TEMPESTADES NA REGIÃO
Raio histórico? Descarga elétrica atinge torre telefônica em Taquara e causa transtornos; entenda
Cidade do Vale do Paranhana não foi a única afetada por um fenômeno como esse. Saiba mais
Última atualização: 18/10/2023 00:37
Um raio considerado histórico atingiu uma torre telefônica em Taquara na segunda (16), durante uma tempestade. E ele não foi o único do Estado a causar danos. No decorrer do dia, a Casa de Bombas de São Leopoldo foi paralisada após ser atingida por uma descarga elétrica.
Na cidade do Vale do Paranhana, o raio afetou a central telefônica e deixou os contatos da Secretaria de Saúde de Taquara indisponíveis. A sede administrativa, assim como as unidades básicas de saúde, ficaram sem o canal de comunicação por tempo indeterminado. A população teve que contatar os locais de atendimento pelo WhatsApp, segundo a pasta. Nesta terça-feira (17), as linhas já voltaram ao normal, de acordo com a Defesa Civil.
A descarga elétrica foi denominada como histórica pelo responsável do Observatório Espacial Heller & Jung, professor Carlos Fernando Jung, por ter atingido pela primeira vez a antiga torre CRT, localizada no Morro da Cruz. Segundo ele, a estrutura existe há no mínimo 40 anos e "nunca ninguém viu ou registrou um raio cair nela".
A torre foi atingida por volta das 11h58 e pode ser vista em vídeo, que capturou mais de 500 descargas na manhã de segunda.
Nesta terça (17), a cidade ainda sofre com as chuvas. Segundo a Defesa Civil de Taquara, o nível do Rio dos Sinos está subindo lentamente e já causa danos no bairro Empresa, onde são registrados alagamentos.
"Há a possibilidade de haver remoções de moradores na Rua Lima nas próximas horas. O monitoramento do volume de água está sendo feito constantemente no município", informou. Conforme a pasta, o Sinos está em 5,08m por volta das 14h30 e já havia subido 45 centímetros nas últimas horas.
Há a possibilidade de que moradores tenham que deixar suas casas por conta de alagamentos, principalmente no bairro Empresa. As autoridades afirmam que já estão a postos para caso haja a necessidade de remover a população de bairros afetados.