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Imigração

Região de poliglotas graças à preservação das raízes

Hunsrik Plat-Taytx é falado e agora também escrito pelas famílias nas comunidades, que podem se orgulhar de falar uma língua oficial e reconhecida internacionalmente

Moacir Fritzen
Publicado em: 25/07/2020 às 05h:00 Última atualização: 17/10/2023 às 15h:06
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O Hunsrik Plat-Taytx predomina nas conversas da família Kunzler, de Santa Maria do Herval, unindo pelo menos três gerações | Jornal NH



O Hunsrik Plat-Taytx predomina nas conversas da família Kunzler, de Santa Maria do Herval, unindo pelo menos três gerações

Foto: Inézio Machado/GES

Ao percorrer os municípios da região – principalmente nas localidades do interior – colonizados por imigrantes alemães, um visitante pode ter a impressão de estar na Europa. Até hoje é possível testemunhar uma forma diferente de fala nas rodas de conversas, em celebrações religiosas, inclusive nas repartições públicas e nos estabelecimentos comerciais. Essa influência dos pioneiros ainda está presente no cotidiano das famílias e criou um diferencial: uma população de poliglotas.

O professor, historiador e escritor Martin Dreher diz que a vinda dos europeus ao Rio Grande do Sul fez com que surgisse uma forma de falar bem peculiar, pois muitas palavras foram adaptadas do português ao longo do tempo. “As pessoas falam Fakong para se referir a facão e Paranke para barranco”, exemplifica.

Essa forma típica de se expressar nos municípios daqui é chamada de “Plat Taytx” ou Hunsrik.

O Projeto Hunsrik-Plat Taytx ocorre desde 2004 e incentiva os falantes. “Criar a escrita foi o primeiro objetivo, pois a segunda língua mais falada no Brasil ainda não tinha uma grafia. Nosso projeto fez o registro da língua no Ethnologue, órgão da Unesco que cataloga todas as línguas do planeta e recebemos o registro HRX em dezembro de 2007 como Língua Germânica Viva da América do Sul”, explica a professora e coordenadora do projeto, Solange Hamester Johann, que foi convidada para Feiras do Livro, seminários e eventos em várias partes do mundo.

Significativa parcela dos habitantes ainda sente timidez ao se expressar e não tem noção da relevância dessa forma de comunicação verbal e que agora ganha a escrita. Cerca de 3 milhões de pessoas falam o idioma germânico no Brasil. São motivos de sobra para ter orgulho.

“Nossa língua tem mais de 1,5 mil anos de existência. Não é fantástico que tenha sobrevivido por tanto tempo? Apesar de tantos percalços, como proibições, migrações, novos ambientes, menosprezo, bullying”, destaca Solange.

Regras de escrita com base na fonética

O Hunsrik Plat-Taytx predomina nas conversas da família Kunzler, de Santa Maria do Herval, unindo pelo menos três gerações | Jornal NH



O Hunsrik Plat-Taytx predomina nas conversas da família Kunzler, de Santa Maria do Herval, unindo pelo menos três gerações

Foto: Inézio Machado/GES

Ao percorrer os municípios da região – principalmente nas localidades do interior – colonizados por imigrantes alemães, um visitante pode ter a impressão de estar na Europa. Até hoje é possível testemunhar uma forma diferente de fala nas rodas de conversas, em celebrações religiosas, inclusive nas repartições públicas e nos estabelecimentos comerciais. Essa influência dos pioneiros ainda está presente no cotidiano das famílias e criou um diferencial: uma população de poliglotas.

O professor, historiador e escritor Martin Dreher diz que a vinda dos europeus ao Rio Grande do Sul fez com que surgisse uma forma de falar bem peculiar, pois muitas palavras foram adaptadas do português ao longo do tempo. “As pessoas falam Fakong para se referir a facão e Paranke para barranco”, exemplifica.

Essa forma típica de se expressar nos municípios daqui é chamada de “Plat Taytx” ou Hunsrik.

O Projeto Hunsrik-Plat Taytx ocorre desde 2004 e incentiva os falantes. “Criar a escrita foi o primeiro objetivo, pois a segunda língua mais falada no Brasil ainda não tinha uma grafia. Nosso projeto fez o registro da língua no Ethnologue, órgão da Unesco que cataloga todas as línguas do planeta e recebemos o registro HRX em dezembro de 2007 como Língua Germânica Viva da América do Sul”, explica a professora e coordenadora do projeto, Solange Hamester Johann, que foi convidada para Feiras do Livro, seminários e eventos em várias partes do mundo.

Significativa parcela dos habitantes ainda sente timidez ao se expressar e não tem noção da relevância dessa forma de comunicação verbal e que agora ganha a escrita. Cerca de 3 milhões de pessoas falam o idioma germânico no Brasil. São motivos de sobra para ter orgulho.

“Nossa língua tem mais de 1,5 mil anos de existência. Não é fantástico que tenha sobrevivido por tanto tempo? Apesar de tantos percalços, como proibições, migrações, novos ambientes, menosprezo, bullying”, destaca Solange.

Os Kunzler falam em Plat-Taytx

O Hunsrik Plat-Taytx predomina nas conversas da família Kunzler, de Santa Maria do Herval, unindo pelo menos três gerações | Jornal NH



O Hunsrik Plat-Taytx predomina nas conversas da família Kunzler, de Santa Maria do Herval, unindo pelo menos três gerações

Foto: Inézio Machado/GES

Ao percorrer os municípios da região – principalmente nas localidades do interior – colonizados por imigrantes alemães, um visitante pode ter a impressão de estar na Europa. Até hoje é possível testemunhar uma forma diferente de fala nas rodas de conversas, em celebrações religiosas, inclusive nas repartições públicas e nos estabelecimentos comerciais. Essa influência dos pioneiros ainda está presente no cotidiano das famílias e criou um diferencial: uma população de poliglotas.

O professor, historiador e escritor Martin Dreher diz que a vinda dos europeus ao Rio Grande do Sul fez com que surgisse uma forma de falar bem peculiar, pois muitas palavras foram adaptadas do português ao longo do tempo. “As pessoas falam Fakong para se referir a facão e Paranke para barranco”, exemplifica.

Essa forma típica de se expressar nos municípios daqui é chamada de “Plat Taytx” ou Hunsrik.

O Projeto Hunsrik-Plat Taytx ocorre desde 2004 e incentiva os falantes. “Criar a escrita foi o primeiro objetivo, pois a segunda língua mais falada no Brasil ainda não tinha uma grafia. Nosso projeto fez o registro da língua no Ethnologue, órgão da Unesco que cataloga todas as línguas do planeta e recebemos o registro HRX em dezembro de 2007 como Língua Germânica Viva da América do Sul”, explica a professora e coordenadora do projeto, Solange Hamester Johann, que foi convidada para Feiras do Livro, seminários e eventos em várias partes do mundo.

Significativa parcela dos habitantes ainda sente timidez ao se expressar e não tem noção da relevância dessa forma de comunicação verbal e que agora ganha a escrita. Cerca de 3 milhões de pessoas falam o idioma germânico no Brasil. São motivos de sobra para ter orgulho.

“Nossa língua tem mais de 1,5 mil anos de existência. Não é fantástico que tenha sobrevivido por tanto tempo? Apesar de tantos percalços, como proibições, migrações, novos ambientes, menosprezo, bullying”, destaca Solange.

Prática desde a infância

O Hunsrik Plat-Taytx predomina nas conversas da família Kunzler, de Santa Maria do Herval, unindo pelo menos três gerações | Jornal NH



O Hunsrik Plat-Taytx predomina nas conversas da família Kunzler, de Santa Maria do Herval, unindo pelo menos três gerações

Foto: Inézio Machado/GES

Ao percorrer os municípios da região – principalmente nas localidades do interior – colonizados por imigrantes alemães, um visitante pode ter a impressão de estar na Europa. Até hoje é possível testemunhar uma forma diferente de fala nas rodas de conversas, em celebrações religiosas, inclusive nas repartições públicas e nos estabelecimentos comerciais. Essa influência dos pioneiros ainda está presente no cotidiano das famílias e criou um diferencial: uma população de poliglotas.

O professor, historiador e escritor Martin Dreher diz que a vinda dos europeus ao Rio Grande do Sul fez com que surgisse uma forma de falar bem peculiar, pois muitas palavras foram adaptadas do português ao longo do tempo. “As pessoas falam Fakong para se referir a facão e Paranke para barranco”, exemplifica.

Essa forma típica de se expressar nos municípios daqui é chamada de “Plat Taytx” ou Hunsrik.

O Projeto Hunsrik-Plat Taytx ocorre desde 2004 e incentiva os falantes. “Criar a escrita foi o primeiro objetivo, pois a segunda língua mais falada no Brasil ainda não tinha uma grafia. Nosso projeto fez o registro da língua no Ethnologue, órgão da Unesco que cataloga todas as línguas do planeta e recebemos o registro HRX em dezembro de 2007 como Língua Germânica Viva da América do Sul”, explica a professora e coordenadora do projeto, Solange Hamester Johann, que foi convidada para Feiras do Livro, seminários e eventos em várias partes do mundo.

Significativa parcela dos habitantes ainda sente timidez ao se expressar e não tem noção da relevância dessa forma de comunicação verbal e que agora ganha a escrita. Cerca de 3 milhões de pessoas falam o idioma germânico no Brasil. São motivos de sobra para ter orgulho.

“Nossa língua tem mais de 1,5 mil anos de existência. Não é fantástico que tenha sobrevivido por tanto tempo? Apesar de tantos percalços, como proibições, migrações, novos ambientes, menosprezo, bullying”, destaca Solange.

Disciplina e formação de professores

O Hunsrik Plat-Taytx predomina nas conversas da família Kunzler, de Santa Maria do Herval, unindo pelo menos três gerações | Jornal NH



O Hunsrik Plat-Taytx predomina nas conversas da família Kunzler, de Santa Maria do Herval, unindo pelo menos três gerações

Foto: Inézio Machado/GES

Ao percorrer os municípios da região – principalmente nas localidades do interior – colonizados por imigrantes alemães, um visitante pode ter a impressão de estar na Europa. Até hoje é possível testemunhar uma forma diferente de fala nas rodas de conversas, em celebrações religiosas, inclusive nas repartições públicas e nos estabelecimentos comerciais. Essa influência dos pioneiros ainda está presente no cotidiano das famílias e criou um diferencial: uma população de poliglotas.

O professor, historiador e escritor Martin Dreher diz que a vinda dos europeus ao Rio Grande do Sul fez com que surgisse uma forma de falar bem peculiar, pois muitas palavras foram adaptadas do português ao longo do tempo. “As pessoas falam Fakong para se referir a facão e Paranke para barranco”, exemplifica.

Essa forma típica de se expressar nos municípios daqui é chamada de “Plat Taytx” ou Hunsrik.

O Projeto Hunsrik-Plat Taytx ocorre desde 2004 e incentiva os falantes. “Criar a escrita foi o primeiro objetivo, pois a segunda língua mais falada no Brasil ainda não tinha uma grafia. Nosso projeto fez o registro da língua no Ethnologue, órgão da Unesco que cataloga todas as línguas do planeta e recebemos o registro HRX em dezembro de 2007 como Língua Germânica Viva da América do Sul”, explica a professora e coordenadora do projeto, Solange Hamester Johann, que foi convidada para Feiras do Livro, seminários e eventos em várias partes do mundo.

Significativa parcela dos habitantes ainda sente timidez ao se expressar e não tem noção da relevância dessa forma de comunicação verbal e que agora ganha a escrita. Cerca de 3 milhões de pessoas falam o idioma germânico no Brasil. São motivos de sobra para ter orgulho.

“Nossa língua tem mais de 1,5 mil anos de existência. Não é fantástico que tenha sobrevivido por tanto tempo? Apesar de tantos percalços, como proibições, migrações, novos ambientes, menosprezo, bullying”, destaca Solange.

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