Os ministros Paulo Pimenta (Secom) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), mais o presidente da Conab, Edegar Pretto, sobrevoaram nesta quarta-feira (6) os municípios do Vale do Taquari que ficaram devastados após a maior enchente na região desde 1941. A região já contabiliza ao menos três dezenas de mortes e o número ainda deve aumentar. Cidades como Muçum e Roca Sales estão destruídas.
A comitiva do governo federal também esteve em Lajeado, onde fica o QG das operações de resgate aos flagelados. Em coletiva de imprensa na Univates, os ministros garantiram que não faltarão recursos para a assistência às vítimas da enchente. Waldez Góes lembrou que, neste ano, na ocorrência de dois ciclones, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destinou R$ 280 milhões por meio de medida provisória para auxiliar os atingidos.
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“Já tem uma medida adotada pelo presidente Lula anteriormente. Temos recursos ainda desta medida provisória e, se for necessário ser emitida uma nova medida, assim o fará. O que Lula autorizou, tanto eu quanto o Pimenta, foi nos reportarmos ao governo do Estado, à população e às prefeituras que não faltarão recursos”, disse Waldez.
Nas redes sociais Lula postou que o governo está à disposição dos gaúchos. “Conversei há pouco com o governador Eduardo Leite e reforcei que o governo federal está à disposição para enfrentar essa crise. Além do chefe da Defesa Civil, Wolnei Barreiros, os ministros Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Waldez Goes (da Integração e Desenvolvimento Regional), estão no Rio Grande do Sul, e também estarão de prontidão o ministro da Defesa, José Múcio, e o vice-presidente Geraldo Alckmin”, disse o presidente.
Além do suporte às prefeituras para preenchimento de laudos e documentos visando a liberação de recursos, os ministros anunciaram medidas para o Vale do Taquari. O governador Eduardo Leite decretou estado de calamidade no Estado. Veja o que anunciou o governo federal para o Rio Grande do Sul:
– Liberação do uso de pessoal e equipamentos das Forças Armadas para auxílio nas cidades mais atingidas.
– Liberação do uso de pessoal e equipamentos da Polícia Rodoviária Federal para auxílio nas cidades mais atingidas.
– Orientação para as prefeituras na elaboração de laudos e demais documentos de decreto de emergência, de forma que a validação em Brasília aconteça no menor tempo possível.
– Envio de 5 mil cestas básicas por parte da Conab. O primeiro lote, de envio imediato, é de 3 mil cestas básicas.
– Unificação do calendário de pagamento do Bolsa Família, que começa no próximo dia 18 (a partir do momento em que a situação de emergência ou calamidade for reconhecida pela União).
– Antecipar parcela do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que corresponde a um salário mínimo (a partir do momento em que a situação de emergência ou calamidade for reconhecida pela União).
– Repasse de recursos extraordinários para os municípios (a partir do momento em que a situação de emergência ou calamidade for reconhecida pela União).
– Recursos pelo Fomento Rural, no valor de R$ 4,6 mil, a pequenos agricultores que tiveram perda na produção (a partir do momento em que a situação de emergência ou calamidade for reconhecida pela União).
– Liberação de recursos do FGTS para moradores de regiões atingidas pelos estragos.
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