SÓ NA META
Turno integral esbarra na falta de profissionais e de recursos
Modalidade foi implantada em 1994 na Escola Estadual Neusa Mari Pacheco, em Canela, mas ainda não é realidade para a maior parte das escolas da região
Última atualização: 18/10/2023 14:23
Em menos de seis meses, o Plano Nacional de Educação (PNE) completa dez anos. Criado pela Lei nº 13.005/2014, estipulou que o Brasil teria uma década para alcançar 20 metas que, somadas, mudariam a situação da educação do Brasil. Em especial, universalizando o acesso às crianças e jovens e ofertando maior qualidade de aprendizagem.
Próximo do prazo final, é unanimidade que o PNE não cumpriu o tema de casa. Tanto que o governo federal já prepara um novo PNE, que terá de repetir muitos dos propósitos que não foram cumpridos. Dentre os objetivos não alcançados, a meta 6 é uma das que está longe de sair do papel.
A meta 6 do PNE estabelece que, até 2024, o Brasil deve oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas públicas, de modo que atenda a, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica - que vai da educação infantil até o ensino médio.
Os dados do Censo Escolar 2022, divulgados em fevereiro pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que no Brasil apenas 6,9% das escolas públicas tinham entre 20% e 50% dos alunos matriculados em tempo integral. Além disso, 50,7% das escolas, o que equivale a 90.487 estabelecimentos, não possuíam nenhum estudante com jornada integral. O Conselho Nacional de Educação considera como turno integral a jornada a partir de sete horas diárias na escola.
Entre 39 municípios da região, os dados não são muito diferentes. O gargalo do poder público está na educação dos alunos maiores. O Censo Escolar listou 1.020 estabelecimentos públicos de ensino em 2022, que juntos somaram 248.619 matrículas. No ensino integral, cerca de 19,4% dos alunos.
No ensino fundamental eram 147.274 estudantes matriculados, sendo que 10,9% frequentavam o turno integral na rede pública, com a maioria em escolas municipais. Isso representa 16.081 alunos. O percentual regional é maior que do Rio Grande do Sul, que tinha apenas 6,9% das matrículas em turno integral. No Brasil, o índice era de 14,4%.
Já no ensino médio, atendido em sua integralidade pelo Estado, apenas 2,16% dos estudantes acessavam a educação integral na região no ano passado. Conforme os dados do censo, eram 899 jovens, sendo que o total de matriculados totalizava 41.615. Em nível estadual, o total de atendimentos em turno integral é de 4,7%, ou seja, a região está abaixo da média gaúcha. O Rio Grande do Sul aqui amarga a segunda pior marca do Brasil, só à frente do Paraná, que atende 4,45% das matrículas do ensino médio em tempo integral. No Brasil, o percentual estava em 20,4%, alavancado principalmente pelos estados do Nordeste.
Na educação infantil é que se tem os melhores resultados na região, com 56% das crianças matriculadas atendidas em turno integral no ano passado, ou seja, 29.990 das 53.487.
*Colaborou: Mônica Pereira
"Muito além de um plano de governo", diz diretora
Em menos de seis meses, o Plano Nacional de Educação (PNE) completa dez anos. Criado pela Lei nº 13.005/2014, estipulou que o Brasil teria uma década para alcançar 20 metas que, somadas, mudariam a situação da educação do Brasil. Em especial, universalizando o acesso às crianças e jovens e ofertando maior qualidade de aprendizagem.
Próximo do prazo final, é unanimidade que o PNE não cumpriu o tema de casa. Tanto que o governo federal já prepara um novo PNE, que terá de repetir muitos dos propósitos que não foram cumpridos. Dentre os objetivos não alcançados, a meta 6 é uma das que está longe de sair do papel.
A meta 6 do PNE estabelece que, até 2024, o Brasil deve oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas públicas, de modo que atenda a, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica - que vai da educação infantil até o ensino médio.
Os dados do Censo Escolar 2022, divulgados em fevereiro pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que no Brasil apenas 6,9% das escolas públicas tinham entre 20% e 50% dos alunos matriculados em tempo integral. Além disso, 50,7% das escolas, o que equivale a 90.487 estabelecimentos, não possuíam nenhum estudante com jornada integral. O Conselho Nacional de Educação considera como turno integral a jornada a partir de sete horas diárias na escola.
Entre 39 municípios da região, os dados não são muito diferentes. O gargalo do poder público está na educação dos alunos maiores. O Censo Escolar listou 1.020 estabelecimentos públicos de ensino em 2022, que juntos somaram 248.619 matrículas. No ensino integral, cerca de 19,4% dos alunos.
No ensino fundamental eram 147.274 estudantes matriculados, sendo que 10,9% frequentavam o turno integral na rede pública, com a maioria em escolas municipais. Isso representa 16.081 alunos. O percentual regional é maior que do Rio Grande do Sul, que tinha apenas 6,9% das matrículas em turno integral. No Brasil, o índice era de 14,4%.
Já no ensino médio, atendido em sua integralidade pelo Estado, apenas 2,16% dos estudantes acessavam a educação integral na região no ano passado. Conforme os dados do censo, eram 899 jovens, sendo que o total de matriculados totalizava 41.615. Em nível estadual, o total de atendimentos em turno integral é de 4,7%, ou seja, a região está abaixo da média gaúcha. O Rio Grande do Sul aqui amarga a segunda pior marca do Brasil, só à frente do Paraná, que atende 4,45% das matrículas do ensino médio em tempo integral. No Brasil, o percentual estava em 20,4%, alavancado principalmente pelos estados do Nordeste.
Na educação infantil é que se tem os melhores resultados na região, com 56% das crianças matriculadas atendidas em turno integral no ano passado, ou seja, 29.990 das 53.487.
*Colaborou: Mônica Pereira
Ensino em tempo integral vai além de passar mais tempo na escola
Em menos de seis meses, o Plano Nacional de Educação (PNE) completa dez anos. Criado pela Lei nº 13.005/2014, estipulou que o Brasil teria uma década para alcançar 20 metas que, somadas, mudariam a situação da educação do Brasil. Em especial, universalizando o acesso às crianças e jovens e ofertando maior qualidade de aprendizagem.
Próximo do prazo final, é unanimidade que o PNE não cumpriu o tema de casa. Tanto que o governo federal já prepara um novo PNE, que terá de repetir muitos dos propósitos que não foram cumpridos. Dentre os objetivos não alcançados, a meta 6 é uma das que está longe de sair do papel.
A meta 6 do PNE estabelece que, até 2024, o Brasil deve oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas públicas, de modo que atenda a, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica - que vai da educação infantil até o ensino médio.
Os dados do Censo Escolar 2022, divulgados em fevereiro pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que no Brasil apenas 6,9% das escolas públicas tinham entre 20% e 50% dos alunos matriculados em tempo integral. Além disso, 50,7% das escolas, o que equivale a 90.487 estabelecimentos, não possuíam nenhum estudante com jornada integral. O Conselho Nacional de Educação considera como turno integral a jornada a partir de sete horas diárias na escola.
Entre 39 municípios da região, os dados não são muito diferentes. O gargalo do poder público está na educação dos alunos maiores. O Censo Escolar listou 1.020 estabelecimentos públicos de ensino em 2022, que juntos somaram 248.619 matrículas. No ensino integral, cerca de 19,4% dos alunos.
No ensino fundamental eram 147.274 estudantes matriculados, sendo que 10,9% frequentavam o turno integral na rede pública, com a maioria em escolas municipais. Isso representa 16.081 alunos. O percentual regional é maior que do Rio Grande do Sul, que tinha apenas 6,9% das matrículas em turno integral. No Brasil, o índice era de 14,4%.
Já no ensino médio, atendido em sua integralidade pelo Estado, apenas 2,16% dos estudantes acessavam a educação integral na região no ano passado. Conforme os dados do censo, eram 899 jovens, sendo que o total de matriculados totalizava 41.615. Em nível estadual, o total de atendimentos em turno integral é de 4,7%, ou seja, a região está abaixo da média gaúcha. O Rio Grande do Sul aqui amarga a segunda pior marca do Brasil, só à frente do Paraná, que atende 4,45% das matrículas do ensino médio em tempo integral. No Brasil, o percentual estava em 20,4%, alavancado principalmente pelos estados do Nordeste.
Na educação infantil é que se tem os melhores resultados na região, com 56% das crianças matriculadas atendidas em turno integral no ano passado, ou seja, 29.990 das 53.487.
*Colaborou: Mônica Pereira
Programa federal prevê repasse de R$ 4 bilhões
Em menos de seis meses, o Plano Nacional de Educação (PNE) completa dez anos. Criado pela Lei nº 13.005/2014, estipulou que o Brasil teria uma década para alcançar 20 metas que, somadas, mudariam a situação da educação do Brasil. Em especial, universalizando o acesso às crianças e jovens e ofertando maior qualidade de aprendizagem.
Próximo do prazo final, é unanimidade que o PNE não cumpriu o tema de casa. Tanto que o governo federal já prepara um novo PNE, que terá de repetir muitos dos propósitos que não foram cumpridos. Dentre os objetivos não alcançados, a meta 6 é uma das que está longe de sair do papel.
A meta 6 do PNE estabelece que, até 2024, o Brasil deve oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas públicas, de modo que atenda a, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica - que vai da educação infantil até o ensino médio.
Os dados do Censo Escolar 2022, divulgados em fevereiro pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que no Brasil apenas 6,9% das escolas públicas tinham entre 20% e 50% dos alunos matriculados em tempo integral. Além disso, 50,7% das escolas, o que equivale a 90.487 estabelecimentos, não possuíam nenhum estudante com jornada integral. O Conselho Nacional de Educação considera como turno integral a jornada a partir de sete horas diárias na escola.
Entre 39 municípios da região, os dados não são muito diferentes. O gargalo do poder público está na educação dos alunos maiores. O Censo Escolar listou 1.020 estabelecimentos públicos de ensino em 2022, que juntos somaram 248.619 matrículas. No ensino integral, cerca de 19,4% dos alunos.
No ensino fundamental eram 147.274 estudantes matriculados, sendo que 10,9% frequentavam o turno integral na rede pública, com a maioria em escolas municipais. Isso representa 16.081 alunos. O percentual regional é maior que do Rio Grande do Sul, que tinha apenas 6,9% das matrículas em turno integral. No Brasil, o índice era de 14,4%.
Já no ensino médio, atendido em sua integralidade pelo Estado, apenas 2,16% dos estudantes acessavam a educação integral na região no ano passado. Conforme os dados do censo, eram 899 jovens, sendo que o total de matriculados totalizava 41.615. Em nível estadual, o total de atendimentos em turno integral é de 4,7%, ou seja, a região está abaixo da média gaúcha. O Rio Grande do Sul aqui amarga a segunda pior marca do Brasil, só à frente do Paraná, que atende 4,45% das matrículas do ensino médio em tempo integral. No Brasil, o percentual estava em 20,4%, alavancado principalmente pelos estados do Nordeste.
Na educação infantil é que se tem os melhores resultados na região, com 56% das crianças matriculadas atendidas em turno integral no ano passado, ou seja, 29.990 das 53.487.
*Colaborou: Mônica Pereira
Saiba mais
Em menos de seis meses, o Plano Nacional de Educação (PNE) completa dez anos. Criado pela Lei nº 13.005/2014, estipulou que o Brasil teria uma década para alcançar 20 metas que, somadas, mudariam a situação da educação do Brasil. Em especial, universalizando o acesso às crianças e jovens e ofertando maior qualidade de aprendizagem.
Próximo do prazo final, é unanimidade que o PNE não cumpriu o tema de casa. Tanto que o governo federal já prepara um novo PNE, que terá de repetir muitos dos propósitos que não foram cumpridos. Dentre os objetivos não alcançados, a meta 6 é uma das que está longe de sair do papel.
A meta 6 do PNE estabelece que, até 2024, o Brasil deve oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas públicas, de modo que atenda a, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica - que vai da educação infantil até o ensino médio.
Os dados do Censo Escolar 2022, divulgados em fevereiro pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que no Brasil apenas 6,9% das escolas públicas tinham entre 20% e 50% dos alunos matriculados em tempo integral. Além disso, 50,7% das escolas, o que equivale a 90.487 estabelecimentos, não possuíam nenhum estudante com jornada integral. O Conselho Nacional de Educação considera como turno integral a jornada a partir de sete horas diárias na escola.
Entre 39 municípios da região, os dados não são muito diferentes. O gargalo do poder público está na educação dos alunos maiores. O Censo Escolar listou 1.020 estabelecimentos públicos de ensino em 2022, que juntos somaram 248.619 matrículas. No ensino integral, cerca de 19,4% dos alunos.
No ensino fundamental eram 147.274 estudantes matriculados, sendo que 10,9% frequentavam o turno integral na rede pública, com a maioria em escolas municipais. Isso representa 16.081 alunos. O percentual regional é maior que do Rio Grande do Sul, que tinha apenas 6,9% das matrículas em turno integral. No Brasil, o índice era de 14,4%.
Já no ensino médio, atendido em sua integralidade pelo Estado, apenas 2,16% dos estudantes acessavam a educação integral na região no ano passado. Conforme os dados do censo, eram 899 jovens, sendo que o total de matriculados totalizava 41.615. Em nível estadual, o total de atendimentos em turno integral é de 4,7%, ou seja, a região está abaixo da média gaúcha. O Rio Grande do Sul aqui amarga a segunda pior marca do Brasil, só à frente do Paraná, que atende 4,45% das matrículas do ensino médio em tempo integral. No Brasil, o percentual estava em 20,4%, alavancado principalmente pelos estados do Nordeste.
Na educação infantil é que se tem os melhores resultados na região, com 56% das crianças matriculadas atendidas em turno integral no ano passado, ou seja, 29.990 das 53.487.
*Colaborou: Mônica Pereira