A estação mais fria do ano está chegando ao fim. Desde que começou, o inverno teve episódios de frio intenso de curta duração, enquanto, em boa parte do tempo, registrou temperatura acima da média para o período.
“Seria necessário um mês de agosto excepcionalmente frio para compensar as anomalias positivas dos dois primeiros meses da estação e trazer a temperatura para valores mais perto da climatologia histórica”, explica a meteorologista da MetSul Estael Sias.
No entanto, a projeção é que as próximas semanas sejam de temperaturas acima a muito acima da média. Os mapas do modelo europeu mostram que a tendência é de elevação dos termômetros na maior parte do Brasil até o começo de setembro – o que não quer dizer que não vai fazer frio. Há possibilidade de períodos temperaturas mais baixas na segunda metade de agosto e na primeira quinzena do mês seguinte. Porém, os episódios serão de curta duração.
Segundo a meteorologista, historicamente, quando há El Niño como neste ano, existe a possibilidade de uma incursão tardia de ar frio mais forte em setembro. O modelo climático norte-americano aponta o ingresso do fenômeno na primeira quinzena, mas somente mais perto da data é possível determinar a intensidade da massa de ar frio.
Resumidamente, Estael esclarece que a tendência até o fim do inverno – seja o climatológico, que teve se encerra no último dia de agosto, ou o astronômico, que termina em 23 de setembro – “é a manutenção do padrão que se viu ate o momento, com predomínio de dias com temperatura perto ou acima da média e poucos abaixo da climatologia histórica”.
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