A construção da RS-010 será incluída pelo governo no estudo das futuras concessões do Estado. Nesta sexta-feira (14), a Secretaria de Parcerias e Concessões (Separ), chefiada por Pedro Capeluppi, deve divulgar mais detalhes sobre o estudo, que tem prazo para ser concluído até o fim do ano.
No entanto, a Separ ainda não confirmou se a obra da nova estrada poderá entrar também em algum bloco de concessão. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o responsável pelo levantamento.
A Rodovia do Progresso terá 41,7 quilômetros, com custo estimado de R$ 1,73 bilhão e vai ligar Porto Alegre ao Vale do Sinos. A via terá dois segmentos: A – de Porto Alegre (BR-290) até Gravataí (RS-118) e B – de Gravataí a Campo Bom, na RS-239. O traçado foi apresentado pelo Piratini em março durante o Seminário de Mobilidade da Região Metropolitana, promovido pelo Grupo Sinos. O custo estimado para o projeto executivo é de R$ 15 milhões.
O governador Eduardo Leite, que participou do evento, defendeu a necessidade de melhorias de infraestrutura na região metropolitana porque vai gerar impacto na mobilidade de 5 milhões de habitantes, o que representa 44% da população gaúcha. No final de abril, o chefe do Executivo informou ainda que estava em análise a inclusão da construção da RS-010 no bloco 1 do programa de concessão rodoviária do Rio Grande do Sul.
Além disso, em junho, após o 1º Congresso Estadual de Infraestrutura da Federação de Entidades Empresariais do Estado (Federasul), a entidade entregou ao governo uma lista de obras prioritárias para o desenvolvimento do território gaúcho, que incluía a RS-010.
O traçado da RS-010 prevê passagem por Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Campo Bom, com início próximo ao posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) da RS-239. A primeira proposta de construção foi apresentada pelo Estado em 2002.
Em 2021, como apontou o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), estimava-se um tráfego de 18 mil veículos diários na RS-010, volume que em 15 anos deve ultrapassar 30 mil.
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