Neste sábado (21) completam-se 11 anos do desaparecimento da moradora de Portão, Beatriz Winck no Santuário de Aparecida, em São Paulo. No dia 21 de outubro de 2012, Beatriz, então com 78 anos, desapareceu durante uma excursão que realizava com o esposo, Delmar, e outros 30 turistas ao local.
Ela sumiu enquanto esperava o marido na porta de uma loja de velas. O que aconteceu com a idosa desde então segue sendo um grande mistério, que desafia a Polícia e a família.
Mesmo depois de tanto tempo, buscas seguem sendo feitas e pistas sobre possíveis paradeiros de dona Beatriz continuam chegando à família por meios como o site ondeestadonabeatriz.com.br, criado especificamente para divulgação dos desdobramentos do caso.
Através deste canal, surgiram informações que levaram equipes da Polícia e familiares a diferentes estados como Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Goiás. Nenhuma, até agora, levou a qualquer detalhe concreto sobre onde estaria e o que teria acontecido com Beatriz.
“Não tivemos mais novidades, mas confiamos na procura. Eu não desisti”, comenta o filho de Beatriz, João Carlos Winck. Segundo ele, a principal hipótese trabalhada pelos investigadores é de que Beatriz tenha subido por engano em um outro ônibus e levada para algum outro lugar. João, no entanto, refuta esta suspeita.
“Neste caso, ela teria tomado o lugar de outra pessoa. Alguém a teria visto no ônibus e posto para fora. Não acredito em desaparecimento. Penso que ela possa estar com algum problema de memória, sendo vítima de algum vigarista”, opina.
À espera por notícias sobre o paradeiro da esposa, também está Delmar Winck, que completará 93 anos no próximo dia 7 de novembro. A idade avançada e a saúde já fragilizada por causa de três AVCs não permitem a Delmar continuar sua campanha e mobilização de buscas por Beatriz. Conforme João, a família evita falar sobre o assunto com o patriarca.
Por meio de nota, a comunicação da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que o caso foi investigado pela Delegacia de Aparecida e relatado à Justiça em 27 de novembro de 2018.
“Após solicitação de novas diligências, a ocorrência foi encaminhada ao DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa). A 5ª Delegacia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas investiga o caso por meio de Procedimento de Investigação de Desaparecimento (PID) e segue realizando buscas para localizar a idosa. Qualquer informação que possa contribuir com o trabalho policial pode ser fornecida via Disque Denúncia (181)”, informa o texto.
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