele se adaptará da maneira mais eficiente para ser lançado.

Vesting: um contrato que viabiliza a contratação de profissionais experientes com a perspectiva de tornarem-se sócias quando a startup escalar. Também é utilizado para a retenção de colaboradores, com o mesmo objetivo de tornarem-se sócias quando o negócio escalar.

Validação: teste com mercado, público e potenciais clientes de uma ideia, normalmente a partir de um MVP. Produtos digitais como SaaS ou aplicativos são mais fáceis de serem testados com esta perspectiva.

Valuation: Valuation é o termo usado para estimar quanto uma empresa vale, determinando seu preço no mercado.

Há muitos termos do mundo eletrônico

A região tem se notabilizado pelo investimento em tecnologia e inovação. Universidades e entidades dos Vales do Sinos, Caí e Paranhana, assim como da Serra, cooperam para um ecossistema pujante de negócios. E a essas alturas, seja para se atualizar no mercado, seja para entender o que se passa, já vale aprender a língua do setor.

O jargão de tecnologia e inovação é um capítulo à parte dentro do economês. Há muitas palavras em inglês e outras em sentido figurado. Você sabe o que são empresas unicórnios? E incubadoras? Startups, pitch… Esses são alguns dos termos que fazem parte deste mercado. Na página ao lado, você encontra um pequeno glossário.

Segundo a coordenadora do Feevale Techpark, Manuela Bruxel, são termos oriundos de empresas de tecnologia, mas que são utilizados para os mais variados fins e comumente ligados a startups – palavra que, segundo ela, é usada para se referir a empresas com alto potencial de crescimento.

Mas se engana quem pensa que para ingressar nesse meio é preciso dominar o jargão. A coordenadora comenta que dentro do Feevale
Techpark há vários perfis e histórias.

Vocabulário

Esse foi o caso do empresário Luiz Werlang, de 51 anos, que é proprietário da InovaPictor, empresa residente do Feevale Techpark. Ele conta que muitas das palavras utilizadas são também facilmente encontradas nas áreas de administração e revela que quando abriu sua empresa, há cinco anos, não tinha conhecimento sobre o vocabulário. “Várias reuniões que eu participei no início eu tinha que estar no Google procurando o que eram e eu não tenho vergonha disso”, brinca.

Werlang confessa que não era muito adepto às palavras em inglês, mas diz que aprender sobre elas é essencial para os negócios. “O meio em si puxa desses termos porque é praticamente uma linguagem universal. Existem eventos do meio e startups no mundo inteiro. Todos usam a mesma linguagem”, explica.

Glossário de termos

 

Para ajudar a conhecer mais sobre o meio e compreender o que cada termo significa, Manuela e Werlang reuniram as expressões mais utilizadas com seus significados.

B2B: B2B é a sigla para Business to Business (negócios para negócios, em tradução livre), utilizada para definir negócios entre empresas. Uma empresa B2B não está interessada em vender para o consumidor final.

B2C: Por outro lado, a sigla Business to client em tradução livre, é utilizado para definir negócios que oferecem seu produto direto para o cliente.

Bootstrapping ou Bootstrap: É como se chama o modelo de autofinanciamento de uma startup – ou seja, quando ela é financiada por recursos do próprio empreendedor ou por receita da própria empresa, sem capital externo.

Break Even: Também conhecido como break even point, é o ponto em que os custos totais e a receita total de um negócio chegam ao seu ponto de equilíbrio – ou seja, o momento em que a startup oficialmente se “paga” exclusivamente através do que produz.

Muitas vezes, as startups passam anos até chegar no ponto de break even – às vezes, inclusive, por estratégia de negócio, para que possam crescer, investir internamente e se estabelecer no mercado de maneira madura até começar a gerar lucro.

Burn Rate: indicador que representa a velocidade que o dinheiro em caixa é “queimado” em um intervalo de tempo, normalmente para estabelecer a prospecção de novas rodadas de investimento.

Business plan: Um plano de negócios reúne informações sobre como o projeto é ou deverá ser. É utilizado para montar e comunicar a proposta de valor da empresa. Contém sumário executivo, descrição do negócio, estratégias de mercado, análise competitiva, operações e plano de gestão e fatores financeiros.

Churn: é uma métrica que acompanha o percentual de clientes que cancelam um serviço digital em um intervalo de tempo – normalmente em soluções SaaS

Crowdfunding: é um tipo de financiamento coletivo com o objetivo de levantar recursos para startups em estágio inicial ou avançado. É uma prática regulada pela CVM e muito difundida no Brasil.

Elevator Pitch: Se você encontrasse um investidor no elevador, o que você diria para convencê-lo a investir em seu negócio? Esse é o elevator pitch, um pitch reduzido que só explica sua proposta de valor e como a sua empresa pretende ganhar dinheiro.

Escalabilidade: capacidade de uma startup em crescer exponencialmente a partir do seu modelo de negócios e o mercado em que está inserida.

Exit: ponto de saída de uma startup, quando um sócio ou investidor troca a participação societária por um valor estabelecido, normalmente maior que o que foi aportado em outros momentos.

Incubadora: Uma incubadora tem o objetivo de ajudar empresas em estágios iniciais a darem seus primeiros passos no mercado. Geralmente estão associadas ao ambiente governamental ou acadêmico.

Investidor Anjo: pessoa física que aporta dinheiro de seu capital próprio em empresas nascentes com alto potencial de crescimento.

KPIs: é um conjunto das métricas mais importantes para medir e avaliar o desempenho da startup.

Mentor: Podemos colocar um mentor como um conselheiro ou uma pessoa com vasta experiência profissional disposta a dividi-la. O objetivo do mentor é provocar questionamentos, contribuir com novas perspectivas, além de compartilhar informações relevantes sobre o mercado e os rumos que o seu produto ou serviço podem tomar, tutorando os empreendedores no caminho correto.

MVP: a sigla de Minimum Viable Product (ou Produto Mínimo Viável, em tradução livre).Trata-se de uma versão protótipo de um produto, com a finalidade de testar o modelo de negócios de uma empresa. O MVP é uma versão do produto com um conjunto mínimo de características necessárias para que ele possa ser colocado de imediato no ar e submetido a testes que permitirão validá-lo e aprimorá-lo. Etapa também onde se colhem feedbacks para a melhoria do produto.

Pitch: apresentação curta, com ou sem material de apoio, de em torno de 3 a 5 minutos para mostrar a potenciais investidores do que se trata a startup.

Pitchdeck: Pitch é um discurso de venda para captar investimentos. Normalmente se apoia em uma apresentação de slides, que contém descrição do problema que a empresa resolve; descrição da solução; descrição do mercado; e apresentação da equipe.

SaaS: sigla para “software as a service” (ou software como serviço, em tradução livre) que define um sistema que é comercializado através de assinaturas recorrentes. Você paga o serviço e não o produto. Você paga pela utilização do software como um serviço. Um bom exemplo é o Skype, que é gratuito para download, mas pago para alguns serviços. O SaaS é executado nos servidores provedores, que são incumbidos de gerenciar o acesso e manter a estrutura de segurança de dados e conectividade para o serviço escolhido.

Smart Money: uma prática onde um investidor aporta valores na startup, mas também participa com seu conhecimento e bagagem para fazer a startup crescer e ampliar mercados.

UI: sigla usada para User Interface Design (ou Design de Interface do Usuário, em tradução livre). É aquele software ou aplicativo que antevê as necessidades do usuário e garante que sua interface seja de fácil acesso, fornecendo uma experiência que seja amigável e que não gere frustrações, perdendo retenção.

Unicórnios: são startups avaliadas em, pelo menos, US$ 1 bilhão. Criada pela investidora de capital Aileen Lee, a expressão brinca com a ideia de que uma startup tão valiosa assim seria tão rara e mágica quanto um Unicórnio.

UX: sigla usada para User Experience. Traz a melhor experiência possível ao usuário quando utiliza um determinado produto ou serviço que está ainda em fase de desenvolvimento. Aqui é analisado como ele se comportará no mundo real e, assim, como ele se adaptará da maneira mais eficiente para ser lançado.

Vesting: um contrato que viabiliza a contratação de profissionais experientes com a perspectiva de tornarem-se sócias quando a startup escalar. Também é utilizado para a retenção de colaboradores, com o mesmo objetivo de tornarem-se sócias quando o negócio escalar.

Validação: teste com mercado, público e potenciais clientes de uma ideia, normalmente a partir de um MVP. Produtos digitais como SaaS ou aplicativos são mais fáceis de serem testados com esta perspectiva.

Valuation: Valuation é o termo usado para estimar quanto uma empresa vale, determinando seu preço no mercado.

Ideias e modelo de negócio são o essencial

A região tem se notabilizado pelo investimento em tecnologia e inovação. Universidades e entidades dos Vales do Sinos, Caí e Paranhana, assim como da Serra, cooperam para um ecossistema pujante de negócios. E a essas alturas, seja para se atualizar no mercado, seja para entender o que se passa, já vale aprender a língua do setor.

O jargão de tecnologia e inovação é um capítulo à parte dentro do economês. Há muitas palavras em inglês e outras em sentido figurado. Você sabe o que são empresas unicórnios? E incubadoras? Startups, pitch… Esses são alguns dos termos que fazem parte deste mercado. Na página ao lado, você encontra um pequeno glossário.

Segundo a coordenadora do Feevale Techpark, Manuela Bruxel, são termos oriundos de empresas de tecnologia, mas que são utilizados para os mais variados fins e comumente ligados a startups – palavra que, segundo ela, é usada para se referir a empresas com alto potencial de crescimento.

Mas se engana quem pensa que para ingressar nesse meio é preciso dominar o jargão. A coordenadora comenta que dentro do Feevale
Techpark há vários perfis e histórias.

Vocabulário

Esse foi o caso do empresário Luiz Werlang, de 51 anos, que é proprietário da InovaPictor, empresa residente do Feevale Techpark. Ele conta que muitas das palavras utilizadas são também facilmente encontradas nas áreas de administração e revela que quando abriu sua empresa, há cinco anos, não tinha conhecimento sobre o vocabulário. “Várias reuniões que eu participei no início eu tinha que estar no Google procurando o que eram e eu não tenho vergonha disso”, brinca.

Werlang confessa que não era muito adepto às palavras em inglês, mas diz que aprender sobre elas é essencial para os negócios. “O meio em si puxa desses termos porque é praticamente uma linguagem universal. Existem eventos do meio e startups no mundo inteiro. Todos usam a mesma linguagem”, explica.

Glossário de termos

 

Para ajudar a conhecer mais sobre o meio e compreender o que cada termo significa, Manuela e Werlang reuniram as expressões mais utilizadas com seus significados.

B2B: B2B é a sigla para Business to Business (negócios para negócios, em tradução livre), utilizada para definir negócios entre empresas. Uma empresa B2B não está interessada em vender para o consumidor final.

B2C: Por outro lado, a sigla Business to client em tradução livre, é utilizado para definir negócios que oferecem seu produto direto para o cliente.

Bootstrapping ou Bootstrap: É como se chama o modelo de autofinanciamento de uma startup – ou seja, quando ela é financiada por recursos do próprio empreendedor ou por receita da própria empresa, sem capital externo.

Break Even: Também conhecido como break even point, é o ponto em que os custos totais e a receita total de um negócio chegam ao seu ponto de equilíbrio – ou seja, o momento em que a startup oficialmente se “paga” exclusivamente através do que produz.

Muitas vezes, as startups passam anos até chegar no ponto de break even – às vezes, inclusive, por estratégia de negócio, para que possam crescer, investir internamente e se estabelecer no mercado de maneira madura até começar a gerar lucro.

Burn Rate: indicador que representa a velocidade que o dinheiro em caixa é “queimado” em um intervalo de tempo, normalmente para estabelecer a prospecção de novas rodadas de investimento.

Business plan: Um plano de negócios reúne informações sobre como o projeto é ou deverá ser. É utilizado para montar e comunicar a proposta de valor da empresa. Contém sumário executivo, descrição do negócio, estratégias de mercado, análise competitiva, operações e plano de gestão e fatores financeiros.

Churn: é uma métrica que acompanha o percentual de clientes que cancelam um serviço digital em um intervalo de tempo – normalmente em soluções SaaS

Crowdfunding: é um tipo de financiamento coletivo com o objetivo de levantar recursos para startups em estágio inicial ou avançado. É uma prática regulada pela CVM e muito difundida no Brasil.

Elevator Pitch: Se você encontrasse um investidor no elevador, o que você diria para convencê-lo a investir em seu negócio? Esse é o elevator pitch, um pitch reduzido que só explica sua proposta de valor e como a sua empresa pretende ganhar dinheiro.

Escalabilidade: capacidade de uma startup em crescer exponencialmente a partir do seu modelo de negócios e o mercado em que está inserida.

Exit: ponto de saída de uma startup, quando um sócio ou investidor troca a participação societária por um valor estabelecido, normalmente maior que o que foi aportado em outros momentos.

Incubadora: Uma incubadora tem o objetivo de ajudar empresas em estágios iniciais a darem seus primeiros passos no mercado. Geralmente estão associadas ao ambiente governamental ou acadêmico.

Investidor Anjo: pessoa física que aporta dinheiro de seu capital próprio em empresas nascentes com alto potencial de crescimento.

KPIs: é um conjunto das métricas mais importantes para medir e avaliar o desempenho da startup.

Mentor: Podemos colocar um mentor como um conselheiro ou uma pessoa com vasta experiência profissional disposta a dividi-la. O objetivo do mentor é provocar questionamentos, contribuir com novas perspectivas, além de compartilhar informações relevantes sobre o mercado e os rumos que o seu produto ou serviço podem tomar, tutorando os empreendedores no caminho correto.

MVP: a sigla de Minimum Viable Product (ou Produto Mínimo Viável, em tradução livre).Trata-se de uma versão protótipo de um produto, com a finalidade de testar o modelo de negócios de uma empresa. O MVP é uma versão do produto com um conjunto mínimo de características necessárias para que ele possa ser colocado de imediato no ar e submetido a testes que permitirão validá-lo e aprimorá-lo. Etapa também onde se colhem feedbacks para a melhoria do produto.

Pitch: apresentação curta, com ou sem material de apoio, de em torno de 3 a 5 minutos para mostrar a potenciais investidores do que se trata a startup.

Pitchdeck: Pitch é um discurso de venda para captar investimentos. Normalmente se apoia em uma apresentação de slides, que contém descrição do problema que a empresa resolve; descrição da solução; descrição do mercado; e apresentação da equipe.

SaaS: sigla para “software as a service” (ou software como serviço, em tradução livre) que define um sistema que é comercializado através de assinaturas recorrentes. Você paga o serviço e não o produto. Você paga pela utilização do software como um serviço. Um bom exemplo é o Skype, que é gratuito para download, mas pago para alguns serviços. O SaaS é executado nos servidores provedores, que são incumbidos de gerenciar o acesso e manter a estrutura de segurança de dados e conectividade para o serviço escolhido.

Smart Money: uma prática onde um investidor aporta valores na startup, mas também participa com seu conhecimento e bagagem para fazer a startup crescer e ampliar mercados.

UI: sigla usada para User Interface Design (ou Design de Interface do Usuário, em tradução livre). É aquele software ou aplicativo que antevê as necessidades do usuário e garante que sua interface seja de fácil acesso, fornecendo uma experiência que seja amigável e que não gere frustrações, perdendo retenção.

Unicórnios: são startups avaliadas em, pelo menos, US$ 1 bilhão. Criada pela investidora de capital Aileen Lee, a expressão brinca com a ideia de que uma startup tão valiosa assim seria tão rara e mágica quanto um Unicórnio.

UX: sigla usada para User Experience. Traz a melhor experiência possível ao usuário quando utiliza um determinado produto ou serviço que está ainda em fase de desenvolvimento. Aqui é analisado como ele se comportará no mundo real e, assim, como ele se adaptará da maneira mais eficiente para ser lançado.

Vesting: um contrato que viabiliza a contratação de profissionais experientes com a perspectiva de tornarem-se sócias quando a startup escalar. Também é utilizado para a retenção de colaboradores, com o mesmo objetivo de tornarem-se sócias quando o negócio escalar.

Validação: teste com mercado, público e potenciais clientes de uma ideia, normalmente a partir de um MVP. Produtos digitais como SaaS ou aplicativos são mais fáceis de serem testados com esta perspectiva.

Valuation: Valuation é o termo usado para estimar quanto uma empresa vale, determinando seu preço no mercado.

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