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Rio do Sinos segue em elevação em Campo Bom

Elevação é de aproximadamente dois centímetros a cada quatro horas na cidade, que já tem alguns pontos isolados de alagamento

Eduardo Amaral
Publicado em: 17/10/2023 às 17h:10 Última atualização: 18/10/2023 às 00h:39
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Campo Bom começou na tarde desta terça-feira (17) a sentir os efeitos da cheia do Rio do Sinos, consequência das chuvas que estão sob a região. Na Rua das Flores, parte do gramado da Associação Esportiva União foi tomado pela água. Situação semelhantes na Rua Prainha, que no meio da tarde já estava alagada, o que impedia o tráfego no local.

Rua que dá acesso à Prainha, em Campo Bom, está alagada | Jornal NH



Rua que dá acesso à Prainha, em Campo Bom, está alagada

Foto: Eduardo Amaral/GES-Especial

Até as 9 horas desta terça, o volume de chuvas na cidade totalizava 55.4 milímetros em 24 horas. No acumulado de outubro, já são 179.4 milímetros, acima da média histórica do mês, de acordo com o responsável pela Estação de Meteorologia do município, Nilson Wolff .

Conforme o governo municipal, o nível do Sinos era de 6,54m até o final da manhã. Com uma média de elevação de dois centímetros a cada quatro horas. A água, no entanto, não deve chegar a 7,20m nesta noite, ponto em que começa a transbordar, a se basear pelo atual ritmo de elevação do rio.

Segundo as estimativas da Defesa Civil, o volume do Sinos na cidade só deve ultrapassar o ponto de vazão durante a noite caso o volume de chuvas venha a aumentar e, então, acelerar o processo. O Ginásio Municipal está pronto para receber pessoas que venham a ficar desabrigadas.

Intransitável

Em Sapiranga, o ponto de atenção até o momento fica na Rua Presidente Kennedy, na localidade do Porto Palmeira, onde os veículos não estão circulando. Mesmo assim, ninguém precisou ser retirado de casa até o momento.

De acordo com a administração municipal, a Defesa Civil segue monitorando os pontos mais críticos e com risco de alagamento da cidade.

Situação nas rodovias

Já são nove trechos de rodovias com bloqueios totais ou parciais devido às chuvas em todo Estado. Na RS-165, entre os municípios de São Luiz Gonzaga e Rolador, no Noroeste do Estado, o rio Piraju transbordou e interrompeu o tráfego pela pista.

A RS-110 tem dois pontos com bloqueios, no quilômetro 81,5, em Jaquirana, na Serra, o trânsito foi totalmente interrompido devido queda de barreira e deslizamento de terra sobre a pista. No quilômetro 137, em Bom Jesus, a ponte está submersa devido à cheia do rio Pelotas, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Ainda na Serra, a ponte localizada no quilômetro 23 da RS-448, entre Farroupilha e Nova Roma do Sul está totalmente bloqueada devido ao transbordamento do Rio das Antas.

Região mais afetada pelas cheias de setembro, o Vale do Taquari tem dois pontos com bloqueio total. Em Cruzeiro do Sul, o quilômetro 40 da RS-130 teve o trânsito totalmente interrompido em razão da queda de cabeceira da ponte.

No Vale do Rio Pardo, a cidade de Venâncio Aires tem bloqueio parcial no quilômetro 37 da RS-130 devido a erosão na pista. Foi colocado isolamento para que veículos pesados não circulem no local.

No quilômetro 9 da VRS-851, bloqueio total na ponte do rio Carreiro. A ponte que se encontrava submersa está danificada.

Davido a um deslizamento de parte da pista do quilômetro 26 da RS-431, em São Valentim do Sul, na Serra, o fluxo está em meia pista no trecho.

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